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5 A presente obra respeita as regras do Novo Acordo Ortográfico.

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mou <strong>as</strong> outr<strong>as</strong> potênci<strong>as</strong> europei<strong>as</strong> de que, se querem aliar-se à nossa grandecausa, devem enviar os seus homens e navios para se reunirem a nósna Sicília. Se a fortuna estiver <strong>do</strong> nosso la<strong>do</strong>, terei suficientes navios paraenfrentar a frota de Solimão. E poderei zarpar para sul se ele resolver atacarMalta em primeiro lugar, ou para norte se ele se decidir pela Itália.— Um plano sábio, senhor — concor<strong>do</strong>u Thom<strong>as</strong>.— Sábio? Sim. — Don Garcia sorriu. — M<strong>as</strong>, se não receber tod<strong>as</strong> <strong>as</strong>forç<strong>as</strong> que me foram prometid<strong>as</strong>, pouc<strong>as</strong> esperanç<strong>as</strong> teremos de vitória.Fadrique pigarreou.— Por poucos que venhamos a ser, teremos Deus ao nosso la<strong>do</strong>. Nãopodemos ser derrota<strong>do</strong>s. O Nosso Senhor é omnipotente, e não o permitirá.O pai olhou-o com indulgência.— Claro, tens toda a razão. — Voltou-se de novo para Thom<strong>as</strong>. —Parto amanhã para a Sicília com seis galer<strong>as</strong> em escolta a quatro galeões,que levam os primeiros <strong>do</strong>is mil homens para estabelecer a minha b<strong>as</strong>ede operações. De lá seguirei para Malta, para conferenciar com La Valette.Tenho to<strong>do</strong> o prazer em vos oferecer, e ao vosso escudeiro, lugares no meunavio-almirante.— Senhor, aceitamos de bom gra<strong>do</strong> a vossa generosidade.— Nesse c<strong>as</strong>o, peço-vos para estardes a bor<strong>do</strong> pela alvorada. Partiremosde imediato. — Don Garcia levantou-se da cadeira, e os outros imitaram-no.— Por agora, tereis de me per<strong>do</strong>ar. Há ainda muitos detalhes a tratar.Fadrique tratará de vos arranjar aposentos adequa<strong>do</strong>s aqui na cidadela,e levará os vossos cavalos para os estábulos.— Não são meus, são propriedade real, foram-nos empresta<strong>do</strong>s pelocapitão <strong>do</strong> porto de Bilbau.— Nesse c<strong>as</strong>o, serão incorpora<strong>do</strong>s no meu exército. Por agora desejo-vosum bom dia, senhores. Façam-me o obséquio de concluir a vossarefeição e de descansarem. Fadrique, vem comigo!Apesar <strong>do</strong> seu volume, Don Garcia movia-se com grande energia, eaf<strong>as</strong>tou-se a p<strong>as</strong>sos largos, com o filho a apressar-se para o seguir. A portafechou-se n<strong>as</strong> cost<strong>as</strong> de ambos, e os p<strong>as</strong>sos desvaneceram-se à distância.Richard puxou o prato para si e recomeçou a comer imediatamente, antesde se interromper.— As noss<strong>as</strong> hipóteses não parecem propriamente agradáveis.Thom<strong>as</strong> encolheu os ombros.— Foi sempre <strong>as</strong>sim para a Ordem. Ao longo de toda a sua história.— O ideal heroico — considerou Richard. — Ou talvez apen<strong>as</strong> umaforma de adicionar uma <strong>do</strong>se de glória a uma compulsão suicida.— Cala a boca. Não sabes o que dizes. Os homens da Ordem juraram103

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