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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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o terreno <strong>de</strong> Satanás. Esse não é método <strong>de</strong> Cristo. Foi <strong>por</strong>que os discípulos estavam em erro e falta que Ele<br />

lhes lavou os pés, e todos, com exceção <strong>de</strong> um dos doze, foram assim levados ao arrependimento. O exemplo<br />

<strong>de</strong> Cristo proíbe exclusão da ceia do Senhor. Verda<strong>de</strong> é que o pecado aberto exclui o culpado. Isto ensina<br />

plenamente o Espírito Santo. 1 Coríntios 5:11. Além disso, <strong>por</strong>ém, ninguém <strong>de</strong>ve julgar. Deus não <strong>de</strong>ixou aos<br />

homens dizer quem se apresentará nessas ocasiões. Pois quem po<strong>de</strong> ler o coração? Quem é capaz <strong>de</strong> distinguir<br />

o joio do trigo? “Examine-se pois o homem a si mesmo, e assim coma <strong>de</strong>ste pão e beba <strong>de</strong>ste cálice.” Pois<br />

“qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue<br />

do Senhor”. “Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria con<strong>de</strong>nação, não<br />

discernindo o corpo do Senhor”. 1 Coríntios 11:28, 27, 29.<br />

Quando os crentes se reúnem para celebrar as or<strong>de</strong>nanças, acham-se presentes mensageiros invisíveis<br />

aos olhos humanos. Talvez haja um Judas no grupo, e se assim for, mensageiros do príncipe das trevas ali<br />

estão, pois acompanham a todo que recusa ser regido pelo Espírito Santo. Anjos celestes também ali se<br />

encontram. Esses invisíveis visitantes se acham presentes em toda ocasião como essa. Po<strong>de</strong>m entrar pessoas<br />

que não são, no íntimo, servos da verda<strong>de</strong> e da santida<strong>de</strong>, mas que <strong>de</strong>sejem tomar parte no serviço. Não <strong>de</strong>vem<br />

ser proibidas. Acham-se ali testemunhas que estavam presentes quando <strong>Jesus</strong> lavou os pés dos discípulos e <strong>de</strong><br />

Judas. Olhos mais que humanos contemplam a cena. Por Seu Santo Espírito, Cristo ali está para pôr o selo a<br />

Sua or<strong>de</strong>nança. Está ali para convencer e abrandar o coração. Nem um olhar, nem um pensamento <strong>de</strong><br />

arrependimento escapa a Sua observação. Pelo coração contrito, quebrantado espera Ele. Tudo está preparado<br />

para a recepção daquela alma. Aquele que lavou os pés <strong>de</strong> Judas, anseia lavar todo coração da mancha do<br />

pecado. Ninguém <strong>de</strong>ve se excluir da comunhão <strong>por</strong> estar presente, talvez, alguém que seja indigno.<br />

Todo discípulo é chamado a participar publicamente, e dar assim testemunho <strong>de</strong> que aceita a Cristo<br />

como seu Salvador pessoal. É nessas ocasiões, indicadas <strong>por</strong> Ele mesmo, que Cristo Se encontra com Seu<br />

povo, e os revigora <strong>por</strong> Sua presença. Corações e mãos indignos po<strong>de</strong>m mesmo dirigir a or<strong>de</strong>nança; todavia<br />

Cristo ali Se encontra para ministrar a Seus filhos. Todos quantos ali chegam com a fé baseada nEle, serão<br />

gran<strong>de</strong>mente abençoados. Todos quantos negligenciam esses períodos <strong>de</strong> divino privilégio, sofrerão prejuízo.<br />

Deles se po<strong>de</strong>ria quase dizer: “Nem todos estais limpos”. João 13:11. Participando com os discípulos do pão<br />

e do vinho, Cristo Se empenhou para com eles, como seu Re<strong>de</strong>ntor. Confiou-lhes o novo concerto, pelo qual<br />

todos os que O recebem se tornam filhos <strong>de</strong> Deus, e co-her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Cristo.<br />

Por esse concerto pertencia-lhes toda bênção que o Céu podia conce<strong>de</strong>r para esta vida e a futura. Esse<br />

ato <strong>de</strong> concerto <strong>de</strong>via ser ratificado com o sangue <strong>de</strong> Cristo. E a ministração do sacramento havia <strong>de</strong> conservar<br />

diante dos discípulos o infinito sacrifício feito <strong>por</strong> cada um <strong>de</strong>les individualmente, como parte do gran<strong>de</strong> todo<br />

da caída humanida<strong>de</strong>. Mas o momento da comunhão não <strong>de</strong>ve ser um período <strong>de</strong> tristeza. Não é esse o seu<br />

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