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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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agonia ao Filho <strong>de</strong> Deus. Pilatos escreveu então uma inscrição em hebraico, grego e latim, colocando-a no<br />

ma<strong>de</strong>iro, <strong>por</strong> sobre a cabeça <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Rezava: “<strong>Jesus</strong> Nazareno, Rei dos Ju<strong>de</strong>us.” Essa inscrição irritou os<br />

ju<strong>de</strong>us. Haviam gritado no pátio <strong>de</strong> Pilatos: “Crucifica-O”! “Não temos rei senão o César”. João 19:15.<br />

Tinham <strong>de</strong>clarado que, quem quer que reconhecesse outro rei, era traidor. Pilatos escreveu o sentimento<br />

que haviam expresso. Nenhuma ofensa era mencionada, a não ser que <strong>Jesus</strong> era Rei dos Ju<strong>de</strong>us. A inscrição<br />

era um virtual reconhecimento da fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos ju<strong>de</strong>us ao po<strong>de</strong>r romano. Declarava que qualquer que<br />

preten<strong>de</strong>sse ser Rei <strong>de</strong> Israel, seria <strong>por</strong> eles julgado digno <strong>de</strong> morte. Os sacerdotes se haviam enganado. Quando<br />

estavam tramando a morte <strong>de</strong> Cristo, Caifás <strong>de</strong>clarara conveniente que um homem morresse pela nação. Agora<br />

se revelava sua hipocrisia. A fim <strong>de</strong> eliminar a Cristo, prontificaram-se a sacrificar a própria existência<br />

nacional. Os sacerdotes viram o que tinham feito, e pediram a Pilatos que mudasse a inscrição. Disseram: “Não<br />

escrevas Rei dos Ju<strong>de</strong>us; mas que Ele disse: Sou Rei dos Ju<strong>de</strong>us.” Mas Pilatos estava indignado contra si<br />

mesmo <strong>por</strong> causa <strong>de</strong> sua anterior fraqueza, e <strong>de</strong>sprezou inteiramente os invejosos e astutos sacerdotes e<br />

príncipes. Respon<strong>de</strong>u friamente: “O que escrevi, escrevi”. João 19:21, 22. Um po<strong>de</strong>r mais alto que Pilatos ou<br />

os ju<strong>de</strong>us dirigia a colocação daquela inscrição <strong>por</strong> sobre a cabeça <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Na providência divina, <strong>de</strong>via ela<br />

<strong>de</strong>spertar reflexão e o exame das Escrituras.<br />

O lugar em que Cristo estava crucificado achava-se próximo da cida<strong>de</strong>. Milhares <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong> todas<br />

as terras se encontravam em Jerusalém naquele tempo, e a inscrição que <strong>de</strong>clarava <strong>Jesus</strong> <strong>de</strong> Nazaré o Messias<br />

lhes chamaria a atenção. Era uma verda<strong>de</strong> palpitante, transcrita <strong>por</strong> mão guiada <strong>por</strong> Deus. Nos sofrimentos <strong>de</strong><br />

Cristo sobre a cruz, cumpriu-se a profecia. Séculos antes da crucifixão, predissera o Salvador o tratamento que<br />

havia <strong>de</strong> receber. Dissera: “Pois Me ro<strong>de</strong>aram cães; o ajuntamento <strong>de</strong> malfeitores Me cercou, transpassaram-<br />

Me as mãos e os pés. Po<strong>de</strong>ria contar todos os Meus ossos; eles Me vêem e Me contemplam. Repartem entre<br />

si os Meus vestidos, e lançam sortes sobre a Minha túnica”. Salmos 22:16-18. A profecia quanto a Suas vestes<br />

cumpriu-se sem conselho nem interferência <strong>de</strong> amigos ou inimigos do Crucificado. Aos soldados que O<br />

puseram na cruz, foram dados os Seus vestidos. Cristo ouviu a altercação dos homens, enquanto os dividiam<br />

entre si. Sua túnica era tecida <strong>de</strong> alto a baixo, sem costuras, e disseram: “Não a rasguemos, mas lancemos sorte<br />

sobre ela, para ver <strong>de</strong> quem será.” Em outra profecia <strong>de</strong>clarou o Salvador: “Afrontas Me quebrantaram o<br />

coração, e estou fraquíssimo. Esperei <strong>por</strong> alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e <strong>por</strong><br />

consoladores, mas não os achei. Deram-Me fel <strong>por</strong> mantimento, e na Minha se<strong>de</strong> Me <strong>de</strong>ram a beber vinagre”.<br />

Salmos 69:20, 21.<br />

Aos que pa<strong>de</strong>ciam morte <strong>de</strong> cruz, era permitido ministrar uma poção entorpecente, para amortecer a<br />

sensação <strong>de</strong> dor. Essa foi oferecida a <strong>Jesus</strong>; mas, havendo-a provado, recusou-a. Não aceitaria nada que Lhe<br />

obscurecesse a mente. Sua fé <strong>de</strong>via ater-se firmemente a Deus. Essa era Sua única força. Obscurecer a mente<br />

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