12.07.2015 Views

Programaç˜ao Linear - Notas de aula - CEUNES

Programaç˜ao Linear - Notas de aula - CEUNES

Programaç˜ao Linear - Notas de aula - CEUNES

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CAPÍTULO 4. ESPAÇOS VETORIAIS 27Exemplo 4.4.1. {e 1 , e 2 , . . . , e n } ⊂ R n é base <strong>de</strong> R n . Esta é chamada a base canônica <strong>de</strong> R n .Exemplo 4.4.2. {(1, 1); (0, 1)} é base <strong>de</strong> R 2 pois é LI e qualquer (x, y) ∈ R 2 po<strong>de</strong> ser escritocomo (x, y) = x(1, 1) + (y − x)(0, 1).Exemplo 4.4.3. {(0, 1); (0, 2)} não é base <strong>de</strong> R 2 pois não é LI (um dos vetores é claramentecombinação do outro). Também, este conjunto não gera R 2 . Por exemplo, o vetor (1, 0) não écombinação linear <strong>de</strong> (0, 1) e (0, 2).Exemplo 4.4.4. {(1, 0, 0); (0, 1, 0)} não é base <strong>de</strong> R 3 pois não gera R 3 (por exemplo, (0, 0, 1) /∈[(1, 0, 0); (0, 1, 0)]). Teorema 4.7. Seja V um espaço vetorial.(i) Se V = [v 1 , . . . , v n ] po<strong>de</strong>mos extrair uma base <strong>de</strong> V formada por vetores em {v 1 , . . . , v n }.(ii) Se V = [v 1 , . . . , v n ] (n vetores) então qualquer subconjunto <strong>de</strong> V com mais <strong>de</strong> n vetoresé LD.(iii) Qualquer base <strong>de</strong> V tem sempre o mesmo número <strong>de</strong> elementos. Este número é chamadodimensão <strong>de</strong> V , e <strong>de</strong>notado por dim V .(iv) Qualquer conjunto <strong>de</strong> vetores LI <strong>de</strong> V po<strong>de</strong> ser completado <strong>de</strong> modo a obter-se uma base.(v) Se n = dim V , qualquer subconjunto <strong>de</strong> V com n vetores LI é uma base <strong>de</strong> V .Cabe notar que os espaços aqui tratados são <strong>de</strong> dimensão finita, ou seja, uma base temfinitos vetores apenas.Exemplo 4.4.5. Afirmamos que [(1, 0, 0); (0, 1, −1); (1, 1, 0); (1, 1, 1)] = R 3 . De fato, você po<strong>de</strong>verificar que (x, y, z) = x(1, 0, 1) + y(0, 1, −1) + (x − y − z)(1, 1, 0) + (−x + y + z)(1, 1, 1).Agora, observe que(1, 1, 0) = 1(1, 0, 1) + 1(0, 1, −1) + 0(1, 1, 1),isto é, α = {(1, 0, 0); (0, 1, −1); (1, 1, 0); (1, 1, 1)} é LD. Mais ainda, isso mostra que(1, 1, 0) ∈ [(1, 0, 1); (0, 1, −1); (1, 1, 1)]e logo [(1, 0, 1); (0, 1, −1); (1, 1, 1)] = R 3 . Como β = {(1, 0, 1); (0, 1, −1); (1, 1, 1)} é LI (verifique!),segue que β é base <strong>de</strong> R 3 . O que fizemos portanto foi extrair do conjunto α <strong>de</strong> geradores<strong>de</strong> R 3 uma base β <strong>de</strong> R 3 .Exemplo 4.4.6. Sabemos que a base canônica <strong>de</strong> R 3 tem três elementos, e que gera R 3 . Comisso já sabemos <strong>de</strong> antemão que o conjunto α do exemplo 4.4.5 é LD, pois possui mais <strong>de</strong> trêsvetores <strong>de</strong> R 3 .Exemplo 4.4.7. Consi<strong>de</strong>rando a base canônica <strong>de</strong> R n , segue que dim R n = n.Ativida<strong>de</strong> 3. Seja W um subespaço vetorial <strong>de</strong> V . Mostre que dim W = dim V se, e somentese W = V .Exemplo 4.4.8. Sabemos que dim R 3 = 3. Então o conjunto LI {(1, 0, −1); (0, 1, 2)} não ébase <strong>de</strong> R 3 . A fim <strong>de</strong> completar esse conjunto a uma base <strong>de</strong> R 3 , basta escolher um vetor(x, y, z) /∈ [(1, 0, −1); (0, 1, 2)] e uni-lo ao conjunto. Observe que[(1, 0, −1); (0, 1, 2)] = {a(1, 0, −1) + b(0, 1, 2); a, b ∈ R} = {(a, b, 2b − a) + b(0, 1, 2); a, b ∈ R},e logo (1, 1, 0) /∈ [(1, 0, −1); (0, 1, 2)]. Com isso β = {(1, 0, −1); (0, 1, 2); (1, 1, 0)} é LI, e comopossui 3 = dim R 3 vetores, é uma base <strong>de</strong> R 3 .

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!