ProgramaçËao Linear - Notas de aula - CEUNES
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Capítulo 3DeterminantesDada uma matriz A = [a ij ] quadrada <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m ≤ 3, associamos um número real <strong>de</strong>t A,chamado <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> A, <strong>de</strong>finido como segue:Matrizes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 1: À matriz A = [a 11], <strong>de</strong>finimos <strong>de</strong>t A = a 11 .[ ]Matrizes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 2: À matriz A = a11 a 12, <strong>de</strong>finimos <strong>de</strong>t A = aa 21 a 11 a 22 − a 12 a 21 .22⎡Matrizes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 3: À matriz A = ⎣⎤a 11 a 12 a 13a 21 a 22 a 23⎦, <strong>de</strong>finimosa 31 a 32 a 33<strong>de</strong>t A = a 11 a 22 a 33 − a 11 a 23 a 32 − a 12 a 21 a 33 + a 12 a 23 a 31 + a 13 a 21 a 32 − a 13 a 22 a 31 .A fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir o <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> uma matriz <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m n qualquer (n ≥ 1), vamos estudaralguns conceitos necessários. É claro que nossa <strong>de</strong>finição para o caso geral <strong>de</strong>ve englobar os trêscasos vistos anteriormente. De antemão, perceba que na <strong>de</strong>finição do <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> matrizes<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m 2 e 3 ocorre uma certa regularida<strong>de</strong>: em cada produto <strong>de</strong> elementos da matriz, ostermos das linhas aparecem or<strong>de</strong>nados, enquanto os termos das colunas não. Observe aindaque nos índices das colunas, todas as or<strong>de</strong>ns possíveis dos números 1, 2, 3 (ou 1, 2 no caso <strong>de</strong>or<strong>de</strong>m 2) aparecem. O que não é muito visível (por enquanto) é como o sinal <strong>de</strong> cada produtoé atribuído. O que faremos no caso geral é “esten<strong>de</strong>r” essa regularida<strong>de</strong>. Portanto, tenha os<strong>de</strong>terminantes anteriores em mente.Uma permutação dos números 1, 2, . . . , n é uma bijeção ρ : {1, 2, . . . , n} → {1, 2, . . . , n}.Neste caso, <strong>de</strong>notaremos a permutação ρ pela lista <strong>de</strong> suas imagens (ρ(1) ρ(2) · · · ρ(n)). Porexemplo, (3 2 1), (1 2 3) e (2 1 3) são permutações <strong>de</strong> 1, 2, 3. O número <strong>de</strong> permutações <strong>de</strong>1, 2, . . . , n é n! = n(n − 1) · · · 2 · 1 (n ≥ 1).Definição 3.1. Dada uma permutação ρ <strong>de</strong> 1, 2, . . . , n, existe uma inversão quando um inteiroprece<strong>de</strong> outro menor que ele.Diremos que uma permutação ρ é par se o número <strong>de</strong> inversões em ρ é par, e que ρ é ímparse esse número for ímpar.Por exemplo, abaixo estão representadas algumas das 4! = 24 permutações <strong>de</strong> 1, 2, 3, 4, como número <strong>de</strong> inversões e sua parida<strong>de</strong>.permutação número <strong>de</strong> inversões parida<strong>de</strong>(1 2 3 4) 0 par(3 2 1 4) 3 ímpar(4 3 1 2) 5 ímpar(1 4 3 2) 3 ímpar(1 4 2 3) 2 par18