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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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serviço <strong>de</strong> cântico. A multidão dos adoradores, agitando ramos <strong>de</strong> palma e murta, unia sua voz aos acor<strong>de</strong>s e<br />

repetia o coro; e, novamente, a melodia era cantada <strong>por</strong> vozes próximas e distantes, até que as circundantes<br />

colinas ressoavam todas o louvor. À noite, o templo e o pátio brilhavam pelas luzes artificiais. A música, o<br />

agitar dos ramos <strong>de</strong> palmeira, os alegres hosanas, o gran<strong>de</strong> ajuntamento <strong>de</strong> povo sobre o qual se espargia a luz<br />

irradiada das lanternas suspensas, os paramentos dos sacerdotes e a majesta<strong>de</strong> das cerimônias, combinavamse<br />

para tornar a cena profundamente impressiva aos espectadores. No entanto, a mais impressionante cerimônia<br />

da festa, que mais júbilo produzia, era a que comemorava o acontecimento da peregrinação no <strong>de</strong>serto.<br />

Aos primeiros raios da aurora, os sacerdotes faziam soar longa e penetrantemente as trombetas <strong>de</strong> prata,<br />

e as trombetas em resposta e as alegres aclamações do povo <strong>de</strong> suas cabanas, ecoando <strong>por</strong> montes e vales,<br />

saudavam o dia da festa. Então o sacerdote tirava das correntes do Cedrom um vaso <strong>de</strong> água e, erguendo-o,<br />

enquanto as trombetas soavam, subia ao compasso da música, os amplos <strong>de</strong>graus do templo, com andar lento<br />

e ca<strong>de</strong>nciado, cantando entretanto: “Os nossos pés estão <strong>de</strong>ntro das tuas <strong>por</strong>tas, ó Jerusalém”. Salmos 122:2.<br />

Levava o cântaro ao altar, que ocupava posição central no pátio dos sacerdotes. Ali se achavam duas bacias<br />

<strong>de</strong> prata, tendo um sacerdote junto <strong>de</strong> cada uma. A ânfora <strong>de</strong> água era <strong>de</strong>spejada numa, e uma <strong>de</strong> vinho, noutra;<br />

e o conteúdo <strong>de</strong> ambas corria <strong>por</strong> um tubo que ia dar no Cedrom e ter ao Mar Morto.<br />

Essa apresentação <strong>de</strong> água consagrada representava a fonte que, ao mando <strong>de</strong> Deus, brotara da rocha<br />

para saciar a se<strong>de</strong> dos filhos <strong>de</strong> Israel. Então, irrompiam os jubilosos acentos: “Eis que o Senhor Jeová é a<br />

minha força e o meu cântico”; “com alegria tirareis águas das fontes da salvação”. Isaías 12:2, 3. Quando os<br />

filhos <strong>de</strong> José faziam seus preparativos para assistir à festa dos tabernáculos, viram que Cristo não dava<br />

nenhum passo que Lhe indicasse a intenção <strong>de</strong> a ela assistir. Observavam-nO com ansieda<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong> a cura <strong>de</strong><br />

Betesda, Ele não concorrera mais às reuniões nacionais. Para evitar inúteis conflitos com os chefes em<br />

Jerusalém, restringira Seus labores à Galiléia. Seu aparente <strong>de</strong>sprezo das gran<strong>de</strong>s assembléias religiosas e a<br />

inimiza<strong>de</strong> para com Ele manifestada pelos sacerdotes e rabis, eram causa <strong>de</strong> perplexida<strong>de</strong> para os que O<br />

ro<strong>de</strong>avam, mesmo os próprios discípulos e parentes. Acentuara em Seus ensinos as bênçãos da obediência à<br />

lei <strong>de</strong> Deus e, não obstante, parecia Ele próprio ser indiferente ao serviço divinamente estabelecido.<br />

O misturar-Se com publicanos e outros <strong>de</strong> má reputação, Seu menosprezo pelas observâncias dos rabis<br />

e a liberda<strong>de</strong> com que punha <strong>de</strong> lado as exigências tradicionais quanto ao sábado, tudo parecendo colocá-Lo<br />

em antagonismo com as autorida<strong>de</strong>s religiosas, <strong>de</strong>spertava muita indagação. Seus irmãos pensavam ser um<br />

erro <strong>de</strong> Sua parte alienar <strong>de</strong> Si os gran<strong>de</strong>s e doutos da nação. Achavam que esses homens <strong>de</strong>viam ter razão, e<br />

que era erro <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong> colocarSe em oposição aos mesmos. Tinham, <strong>por</strong>ém, testemunhado Sua vida<br />

irrepreensível e, conquanto não se classificassem entre Seus discípulos, haviam sido profundamente<br />

impressionados <strong>por</strong> Suas obras. A popularida<strong>de</strong> dEle na Galiléia aprazia-lhes às ambições; ainda esperavam<br />

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