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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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palavras <strong>de</strong> Satanás; todavia, foi ouvido o mudo apelo do coração. Nenhum grito <strong>de</strong> uma pessoa em<br />

necessida<strong>de</strong>, embora <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser expresso em palavras, ficará <strong>de</strong>satendido. Os que consentirem em entrar com<br />

o Deus do Céu num concerto, não serão <strong>de</strong>ixados entregues ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Satanás, ou às fraquezas <strong>de</strong> sua própria<br />

natureza. São convidados pelo Salvador: “Que se apo<strong>de</strong>re da Minha força, e faça paz comigo; sim, que faça<br />

paz comigo”. Isaías 27:5. Os espíritos das trevas hão <strong>de</strong> combater pela pessoa que uma vez lhes caiu sob o<br />

domínio, mas anjos <strong>de</strong> Deus hão <strong>de</strong> conten<strong>de</strong>r <strong>por</strong> aqueles com predominante po<strong>de</strong>r. Diz o Senhor: “Tirar-seia<br />

a presa ao valente? Ou escapariam os legalmente presos? [...] Assim diz o Senhor: Por certo que os presos<br />

se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; <strong>por</strong>que Eu conten<strong>de</strong>rei com os que conten<strong>de</strong>m contigo, e os<br />

teus filhos Eu remirei”. Isaías 49:24, 25.<br />

Enquanto todos na sinagoga ainda se achavam sob o domínio do espanto. <strong>Jesus</strong> retirou-Se para a casa<br />

<strong>de</strong> Pedro, a fim <strong>de</strong> repousar um pouco. Mas também ali baixara uma sombra. A mãe da esposa <strong>de</strong> Pedro jazia<br />

enferma, presa <strong>de</strong> “muita febre”. <strong>Jesus</strong> repreen<strong>de</strong>u a moléstia, e a doente ergueu-se, e aten<strong>de</strong>u às necessida<strong>de</strong>s<br />

do Mestre e dos discípulos. Por toda Cafarnaum, logo se espalharam as novas da obra <strong>de</strong> Cristo. O povo, <strong>por</strong><br />

temor dos rabis, não ousou ir em busca <strong>de</strong> cura durante o sábado; mas assim que o Sol se ocultou no horizonte,<br />

notou-se gran<strong>de</strong> agitação. Das casas <strong>de</strong> famílias, das lojas, das praças, afluíam os habitantes para a humil<strong>de</strong><br />

morada em que <strong>Jesus</strong> Se abrigara. Os enfermos eram levados em leitos, ou apoiados em bordões, ou ajudados<br />

<strong>por</strong> amigos arrastavam-se <strong>de</strong>bilmente à presença do Salvador.<br />

Durante horas a fio vinham e voltavam; pois ninguém sabia se o dia seguinte ainda encontraria o<br />

Médico entre eles. Nunca antes fora Cafarnaum espetáculo <strong>de</strong> um dia como esse. O espaço enchia-se <strong>de</strong> vozes<br />

<strong>de</strong> triunfo e aclamações pela libertação. O Salvador regozijava-Se no regozijo que produzira. Ao testemunhar<br />

os sofrimentos dos que tinham ido ter com Ele, o coração movera-se-Lhe <strong>de</strong> simpatia e alegrou-Se em Seu<br />

po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> restaurá-los à saú<strong>de</strong> e felicida<strong>de</strong>. Enquanto o último enfermo não foi curado, <strong>Jesus</strong> não cessou <strong>de</strong><br />

trabalhar. Ia alta a noite quando a multidão partiu e o silêncio baixou sobre o lar <strong>de</strong> Simão. Passara o longo<br />

dia, cheio <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, e <strong>Jesus</strong> procurou repouso. Mas, estando a cida<strong>de</strong> ainda imersa no sono, o Salvador<br />

“levantando-Se alta madrugada, saiu, e foi para um lugar <strong>de</strong>serto, e ali orava”.<br />

Assim se passavam os dias na vida terrestre <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Muitas vezes <strong>de</strong>spedia os discípulos, a fim <strong>de</strong><br />

visitarem o lar e repousar; mas resistia-lhes brandamente aos esforços para O afastar <strong>de</strong> Seus labores. O dia<br />

todo labutava Ele, ensinando o ignorante, curando o enfermo, dando vista ao cego, alimentando a multidão; e<br />

na vigília da noite, ou cedo <strong>de</strong> manhã, saía para o santuário das montanhas, em busca <strong>de</strong> comunhão com Seu<br />

Pai. Passava <strong>por</strong> vezes a noite inteira a orar e meditar, voltando ao raiar do dia ao Seu trabalho entre o povo.<br />

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