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REVISTA VIII.qxp - Eixo Atlantico

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Governos nessa sua actividade” e “de um modo mais representativo, a<br />

sociedade civil e o sector privado estão a transformar-se em actores poderosos,<br />

em paralelo com os Estados, no âmbito de negociações a nível internacional”.<br />

A Galiza e o Norte de Portugal<br />

O território abrangido pelo Norte de Portugal e a Galiza tem uma área<br />

de cerca de cinquenta mil quilómetros quadrados e uma população que ronda<br />

os seis milhões e meio de habitantes. Além de uma base linguística comum, o<br />

galaico-português, os dois espaços já estiveram sob a mesma tutela<br />

administrativa, quando o seu território integrou a província romana da<br />

Galécia, com capital em Bracara Augusta (actual cidade de Braga).<br />

As raízes históricas e a aproximação entre os povos das duas regiões foi,<br />

de certo modo, cerceada durante os regimes autoritários que vigoraram em<br />

Portugal e Espanha durante cerca de metade do século XX, situação que só se<br />

inverteu com a democratização ocorrida no último quartel daquele século<br />

(1974/1975) e, sobretudo, depois da criação da Região Autónoma da Galiza e<br />

da entrada dos dois Estados na Comunidade Europeia (1986).<br />

A aproximação tem sido lenta, não só devido à fractura histórica já<br />

referida, mas também por motivo de se tratarem de duas das parcelas menos<br />

desenvolvidas da Península, apesar do crescimento registado nos últimos anos.<br />

APROXIMACIÓNS Á GOBERNANZA NA EURORREXIÓN GALIZA-NORTE DE PORTUGAL<br />

As afinidades entre as duas regiões, tanto culturais como económicosociais,<br />

constituem um potencial de cooperação que tem sido aproveitado<br />

sobretudo ao nível da sociedade civil, de onde têm emergido alguns dos actores<br />

mais dinâmicos. A vasta fachada atlântica é um dos elementos a maximizar<br />

pela euro-região, dada a importância do mar como recurso económico e elo de<br />

ligação da Europa com o resto do mundo, particularmente, neste caso, com as<br />

comunidades lusófonas e ibero-americanas.<br />

Os II Estudos Estratégicos do <strong>Eixo</strong> Atlântico 4 , apresentados em 2005<br />

(Março), concluem que as cidades que compõem a euro-região têm condições<br />

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