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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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livramento. A fé se lhe fortalece no coração. Aproximase mais e mais ainda da multidão reunida. As restrições<br />

que lhe são impostas, a segurança do povo e o temor com que todos o olhavam, tudo foi esquecido. Pensa tãosomente<br />

na bendita esperança da cura. Esse doente oferece um repugnante espetáculo. A moléstia fizera<br />

terríveis incursões, e é horrível ver-se-lhe o corpo em <strong>de</strong>composição. Ao avistá-lo, o povo recua apavorado.<br />

Comprimem-se uns contra os outros, a fim <strong>de</strong> escapar-lhe ao contato.<br />

Alguns tentam impedi-lo <strong>de</strong> se aproximar <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, mas em vão. Ele não os vê nem os ouve. Suas<br />

expressões <strong>de</strong> repugnância não o atingem. Vê unicamente o Filho <strong>de</strong> Deus. Não escuta senão a voz que<br />

comunica vida ao moribundo. Avançando para <strong>Jesus</strong>, atira-se-Lhe aos pés com o grito: “Senhor, se quiseres,<br />

po<strong>de</strong>s tornar-me limpo.” <strong>Jesus</strong> replicou: “Quero: sê limpo”. Mateus 8:2, 3. E pôs-lhe a mão em cima. Operouse<br />

imediatamente uma transformação no leproso. Sua carne tornou-se sã, os nervos sensíveis, firmes os<br />

músculos. A aspereza e escamosida<strong>de</strong> peculiares à lepra, <strong>de</strong>sapareceram, sendo substituídas <strong>por</strong> suave<br />

colorido, como o da pele <strong>de</strong> uma saudável criança. <strong>Jesus</strong> recomendou ao homem que não divulgasse a obra<br />

que realizara, mas fosse imediatamente apresentar-se com uma oferta no templo. Essa oferta não podia ser<br />

aceita enquanto os sacerdotes não examinassem o homem, <strong>de</strong>clarando-o inteiramente livre da moléstia.<br />

Embora <strong>de</strong> má vonta<strong>de</strong> para realizar esse serviço, não se podiam eximir ao exame e <strong>de</strong>cisão do caso.<br />

As palavras da Escritura mostram com que força Cristo advertiu o homem quanto à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

silêncio e ação pronta. “E advertindo-o severamente, logo o <strong>de</strong>spediu. E disse-lhe: Olha, não digas nada a<br />

ninguém; <strong>por</strong>ém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés <strong>de</strong>terminou, para lhes<br />

servir <strong>de</strong> testemunho”. Mateus 1:43, 44. Houvessem os sacerdotes sabido os fatos concernentes à cura do<br />

leproso, e seu ódio para com Cristo os teria levado a dar sentença <strong>de</strong>sonesta. <strong>Jesus</strong> queria que o homem se<br />

apresentasse no templo antes que qualquer rumor acerca do milagre chegasse aos ouvidos <strong>de</strong>les. Assim se<br />

po<strong>de</strong>ria obter uma <strong>de</strong>cisão imparcial, sendo ao leproso purificado permitido mais uma vez unir-se com a<br />

família e os amigos. Tinha Cristo ainda outros intuitos ao recomendar silêncio ao homem. O Salvador sabia<br />

que Seus inimigos estavam sempre buscando limitar-Lhe a obra, e <strong>de</strong>sviar dEle o povo. Sabia que, se a cura<br />

do leproso fosse propalada, outras vítimas <strong>de</strong>ssa terrível doença haviam <strong>de</strong> aglomerar-se em volta dEle, e então<br />

ergueriam o brado <strong>de</strong> que o povo se contaminaria pelo contato com elas. Muitos dos leprosos não empregariam<br />

o dom da saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> modo a torná-la uma bênção para si mesmos e para outros.<br />

E, atraindo a Si os leprosos, acusá-Lo-iam <strong>de</strong> estar violando as restrições da lei ritual. E assim seria<br />

prejudicada Sua obra quanto à pregação do evangelho. O acontecimento justificava a advertência <strong>de</strong> Cristo.<br />

Uma multidão <strong>de</strong> gente presenciara a cura do leproso, e estavam ansiosos <strong>de</strong> ouvir a <strong>de</strong>cisão dos sacerdotes.<br />

Quando o homem voltou para os amigos, gran<strong>de</strong> foi o <strong>de</strong>spertamento. Não obstante a precaução <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, o<br />

homem não fez esforço nenhum para ocultar a cura. Na verda<strong>de</strong>, impossível teria sido escondê-la, mas o<br />

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