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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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trono terrestre. “O Meu reino não é <strong>de</strong>ste mundo”, disse Ele, “se o Meu reino fosse <strong>de</strong>ste mundo, pelejariam<br />

os Meus servos, para que Eu não fosse entregue aos ju<strong>de</strong>us; mas agora o Meu reino não é daqui. Disse-Lhe<br />

Pilatos: Logo Tu és rei? <strong>Jesus</strong> respon<strong>de</strong>u: Tu dizes que Eu sou rei. Eu para isso nasci, e para isso vim ao<br />

mundo, a fim <strong>de</strong> dar testemunho da verda<strong>de</strong>. Todo aquele que é da verda<strong>de</strong> ouve a Minha voz”. João 18:36,<br />

37.<br />

Cristo afirmou que Sua palavra era em si mesma uma chave que revelaria o mistério aos que estivessem<br />

preparados para recebêLo. Ela possuía em si um po<strong>de</strong>r que a recomendava, e isso era o segredo da ampliação<br />

<strong>de</strong> Seu reino <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>. Desejava que Pilatos compreen<strong>de</strong>sse que unicamente recebendo a verda<strong>de</strong> e <strong>de</strong>la se<br />

apo<strong>de</strong>rando, po<strong>de</strong>ria ser restaurada sua arruinada natureza. Pilatos teve <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> conhecer a verda<strong>de</strong>. Seu<br />

espírito estava confundido. Apegou-se ansioso às palavras do Salvador, e o coração agitou-se-lhe num gran<strong>de</strong><br />

anelo <strong>de</strong> saber o que ela era realmente, e como a po<strong>de</strong>ria obter. “Que é a verda<strong>de</strong>?” indagou. Mas não esperou<br />

a resposta. O tumulto lá fora lembrou-lhe os interesses do momento; pois os sacerdotes clamavam <strong>por</strong> ação<br />

imediata. Saindo para on<strong>de</strong> estavam os ju<strong>de</strong>us, <strong>de</strong>clarou com veemência: “Não acho nEle crime algum”. João<br />

18:38. Essas palavras <strong>de</strong> um juiz pagão foram uma <strong>de</strong>molidora repreensão à perfídia e falsida<strong>de</strong> dos príncipes<br />

<strong>de</strong> Israel, que acusavam o Salvador. Ao ouvirem os sacerdotes e anciãos isso <strong>de</strong> Pilatos, sua <strong>de</strong>cepção e cólera<br />

não tiveram limites. Haviam tramado e esperado longamente essa o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong>.<br />

Ao verem a perspectiva <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> ser solto, pareciam prontos a <strong>de</strong>spedaçá-Lo. Acusavam Pilatos em<br />

altas vozes, e ameaçaram-no com a censura do governo romano. Culparam-no <strong>de</strong> não querer con<strong>de</strong>nar a <strong>Jesus</strong><br />

que, afirmavam, Se erguera contra César. Ouviram-se então vozes iradas, <strong>de</strong>clarando que a sediciosa influência<br />

<strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> era bem conhecida <strong>por</strong> todo o país. Diziam os sacerdotes: “Alvoroça o povo ensinando <strong>por</strong> toda a<br />

Judéia, começando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Galiléia até aqui”. Lucas 23:5. Por essa altura, não tinha Pilatos nenhuma idéia <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nar <strong>Jesus</strong>. Sabia que os ju<strong>de</strong>us O haviam acusado, movidos <strong>por</strong> ódio e preconceitos. Sabia qual era seu<br />

<strong>de</strong>ver. A justiça exigia que <strong>Jesus</strong> fosse imediatamente solto. Mas Pilatos temia a má vonta<strong>de</strong> do povo.<br />

Recusasse ele entregar-lhes <strong>Jesus</strong>, erguer-se-ia um tumulto, e isso ele temia enfrentar.<br />

Ao ouvir que Cristo era da Galiléia, <strong>de</strong>cidiu mandá-Lo a Hero<strong>de</strong>s,governador daquela província,o qual<br />

se achava então em Jerusalém. Com esse procedimento pensava transferir a responsabilida<strong>de</strong> do julgamento<br />

para Hero<strong>de</strong>s. Julgou também que era boa o<strong>por</strong>tunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pacificar uma velha questão existente entre ele e<br />

Hero<strong>de</strong>s. E assim aconteceu. Os dois magistrados tornaram-se amigos <strong>de</strong>pois do julgamento do Salvador.<br />

Pilatos entregou novamente <strong>Jesus</strong> aos soldados e, <strong>por</strong> entre os escárnios e insultos da massa, foi Ele<br />

atropeladamente conduzido ao tribunal <strong>de</strong> Hero<strong>de</strong>s. “E Hero<strong>de</strong>s quando viu a <strong>Jesus</strong>, alegrou-se muito.” Nunca<br />

se encontrara com o Salvador, mas “havia muito que <strong>de</strong>sejava vê-Lo, <strong>por</strong> ter ouvido dEle muitas coisas, e<br />

esperava que Lhe veria fazer algum sinal”. Lucas 23:8. Esse Hero<strong>de</strong>s era aquele cujas mãos estavam<br />

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