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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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De Jerusalém, espalhara-se a notícia dos milagres <strong>de</strong> Cristo <strong>por</strong> on<strong>de</strong> quer que os ju<strong>de</strong>us se tivessem<br />

dispersado; e se bem que, <strong>por</strong> muitos meses, houvesse estado ausente das festas, não diminuíra o interesse<br />

nEle. De todas as partes do mundo, tinham ido à festa dos tabernáculos na esperança <strong>de</strong> O ver. No começo da<br />

festa, fizeram-se muitas indagações a respeito dEle. Os fariseus e principais esperavam que Ele fosse, na<br />

esperança <strong>de</strong> um ensejo para O con<strong>de</strong>nar. E investigavam, ansiosos: “On<strong>de</strong> está Ele?” (João 7:11) mas ninguém<br />

o sabia. Era Ele o pensamento predominante em todas as mentes. Por temor dos sacerdotes e principais,<br />

ninguém ousava reconhecêLo como Messias; no entanto, havia <strong>por</strong> toda parte, em torno dEle, pacíficas mas<br />

fervorosas discussões.<br />

Muitos O <strong>de</strong>fendiam como um Enviado <strong>de</strong> Deus, ao passo que outros O acusavam como enganador do<br />

povo. Entretanto, <strong>Jesus</strong> chegara tranqüilamente a Jerusalém. Escolhera para viajar um caminho não<br />

freqüentado, a fim <strong>de</strong> evitar os viajantes que <strong>de</strong> todas as partes se dirigiam à cida<strong>de</strong>. Houvesse Ele Se reunido<br />

a qualquer das caravanas que iam à festa, e teria atraído sobre Si a atenção ao entrar na cida<strong>de</strong>, e uma<br />

<strong>de</strong>monstração popular em Seu favor teria levantado contra Ele as autorida<strong>de</strong>s. Foi <strong>por</strong> isso que preferiu fazer<br />

sozinho a viagem. No meio da festa, quando chegara ao auge o interesse a Seu respeito, penetrou no templo<br />

em presença da multidão. Devido a Sua ausência na solenida<strong>de</strong> insistira-se em que Ele não ousava colocarSe<br />

em po<strong>de</strong>r dos sacerdotes e principais.<br />

À Sua presença, todos se surpreen<strong>de</strong>ram. Houve um silêncio geral. Todos se admiravam da dignida<strong>de</strong><br />

e coragem <strong>de</strong> Sua atitu<strong>de</strong>, em meio <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rosos inimigos se<strong>de</strong>ntos <strong>de</strong> Sua vida. Tornando assim o centro <strong>de</strong><br />

atração daquela vasta assembléia, <strong>Jesus</strong> Se lhes dirigiu como nenhum homem o fizera jamais. Suas palavras<br />

revelavam um conhecimento das leis e instituições <strong>de</strong> Israel, do serviço sacrifical e dos ensinos dos profetas,<br />

incomparavelmente superior ao dos sacerdotes e rabis. Abriu passagem através das barreiras do formalismo e<br />

das tradições. As cenas da vida futura pareciam <strong>de</strong>senroladas diante dEle. Como alguém que contemplava o<br />

invisível, falou, com positiva autorida<strong>de</strong>, acerca do terreno e do celestial, do humano e do divino. Suas palavras<br />

eram claríssimas e convincentes; e outra vez como em Cafarnaum, o povo ficou atônito <strong>de</strong> Sua doutrina;<br />

“<strong>por</strong>que a Sua palavra era com autorida<strong>de</strong>”. Lucas 4:32.<br />

Sob uma série <strong>de</strong> parábolas, advertiu Seus ouvintes da calamida<strong>de</strong> que seguiria a todo aquele que<br />

rejeitasse as bênçãos que viera trazer-lhes. Havia-lhes dado todas as provas possíveis <strong>de</strong> que viera <strong>de</strong> Deus, e<br />

fizera todos os esforços possíveis para os levar ao arrependimento. Não queria ser rejeitado e assassinado <strong>por</strong><br />

Sua própria nação, caso a pu<strong>de</strong>sse salvar da culpa <strong>de</strong> tal ato. Todos se maravilhavam <strong>de</strong> Seu conhecimento da<br />

lei e das profecias; e transmitia-se <strong>de</strong> uns para os outros a pergunta: “Como sabe Este letras, não as tendo<br />

aprendido?” João 7:15. Ninguém era consi<strong>de</strong>rado apto para ser mestre religioso, a menos que houvesse<br />

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