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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>por</strong>fiando <strong>por</strong> avivar a centelha da vida numa igreja quase a perecer! Quantas igrejas são cuidadas como<br />

ovelhas enfermas, pelos que <strong>de</strong>viam estar buscando a ovelha perdida! E todo o tempo milhões e milhões estão<br />

perecendo sem Cristo. O amor divino moveu-se a suas insondáveis profundida<strong>de</strong>s em favor dos homens, e os<br />

anjos maravilham-se <strong>de</strong> ver nos objetos <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong> amor uma gratidão meramente superficial.<br />

Os anjos pasmam <strong>de</strong> quão limitada é a apreciação que o homem tem do amor <strong>de</strong> Deus. O Céu se indigna<br />

ante a negligência manifestada para com a alma dos homens. Queremos saber como Cristo o consi<strong>de</strong>ra? Como<br />

sentiria um pai, uma mãe, soubessem eles que, estando seu filho perdido no frio e na neve, fora <strong>de</strong>s<strong>de</strong>nhado e<br />

<strong>de</strong>ixado a perecer pelos que o po<strong>de</strong>riam haver salvado? Não ficariam terrivelmente ofendidos, furiosamente<br />

indignados? Não os acusariam com uma ira tão ar<strong>de</strong>nte como suas lágrimas, tão intensa como seu amor? Os<br />

sofrimentos <strong>de</strong> cada homem são os sofrimentos <strong>de</strong> um filho <strong>de</strong> Deus, e os que não esten<strong>de</strong>m a mão em socorro<br />

<strong>de</strong> seus semelhantes quase a perecer, provocam-Lhe a justa ira. Esta é a ira do Cor<strong>de</strong>iro. Aos que professam<br />

ser companheiros <strong>de</strong> Cristo, e todavia se têm mostrado indiferentes às necessida<strong>de</strong>s dos semelhantes, <strong>de</strong>clarará<br />

Ele no gran<strong>de</strong> dia do Juízo: “Não sei <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vós sois; apartai-vos <strong>de</strong> Mim, vós todos os que praticais a<br />

iniqüida<strong>de</strong>”. Lucas 13:27.<br />

Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes <strong>de</strong>lineou a obra, mas <strong>de</strong>u-lhes a mensagem.<br />

Ensinai o povo, disse, “a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado”. Os discípulos <strong>de</strong>viam ensinar o<br />

que Cristo ensinara. O que Ele falara, não só em pessoa, mas através <strong>de</strong> todos os profetas e mestres do Antigo<br />

Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões<br />

dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis or<strong>de</strong>nadas <strong>por</strong> autorida<strong>de</strong> eclesiástica se acha<br />

incluída na comissão. Nenhuma <strong>de</strong>ssas têm os servos <strong>de</strong> Cristo <strong>de</strong> ensinar. “A lei e os profetas” com a narração<br />

<strong>de</strong> Suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome<br />

<strong>de</strong> Cristo é-lhes senha, distintivo, traço <strong>de</strong> união, autorida<strong>de</strong> para seu modo <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r, bem como fonte <strong>de</strong><br />

êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dEle há <strong>de</strong> ser reconhecida em Seu reino. O evangelho <strong>de</strong>ve ser<br />

apresentado, não como uma teoria sem vida, mas como uma força viva para transformar o caráter. Deus <strong>de</strong>seja<br />

que os que recebem Sua graça sejam testemunhas do po<strong>de</strong>r da mesma.<br />

Aceita francamente aqueles cuja maneira <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r mais ofensiva Lhe tem sido; quando se<br />

arrepen<strong>de</strong>m, comunica-lhes Seu divino Espírito, coloca-os nos mais altos postos <strong>de</strong> confiança e envia-os ao<br />

acampamento dos <strong>de</strong>sleais, para Lhe proclamar a ilimitada misericórdia. Quer que Seus servos dêem<br />

testemunho <strong>de</strong> que, mediante Sua graça, po<strong>de</strong>m os homens possuir caráter semelhante ao <strong>de</strong> Cristo e regozijarse<br />

na certeza <strong>de</strong> Seu gran<strong>de</strong> amor. Quer que testifiquemos <strong>de</strong> que Ele não po<strong>de</strong> ficar satisfeito, enquanto a raça<br />

humana não for reavida e reintegrada em seus santos privilégios <strong>de</strong> filhos e filhas <strong>de</strong> Deus. Em Cristo se<br />

resumem a ternura do pastor, a afeição do pai e a incomparável graça do compassivo Salvador. Apresenta Suas<br />

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