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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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apelaram os rabinos para o cego: “Tu que dizes dAquele que te abriu os olhos? E ele respon<strong>de</strong>u: Que é profeta”.<br />

João 9:16, 17. Os fariseus <strong>de</strong>clararam então que ele não nascera cego nem recebera a vista. Chamaram seus<br />

pais e perguntaram-lhes: “É este o vosso filho que vós dizeis ter nascido cego?” João 9:17.<br />

Ali estava o próprio homem, afirmando que nascera cego e que a vista lhe fora restaurada; mas os<br />

fariseus preferiam negar a prova <strong>de</strong> seus próprios sentidos, a admitir que se achavam em erro. Tão po<strong>de</strong>roso é<br />

o preconceito, tão tortuosa a justiça farisaica! Restava ainda uma esperança aos fariseus — intimidar os pais<br />

do homem. Com aparente sincerida<strong>de</strong>, disseram: “Como pois vê agora?” Os pais temiam comprometer-se;<br />

pois se <strong>de</strong>clarara que quem quer que reconhecesse <strong>Jesus</strong> como o Cristo, seria “expulso da sinagoga” (João<br />

9:19, 22); isto é, excluído da sinagoga <strong>por</strong> trinta dias. Durante esse período, nenhuma criança po<strong>de</strong>ria ser<br />

circuncidada, nem morto pranteado, na casa do ofensor. A sentença era consi<strong>de</strong>rada gran<strong>de</strong> calamida<strong>de</strong>; e, se<br />

<strong>de</strong>ixasse <strong>de</strong> produzir arrependimento, seguir-se-ia uma pena muito mais rigorosa.<br />

A gran<strong>de</strong> obra, em favor <strong>de</strong> seu filho, levara a convicção aos pais, todavia respon<strong>de</strong>ram: “Sabemos que<br />

este é nosso filho, e que nasceu cego; mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos,<br />

não sabemos; tem ida<strong>de</strong>, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará <strong>por</strong> si mesmo”. João 9:20, 21. Esquivaramse<br />

assim a toda responsabilida<strong>de</strong>, passando-a ao filho; pois não ousavam confessar a Cristo. O dilema em que<br />

se achavam os fariseus, suas perguntas e preconceitos, sua incredulida<strong>de</strong> em face dos fatos <strong>de</strong>sse caso, estavam<br />

abrindo os olhos da multidão, especialmente do povo comum. <strong>Jesus</strong> operara freqüentemente Seus milagres em<br />

plena rua, e Sua obra era sempre <strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a aliviar sofrimentos.<br />

A pergunta em muitos espíritos, era: Faria Deus tão po<strong>de</strong>rosas obras <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> um impostor, como<br />

afirmavam os fariseus ser <strong>Jesus</strong>? O conflito estava-se tornando muito acalorado <strong>de</strong> parte a parte. Os fariseus<br />

viram que estavam dando publicida<strong>de</strong> à obra realizada <strong>por</strong> <strong>Jesus</strong>. Não podiam negar o milagre. O cego estava<br />

cheio <strong>de</strong> alegria e reconhecimento; contemplava as maravilhosas obras da natureza e <strong>de</strong>leitava-se ante a beleza<br />

da Terra e do firmamento. Contava francamente o caso, e <strong>de</strong> novo o procuraram fazer calar, dizendo: “Dá<br />

glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.” Isto é: Não tornes a dizer que este homem te <strong>de</strong>u a<br />

vista; foi Deus que o fez. O cego respon<strong>de</strong>u: “Se é pecador, não sei; uma coisa sei, e é que, havendo eu sido<br />

cego, agora vejo”. João 9:24, 25. Então tornaram a interrogá-lo: “Que te fez Ele? Como te abriu os olhos?”<br />

João 9:26.<br />

Com muitas palavras o procuraram confundir, a fim <strong>de</strong> que se julgasse iludido. Satanás e seus maus<br />

anjos estavam do lado dos fariseus, e uniram suas energias e sutilezas ao raciocínio dos homens, para<br />

neutralizar a influência <strong>de</strong> Cristo. Enfraqueceram as convicções que já se aprofundavam em muitos espíritos.<br />

Anjos <strong>de</strong> Deus estavam também a campo, a fim <strong>de</strong> fortalecer o homem cuja vista fora restaurada. Os fariseus<br />

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