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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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Suas próprias palavras: “assentado à direita do Po<strong>de</strong>r”, “vindo sobre as nuvens do céu” (Mateus 26:64),<br />

eram escarnecedoramente repetidas. Enquanto Se achava na sala da guarda, esperando Seu julgamento legal,<br />

não foi protegido. A plebe ignorante vira a cruelda<strong>de</strong> com que Ele fora tratado perante o concílio, aproveitandose<br />

assim para manifestar todos os satânicos elementos <strong>de</strong> sua natureza. A própria nobreza e divinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristo<br />

os provocara à fúria. Sua mansidão, inocência e paciência majestosas enchiam-nos <strong>de</strong> um ódio <strong>de</strong> satânica<br />

origem. A misericórdia e a justiça foram calcadas a pés. Nunca foi um criminoso tratado tão <strong>de</strong>sumanamente<br />

como o foi o Filho <strong>de</strong> Deus. Mais viva angústia, no entanto, dilacerou o coração <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>; o golpe que mais<br />

profunda dor Lhe infligiu, não o po<strong>de</strong>ria vibrar mão alguma inimiga. Enquanto Ele su<strong>por</strong>tava, perante Caifás,<br />

a farsa <strong>de</strong> um julgamento, fora negado <strong>por</strong> um dos discípulos.<br />

Depois <strong>de</strong> abandonarem o Mestre no horto, dois dos discípulos ousaram seguir, a distância, a turba que<br />

levara <strong>Jesus</strong> preso. Esses discípulos eram Pedro e João. Os sacerdotes reconheceram João como bem conhecido<br />

discípulo <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, e <strong>de</strong>ram-lhe entrada na sala, esperando que, ao testemunhar a humilhação <strong>de</strong> seu guia,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong>nharia ele a idéia <strong>de</strong> ser uma pessoa assim o Filho <strong>de</strong> Deus. João falou em favor <strong>de</strong> Pedro, conseguindo<br />

entrada para ele também. No pátio fora feito um fogo; pois era a hora mais fria da noite, mesmo antes do<br />

amanhecer. Um grupo estava reunido perto do fogo, e Pedro tomou presunçosamente lugar no mesmo. Não<br />

<strong>de</strong>sejava ser reconhecido como discípulo <strong>de</strong> Cristo. Misturando-se <strong>de</strong>scuidosamente com a multidão, esperava<br />

ser tomado <strong>por</strong> algum dos que levaram <strong>Jesus</strong> para a sala. Ao incidir, <strong>por</strong>ém, a luz no rosto <strong>de</strong> Pedro, a <strong>por</strong>teira<br />

lançoulhe um penetrante olhar. Notara que ele tinha entrado com João, observara-lhe na fisionomia o<br />

abatimento e pensou que po<strong>de</strong>ria ser um discípulo <strong>de</strong> Cristo. Ela era uma das servas da casa <strong>de</strong> Caifás, e estava<br />

curiosa. Disse a Pedro: “Não és também um dos Seus discípulos?”<br />

Pedro sobressaltou-se e ficou confuso; instantaneamente se fixaram nele os olhares do grupo. Fingiu<br />

não a compreen<strong>de</strong>r, mas ela insistiu e disse aos que a ro<strong>de</strong>avam que esse homem estava com <strong>Jesus</strong>. Pedro<br />

sentiu-se forçado a replicar e disse, zangado: “Mulher, não O conheço”. Lucas 22:57. Foi a primeira negação,<br />

e imediatamente o galo cantou. Ó! Pedro tão <strong>de</strong>pressa envergonhado <strong>de</strong> teu Mestre! tão pronto a negar a teu<br />

Senhor! O discípulo João, entrando na sala do julgamento, não buscou ocultar ser seguidor <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Não se<br />

misturou com o ru<strong>de</strong> grupo que estava injuriando o Mestre. Não foi interrogado; pois não assumiu um falso<br />

caráter, tornando-se assim objeto <strong>de</strong> suspeita. Procurou um canto retirado, ao abrigo dos olhares da multidão,<br />

mas o mais próximo possível <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>. Ali podia ver e ouvir tudo que ocorresse no julgamento <strong>de</strong> seu Senhor.<br />

Pedro não pretendia dar a conhecer sua verda<strong>de</strong>ira i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>. Ao assumir ar <strong>de</strong> indiferença, colocara-se no<br />

terreno do inimigo, tornando-se fácil presa da tentação. Houvesse ele sido chamado a combater <strong>por</strong> seu Mestre,<br />

e teria sido um corajoso soldado; ao ser, <strong>por</strong>ém, apontado pelo <strong>de</strong>do do escárnio, <strong>de</strong>monstrou-se covar<strong>de</strong>.<br />

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