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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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presença. Os que atravessaram o lago com <strong>Jesus</strong> contaram tudo quanto suce<strong>de</strong>ra na noite anterior; seu perigo<br />

na tempesta<strong>de</strong>, e <strong>de</strong> como o vento e o mar se haviam aquietado.<br />

Suas palavras, <strong>por</strong>ém, não produziram efeito. Aterrorizado, o povo aglomerava-se em volta <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>,<br />

pedindo-Lhe que Se afastasse <strong>de</strong>les, e concordou, tomando imediatamente o barco para a outra margem. O<br />

povo <strong>de</strong> Gergesa tinha diante <strong>de</strong> si o vivo testemunho do po<strong>de</strong>r e misericórdia <strong>de</strong> Cristo. Viam os homens a<br />

quem fora restituída a razão; mas atemorizavam-se tanto com o risco para seus interesses terrestres, que Aquele<br />

que vencera perante seus olhos o príncipe das trevas foi tratado como intruso, e o Dom do Céu <strong>de</strong>spedido <strong>de</strong><br />

suas <strong>por</strong>tas. Não temos a o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos <strong>de</strong>sviar da pessoa <strong>de</strong> Cristo como aconteceu aos gergesenos; há,<br />

<strong>por</strong>ém, ainda muitos que Lhe recusam obe<strong>de</strong>cer a palavra, <strong>por</strong> isso que a obediência representaria o sacrifício<br />

<strong>de</strong> algum interesse mundano. Para que Sua presença não ocasione perda financeira, rejeitam-Lhe muitos a<br />

graça e afugentam <strong>de</strong> si o Seu Espírito. Muito diverso, todavia, foi o sentimento dos restabelecidos<br />

en<strong>de</strong>moninhados. Desejavam a companhia <strong>de</strong> seu Libertador.<br />

Em Sua presença, sentiam-se seguros contra os <strong>de</strong>mônios que lhes haviam atormentado a existência e<br />

arruinado a varonilida<strong>de</strong>. Quando <strong>Jesus</strong> ia para tomar o barco, mantiveram-se bem perto dEle, ajoelharamse-<br />

Lhe aos pés, e rogaram que os <strong>de</strong>ixasse estar sempre ao Seu lado, para que sempre O pu<strong>de</strong>ssem ouvir. Mas<br />

<strong>Jesus</strong> lhes mandou que fossem para casa e contassem quão gran<strong>de</strong>s coisas o Senhor fizera <strong>por</strong> eles. Ali estava<br />

para eles uma obra a realizar — ir para um lar pagão, e contar as bênçãos que haviam recebido <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Foilhes<br />

duro separar-se do Salvador. Gran<strong>de</strong>s dificulda<strong>de</strong>s os ro<strong>de</strong>ariam, <strong>por</strong> certo, no convívio com seus patrícios<br />

pagãos. E seu longo isolamento da socieda<strong>de</strong> parecia torná-los inaptos para a obra que Ele lhes indicara.<br />

Mas assim que <strong>Jesus</strong> lhes apontou o <strong>de</strong>ver, prontificaramse a cumpri-lo. Não somente à sua casa e aos<br />

vizinhos falaram acerca <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>; mas foram através <strong>de</strong> Decápolis, <strong>de</strong>clarando <strong>por</strong> toda parte Seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

salvar, e <strong>de</strong>screvendo como os libertara dos <strong>de</strong>mônios. Assim fazendo, era maior a bênção que recebiam do<br />

que se, para seu próprio benefício apenas houvessem permanecido em Sua presença. É em trabalhar para<br />

difundir as boas-novas <strong>de</strong> salvação, que somos levados para perto do Salvador. Os dois curados possessos<br />

foram os primeiros missionários enviados <strong>por</strong> Cristo a pregar o evangelho na região <strong>de</strong> Decápolis. Só <strong>por</strong><br />

poucos momentos tinham esses homens tido o privilégio <strong>de</strong> escutar os ensinos <strong>de</strong> Cristo. Nem um dos sermões<br />

<strong>de</strong> Seus lábios lhes caíra jamais ao ouvido.<br />

Não podiam ensinar o povo, como os discípulos, que se achavam diariamente com Cristo, estavam no<br />

caso <strong>de</strong> fazer. Apresentavam, <strong>por</strong>ém, em si mesmos o testemunho <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> era o Messias. Podiam dizer o<br />

que sabiam; o que eles próprios tinham visto e ouvido, e experimentado do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Cristo. É o que a todo<br />

aquele cujo coração foi tocado pela graça <strong>de</strong> Deus, é dado fazer. João, o discípulo amado, escreveu: “O que<br />

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