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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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as palavras, testemunhando-Lhe as obras, até que, não obstante a humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu ambiente, e a oposição<br />

dos sacerdotes e do povo, foram capazes <strong>de</strong> se unir a Pedro no testemunho: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus<br />

vivo.” Chegou então o momento para correr o véu que ocultava o futuro. “Des<strong>de</strong> então começou <strong>Jesus</strong> a<br />

mostrar aos discípulos que convinha ir a Jerusalém, e pa<strong>de</strong>cer muito dos anciãos, e dos principais dos<br />

sacerdotes, dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”. Mateus 16:21. Mudos <strong>de</strong> angústia e espanto<br />

escutaram os discípulos. Cristo aceitara o reconhecimento, <strong>por</strong> parte <strong>de</strong> Pedro, <strong>de</strong> Sua filiação <strong>de</strong> Deus; e agora<br />

Suas palavras, indicativas dos sofrimentos e da morte que O aguardavam, pareciam incompreensíveis.<br />

Pedro não se pô<strong>de</strong> conter. Tomando o Mestre à parte, como a querer subtraí-Lo à impen<strong>de</strong>nte<br />

con<strong>de</strong>nação, exclamou: “Senhor, tem compaixão <strong>de</strong> Ti; <strong>de</strong> [293] modo nenhum Te acontecerá isso”. Mateus<br />

16:22. Pedro amava seu Senhor; mas <strong>Jesus</strong> não o louvou <strong>por</strong> assim manifestar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> O proteger contra<br />

o sofrimento. As palavras <strong>de</strong> Pedro não eram <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a ajudar e consolar <strong>Jesus</strong> na gran<strong>de</strong> prova que estava<br />

diante dEle. Não estavam em harmonia com o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong> graça para com o mundo perdido, nem a<br />

lição <strong>de</strong> sacrifício que <strong>Jesus</strong> viera ensinar com Seu próprio exemplo.<br />

Pedro não <strong>de</strong>sejava ver a cruz na obra <strong>de</strong> Cristo. A impressão que suas palavras haviam <strong>de</strong> causar, era<br />

inteiramente contrária à que Cristo <strong>de</strong>sejava produzir no espírito <strong>de</strong> Seus seguidores, e o Salvador foi<br />

compelido a proferir uma das mais severas repreensões que já Lhe caíram dos lábios: “Para trás <strong>de</strong> Mim,<br />

Satanás, que Me serves <strong>de</strong> escândalo; <strong>por</strong>que não compreen<strong>de</strong>s as coisas que são <strong>de</strong> Deus, mas só as que são<br />

dos homens”. Mateus 16:23. Satanás buscava <strong>de</strong>sanimar a <strong>Jesus</strong> e <strong>de</strong>sviá-Lo <strong>de</strong> Sua missão; e Pedro, em seu<br />

cego amor, estava sendo o <strong>por</strong>ta-voz da tentação. O príncipe das trevas fora o autor do pensamento. Por trás<br />

daquele impulsivo apelo, achava-se sua instigação. No <strong>de</strong>serto Satanás oferecera a Cristo o domínio do mundo,<br />

sob a condição <strong>de</strong> abandonar a vereda da humilhação e do sacrifício. Apresentava agora a mesma tentação ao<br />

discípulo <strong>de</strong> Cristo. Estava procurando fazer Pedro fixar o olhar na glória terrestre, para que não visse a cruz<br />

a que o Salvador lhe <strong>de</strong>sejava atrair os olhos. E, <strong>por</strong> intermédio <strong>de</strong> Pedro, Satanás novamente insistia na<br />

tentação contra <strong>Jesus</strong>.<br />

Mas Ele não lhe <strong>de</strong>u ouvidos; pensava no discípulo. Satanás interpusera-se entre Pedro e seu Mestre,<br />

para que o coração do discípulo não fosse tocado ante a visão da humilhação <strong>de</strong> Cristo <strong>por</strong> ele. As palavras <strong>de</strong><br />

Cristo foram dirigidas, não a Pedro, mas àquele que o estava tentando separar do Re<strong>de</strong>ntor. “Para trás <strong>de</strong> Mim,<br />

Satanás”. Mateus 16:23. Não te continues a inter<strong>por</strong> entre Mim e Meu errado servo. Deixa-Me estar face a<br />

face com Pedro, para que lhe possa revelar o ministério do Meu amor. Foi para Pedro uma lição amarga, lição<br />

que não apren<strong>de</strong>u senão vagarosamente, essa <strong>de</strong> que a estrada <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> na Terra se estendia através <strong>de</strong> agonias<br />

e humilhações. O discípulo recuava da comunhão com o Senhor nos sofrimentos. Mas no ardor da fornalha<br />

havia ele <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir-lhe as bênçãos. Muito tempo <strong>de</strong>pois, quando sua figura ativa se achava curvada ao peso<br />

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