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A Vida de Jesus por Ellen White (Version Portugues)

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

No coração de toda a humanidade , sem distinção da etnia, idade, classe, cultura, religião ou residência , há um desejo ardente de algum intangibilidade indescritível - a alma tão vazia e miserável. Este desejo é inerente à própria constituição do homem por um Criador misericordioso, que o homem não se contenta em seu estado atual, seja ela qual for . Mas a experiência de plenitude espiritual em Cristo é possível. O profeta Ageu chamado Jesus Cristo , com razão, o " Desejado de Todas as Nações" É o objetivo deste livro para apresentar Jesus Cristo como Aquele em quem todos os desejos podem ser satisfeitos - com o ensino abundante, poder incomensurável , e muitos vislumbres da vida exemplar de Jesus de Nazaré ...

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<strong>de</strong> inveja <strong>de</strong> que o Salvador fosse objeto <strong>de</strong> uma oferenda digna dos reis da Terra. Por uma quantia muito<br />

inferior a do vaso <strong>de</strong> ungüento, traiu a seu Senhor.<br />

Os discípulos não eram como Judas. Amavam o Salvador. Não Lhe apreciavam, entretanto, o elevado<br />

caráter. Houvessem compreendido o que fizera <strong>por</strong> eles, e teriam sentido que coisa alguma que Lhe fosse<br />

oferecida era <strong>de</strong>sperdiçada. Os magos do Oriente, que tão pouco sabiam a respeito <strong>de</strong> <strong>Jesus</strong>, haviam mostrado<br />

mais verda<strong>de</strong>iro apreço da honra que Lhe era <strong>de</strong>vida. Levaram preciosas dádivas ao Salvador, e diante dEle se<br />

inclinaram em homenagem, quando era ainda um simples Bebê <strong>de</strong>itado na manjedoura. Cristo dá valor aos<br />

atos <strong>de</strong> sincera cortesia. Quando qualquer Lhe prestava um favor, com celestial <strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za Ele o abençoava.<br />

Não recusava a mais singela flor arrancada pela mão <strong>de</strong> uma criança e a Ele oferecida com amor. Aceitava as<br />

ofertas dos pequeninos, e abençoava os doadores inscrevendo-lhes o nome no livro da vida. A unção feita <strong>por</strong><br />

Maria acha-se nas Escrituras, mencionada como distintivo das outras Marias. Atos <strong>de</strong> amor e reverência para<br />

com <strong>Jesus</strong> são uma <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fé nEle como Filho <strong>de</strong> Deus. E o Espírito Santo menciona como<br />

testemunho <strong>de</strong> lealda<strong>de</strong> para com Cristo: “Se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda<br />

boa obra”. 1 Timóteo 5:10.<br />

Cristo Se <strong>de</strong>leitava no sincero <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> Maria <strong>de</strong> fazer a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seu Senhor. Aceitava a riqueza<br />

do puro afeto que Seus discípulos não compreendiam, não queriam compreen<strong>de</strong>r. O <strong>de</strong>sejo que Maria tinha <strong>de</strong><br />

prestar esse serviço a seu Senhor era para Ele <strong>de</strong> mais valor que todos os preciosos ungüentos da Terra, pois<br />

exprimia seu apreço pelo Re<strong>de</strong>ntor do mundo. Era o amor <strong>de</strong> Cristo que a constrangia. Enchia-lhe a alma a<br />

incomparável excelência do caráter <strong>de</strong> Cristo. Aquele ungüento era símbolo do coração da doadora. Era<br />

<strong>de</strong>monstração exterior <strong>de</strong> um amor nutrido <strong>por</strong> correntes celestiais e que chegara a ponto <strong>de</strong> extravasamento.<br />

A obra <strong>de</strong> Maria era exatamente a lição que os discípulos necessitavam,para mostrar-lhes que seriam aprazíveis<br />

a Cristo as expressões <strong>de</strong> amor <strong>por</strong> parte <strong>de</strong>les.<br />

<strong>Jesus</strong> fora-lhes tudo e não percebiam que em breve seriam privados <strong>de</strong> Sua presença, que <strong>de</strong>ntro em<br />

pouco não lhes seria dado oferecer-Lhe nenhum sinal <strong>de</strong> reconhecimento <strong>por</strong> Seu gran<strong>de</strong> amor. A solidão <strong>de</strong><br />

Cristo, separado das cortes celestiais, vivendo a vida da humanida<strong>de</strong>, nunca a compreen<strong>de</strong>ram nem apreciaram<br />

<strong>de</strong>vidamente os discípulos. Foi muitas vezes magoado, <strong>por</strong>que não Lhe dispensavam aquilo que <strong>de</strong>les <strong>de</strong>veria<br />

ter recebido. Sabia que, estivessem sob a influência dos anjos celestiais que O acompanhavam, também haviam<br />

<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar que nenhuma dádiva era <strong>de</strong> suficiente valor para exprimir o espiritual afeto do coração. Seu<br />

conhecimento posterior <strong>de</strong>u-lhes o verda<strong>de</strong>iro sentimento quanto às muitas coisas que po<strong>de</strong>riam ter feito para<br />

<strong>Jesus</strong>, exprimindo o amor e o reconhecimento <strong>de</strong> seu coração, enquanto Lhe estavam ao lado.<br />

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