Número 8 - Janeiro 2006 - Faap
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Parte 4<br />
O funcionamento da racionalidade, segundo o modelo aqui defendido,<br />
possui como base fundamental as unidades b-d’s. Consideremos o processo<br />
num determinado agente (o raciocínio desenvolvido a partir daqui poderá ser<br />
seguido graficamente pelas figuras 1 e 2). Esse agente, num dado corte temporal,<br />
apresentará uma rede de b-d’s, constituída por b-d’s mais ou menos complexas,<br />
mais ou menos definidas em termos cognitivos e de desejabilidade. Nessa rede<br />
motivacional uma determinada b-d sobressai, exercendo a sua capacidade<br />
motivacional, ou seja, atuando como um excitador da racionalidade e levandoa<br />
a assumir a necessidade de atingir um determinado objetivo. Neste ponto, a<br />
racionalidade assume, ou seja, em termos metafóricos, dá entrada no sistema<br />
racional, uma b-d que é constituída por um elemento motivacional (logo,<br />
minimamente incitador da racionalidade em direção a um objectivo) e um<br />
elemento cognitivo (logo, minimamente representativo do objetivo a atingir e,<br />
possivelmente, do curso de ação a seguir no sentido de atingir esse objetivo).<br />
Racionalidade na ação..., Carlos E. E. Mauro e José P. Maçorano, p. 72-83.<br />
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