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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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era o maior dos pecadores, e torná-Lo objeto <strong>de</strong> abominação. Os que escarneciam <strong>de</strong> Cristo, enquanto pendia<br />

da cruz, estavam possuídos do espírito do primeiro gran<strong>de</strong> rebel<strong>de</strong>. Ele os enchia <strong>de</strong> vis e aborrecíveis<br />

expressões. Inspirava-lhes as zombarias. Com tudo isso, <strong>por</strong>ém, nada ganhou. Houvesse-se podido achar um<br />

só pecado em Cristo, tivesse Ele num particular que fosse cedido a Satanás para escapar à horrível tortura, e o<br />

inimigo <strong>de</strong> Deus e do homem teria triunfado.<br />

Cristo inclinou a cabeça e expirou, mas manteve firme a Sua fé em Deus, e a Sua submissão a Ele. “E<br />

ouvi uma gran<strong>de</strong> voz no Céu, que dizia: Agora chegada está a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e<br />

o po<strong>de</strong>r do Seu Cristo; <strong>por</strong>que já o acusador <strong>de</strong> nossos irmãos é <strong>de</strong>rribado, o qual diante do nosso Deus os<br />

acusava <strong>de</strong> dia e <strong>de</strong> noite”. Apocalipse 12:10. Satanás viu que estava <strong>de</strong>smascarado. Sua administração foi<br />

exposta perante os anjos não caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando o sangue<br />

do Filho <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>sarraigouse Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita.<br />

Qualquer que fosse a atitu<strong>de</strong> que tomasse, não mais podia esperar os anjos ao virem das cortes celestiais, nem<br />

perante eles acusar os irmãos <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong> terem vestes <strong>de</strong> trevas e contaminação <strong>de</strong> pecado. Estavam rotos os<br />

últimos laços <strong>de</strong> simpatia entre Satanás e o mundo celestial. Todavia, Satanás não foi então <strong>de</strong>struído.<br />

Os anjos não perceberam, nem mesmo aí, tudo quanto se achava envolvido no gran<strong>de</strong> conflito. Os<br />

princípios em jogo <strong>de</strong>viam ser mais plenamente revelados. E <strong>por</strong> amor do homem, <strong>de</strong>via continuar a existência<br />

<strong>de</strong> Satanás. O homem, bem como os anjos, <strong>de</strong>via ver o contraste entre o Príncipe da Luz e o das trevas.<br />

Cumpria-lhes escolher a quem servir. No início do gran<strong>de</strong> conflito, <strong>de</strong>clarara Satanás que a lei divina não podia<br />

ser obe<strong>de</strong>cida, que a justiça era incompatível com a mise ricórdia, e que, fosse a lei violada, impossível seria<br />

ao pecador ser perdoado. Cada pecado <strong>de</strong>via receber seu castigo, argumentava Satanás; e se Deus abrandasse<br />

o castigo do pecado, não seria um Deus <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> e justiça. Quando o homem violou a lei divina, e Lhe<br />

<strong>de</strong>sprezou a vonta<strong>de</strong>, Satanás exultou. Estava provado, <strong>de</strong>clarou, que a lei não podia ser obe<strong>de</strong>cida; o homem<br />

não podia ser perdoado. Por haver sido banido do Céu, <strong>de</strong>pois da rebelião, pretendia que a raça humana <strong>de</strong>vesse<br />

ser para sempre excluída do favor divino. O Senhor não podia ser justo, argumentava, e ainda mostrar<br />

misericórdia ao pecador.<br />

Mas mesmo como pecador, achava-se o homem, para com Deus, em posição diversa da <strong>de</strong> Satanás.<br />

Lúcifer pecara, no Céu, em face da glória divina. A ele, como a nenhum outro ser criado, se revelou o amor<br />

<strong>de</strong> Deus. Compreen<strong>de</strong>ndo o caráter do Senhor, conhecendoLhe a bonda<strong>de</strong>, preferiu Satanás seguir sua própria<br />

vonta<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e egoísta. Essa escolha foi <strong>de</strong>cisiva. Nada mais havia que Deus pu<strong>de</strong>sse fazer para o<br />

salvar. O homem, <strong>por</strong>ém, foi enganado; obscureceu-se-lhe o espírito pelo sofisma <strong>de</strong> Satanás. A altura e a<br />

profundida<strong>de</strong> do amor divino, não as conhecia o homem. Para ele, havia esperança no conhecimento do amor<br />

<strong>de</strong> Deus. ContemplandoLhe o caráter, podia ser novamente atraído para Ele. Por meio <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, foi a<br />

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