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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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A recusa <strong>de</strong> Sua parte, <strong>de</strong> pagar o tributo, seria apresentada como <strong>de</strong>slealda<strong>de</strong> ao templo; ao passo que,<br />

<strong>por</strong> outro lado, o pagamento do mesmo seria tomado como justificação <strong>de</strong> O rejeitarem como profeta. Havia<br />

pouco tempo, apenas, Pedro reconhecera <strong>Jesus</strong> como o Filho <strong>de</strong> Deus; mas <strong>de</strong>ixara nesse caso <strong>de</strong> salientar o<br />

caráter divino do Mestre. Por sua resposta ao coletor, <strong>de</strong> que <strong>Jesus</strong> havia <strong>de</strong> pagar o tributo, sancionara,<br />

virtualmente, o falso conceito que os sacerdotes e principais estavam procurando generalizar a Seu respeito.<br />

Ao entrar Pedro em casa, o Salvador não fez referência ao que suce<strong>de</strong>ra, mas perguntou: “Que te parece,<br />

Simão? <strong>de</strong> quem cobram os reis da Terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?” Pedro<br />

respon<strong>de</strong>u: “Dos alheios.” E <strong>Jesus</strong> disse: “Logo, estão livres os filhos”. Mateus 17:25, 26. Ao passo que o<br />

povo <strong>de</strong> um país é obrigado a pagar imposto para manutenção <strong>de</strong> seu rei, os filhos do próprio rei ficam livres.<br />

Assim <strong>de</strong> Israel, o professo povo <strong>de</strong> Deus, era exigido que mantivesse Seu serviço; mas <strong>Jesus</strong>, o Filho <strong>de</strong> Deus,<br />

não estava sob tal obrigação. Se os sacerdotes e levitas estavam isentos, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua ligação com o<br />

templo, quanto mais Aquele para quem o templo era a casa <strong>de</strong> Seu Pai!<br />

Se <strong>Jesus</strong> houvesse pago o tributo sem protestar, teria, virtualmente, reconhecido a justiça da<br />

reclamação, tendo assim negado Sua divinda<strong>de</strong>. Mas ao passo que viu ser bom satisfazer à exigência, negou o<br />

direito sobre que esta se pretendia basear. Provendo o necessário para pagamento do tributo, <strong>de</strong>u Ele o<br />

testemunho <strong>de</strong> Seu caráter divino. Foi <strong>de</strong>monstrado que Ele era um com Deus e, <strong>por</strong>tanto, não Se achava sob<br />

tributo, como um simples súdito do reino. “Vai ao mar”, disse Ele a Pedro, “lança o anzol, tira o primeiro<br />

peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; tomao, e dá-o <strong>por</strong> Mim e <strong>por</strong> ti”. Mateus 17:27.<br />

Conquanto houvesse revestido Sua divinda<strong>de</strong> com a humanida<strong>de</strong>, revelou, nesse milagre, a Sua glória. Era<br />

evi<strong>de</strong>nte ser Este Aquele que, <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> Davi, <strong>de</strong>clara: “Porque Meu é todo animal da selva, e as alimárias<br />

sobre milhares <strong>de</strong> montanhas.<br />

Conheço todas as aves dos montes; e Minhas são todas as feras do campo. Se Eu tivesse fome, não to<br />

diria, pois Meu é o mundo e a sua plenitu<strong>de</strong>”. Salmos 50:10-12. Conquanto <strong>Jesus</strong> tornasse claro não Se achar<br />

sob obrigação <strong>de</strong> pagar o tributo, não entrou em discussão com os ju<strong>de</strong>us a respeito [306] do assunto; pois<br />

teriam interpretado mal Suas palavras, virando-as contra Ele. Para não escandalizá-los <strong>por</strong> não dar o tributo,<br />

fez aquilo que não Lhe po<strong>de</strong>ria com justiça ser exigido. Essa lição <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor para os<br />

discípulos.<br />

Notáveis mudanças se haveriam <strong>de</strong> em breve operar nas relações <strong>de</strong>les para com o serviço do templo,<br />

e Cristo os ensinou a não se colocarem, <strong>de</strong>snecessariamente, em antagonismo com a or<strong>de</strong>m estabelecida.<br />

Deveriam, o quanto possível, evitar dar ocasião a que sua fé fosse mal-interpretada. Conquanto os cristãos não<br />

<strong>de</strong>vam sacrificar um único princípio da verda<strong>de</strong>, cumpre-lhes evitar <strong>de</strong>bates sempre que isso seja possível.<br />

Quando Cristo e os discípulos se achavam a sós em casa, enquanto Pedro se dirigira ao mar, <strong>Jesus</strong> chamou os<br />

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