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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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eterno. Através <strong>de</strong> con<strong>de</strong>scendências sensuais, busca ele apagar todo traço <strong>de</strong> semelhança com Deus. As<br />

irrefreadas satisfações da inclinação natural e a conseqüente enfermida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>gradação que existiam ao tempo<br />

do primeiro advento <strong>de</strong> Cristo, dominarão <strong>de</strong> novo, com intensida<strong>de</strong> agravada, antes <strong>de</strong> Sua segunda vinda.<br />

Cristo <strong>de</strong>clara que as condições do mundo serão como nos dias anteriores ao dilúvio, e como em Sodoma e<br />

Gomorra.<br />

Todas as imaginações dos pensamentos do coração serão más continuamente. Vivemos mesmo ao<br />

limiar daquele terrível tempo, e a nós convém a lição do jejum do Salvador. Unicamente pela inexprimível<br />

angústia su<strong>por</strong>tada <strong>por</strong> Cristo po<strong>de</strong>mos avaliar o mal da irrefreada satisfação própria. Seu exemplo nos <strong>de</strong>clara<br />

que nossa única esperança <strong>de</strong> vida eterna, é manter os apetites e paixões sob sujeição à vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. Em<br />

nossa própria força, é-nos impossível escapar aos clamores <strong>de</strong> nossa natureza caída. Satanás trar-nos-á<br />

tentações <strong>por</strong> esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza<br />

hereditária e, <strong>por</strong> suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo<br />

terreno que <strong>de</strong>vemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é <strong>de</strong> Sua vonta<strong>de</strong><br />

que fiquemos <strong>de</strong>svantajosamente colocados no conflito com Satanás. Não quer que fiquemos intimidados nem<br />

<strong>de</strong>sfalecidos pelos assaltos da serpente.<br />

“Ten<strong>de</strong> bom ânimo”, diz Ele, “Eu venci o mundo”. João 16:33. O que está lutando contra o po<strong>de</strong>r do<br />

apetite olhe ao Salvador, no <strong>de</strong>serto da tentação. Veja-O em Sua angústia na cruz, ao exclamar: “Tenho se<strong>de</strong>”!<br />

João 19:28. Ele resistiu a tudo quanto nos é possível su<strong>por</strong>tar. Sua vitória é nossa. <strong>Jesus</strong> repousava na sabedoria<br />

e força <strong>de</strong> Seu Pai celeste. Declara: “O Senhor Jeová Me ajuda, pelo que Me não confundo; [...] e sei que não<br />

serei confundido. Eis que o Senhor Jeová Me ajuda.” Mostrando Seu próprio exemplo, diz-nos: “Quem há<br />

entre vós que tema ao Senhor? [...] Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do<br />

Senhor e firme-se sobre o Seu Deus”. Isaías 50:7, 9, 10. “Vem o príncipe do mundo”, disse <strong>Jesus</strong>; “ele nada<br />

tem em Mim”. João 14:30. Nada havia nEle que correspon<strong>de</strong>sse aos sofismas <strong>de</strong> Satanás. Ele não consentia<br />

com o pecado. Nem <strong>por</strong> um pensamento cedia à tentação. O mesmo se po<strong>de</strong> dar conosco. A humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Cristo estava unida à divinda<strong>de</strong>; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito<br />

Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o<br />

pecado não mais terá domínio sobre nós.<br />

Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apo<strong>de</strong>rar-se firmemente da divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo, a fim <strong>de</strong><br />

atingirmos a perfeição <strong>de</strong> caráter. E a maneira <strong>por</strong> que isso se realiza, Cristo no-la mostrou. Por que meio<br />

venceu no conflito contra Satanás? — Pela Palavra <strong>de</strong> Deus. Unicamente pela Palavra pô<strong>de</strong> resistir à tentação.<br />

“Está escrito”, dizia. E são-nos dadas “grandíssimas e preciosas promessas,para que <strong>por</strong> elas fiqueis<br />

participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. 2<br />

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