Ciências Humanas3 JustificativasA pesquisa ganha especial interesse por tratar deum assunto pouco estudado no Brasil: a religiosidadeligada ao futebol. O País, vale observar, já conta commuitos estudos sobre futebol, tais como Visão de jogo:primórdios do futebol no Brasil, de José Moraes dosSantos Neto (2002), em que o autor descreve a origem dofutebol no Estado de São Paulo, apontando característicascomuns a todos os núcleos pioneiros do esporte no Brasil;Vencer ou morrer: futebol, geopolítica e identidade nacional,de Gilberto Agostino (2002), em que o autor fala darelação entre Estado e futebol, buscando a conexão entrea constituição de selecionados nacionais e a projeção deum imaginário sobre a nação como verdadeiro impulsionadorpara grandes disputas internacionais – poucohá, porém, que se refira à questão religiosa de maneiradireta. O que existe são relatos de atletas e técnicos sobrea ajuda do sobrenatural, de Deus.Conforme Nunes, “a tradição popular brasileirasempre vinculou futebol e religião, especialmente acatólica e as afro-brasileiras” (2003, p.9). O estudo maisantigo a que tivemos acesso foi realizado na USP em1944. Mário Miranda Rosa, o autor, fez uma pesquisasobre a influência da superstição religiosa no comportamentode uma equipe de futebol profissional. 3 O estudose refere a um determinado momento do futebol brasileiroe mundial, e focalizou a relevância da macumbano esporte; esses limites valorizam nosso estudo hoje.Em 1978, com a fundação dos Atletas de Cristo,os evangélicos também entraram nesse meio de formaexpressiva. Como citado, não há informações de estudosmais completos sobre o vínculo entre futebol e religião.Sobre os Atletas de Cristo há duas dissertações, uma deum grupo local do próprio movimento em Porto Alegre(NUNES, 2003) e outra realizada em São Paulo, em que oautor “[…] mostra a inter-relação entre religião e esporte,na configuração de um ‘ethos’ protestante que inspira o‘comportamento exemplar’ do atleta” (ibid, p.2).Em razão do seu tremendo potencial de emotividade,de passionalidade e também por expor seuspraticantes a riscos de lesões físicas, psicológicas efinanceiras, o esporte é distinto de muitas outrasformas de atividade humana. Por isso não podemosdeixar de citar a importância do trabalho de psicólogosdo esporte no futebol e sua evidência hoje em dia.Esses profissionais têm como objetivo analisar as basese efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando,por um lado, a análise de processos psíquicos básicos(cognição, motivação, emoção) e, por outro, a realizaçãode tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção.Entretanto, por mais importante que seja o trabalhode psicólogos do esporte no futebol, ele não tem umalcance absoluto. Aonde ele não chega, chega a religião3 Pesquisa que resultou no livro: Um ramo de arruda no futebolbrasileiro e os bastidores dos campeonatos do mundo de 1958 e 1962.114– uma prática mais arraigada, de acesso mais fácil emais bem aceita socialmente.4 MetodologiaAdotamos como procedimentos metodológicosnecessários ao objeto da pesquisa, em um primeiromomento, o estudo de bibliografia ligada ao futebol, àsreligiões, à sociedade contemporânea, bem como referênciasúteis ao desenvolvimento do trabalho; em umsegundo, realizamos entrevistas com integrantes decomissões técnicas e atletas de futebol profissionais.Quanto ao acesso a fontes “teóricas”, não tivemos grandesdificuldades. Com relação ao trabalho de campo,porém, houve alguns obstáculos, principalmente pelodifícil acesso aos “simples mortais tornados intocáveissemideuses” do futebol. Para superar essa situação,recebemos o auxílio de alguns assessores de imprensados clubes, além da “sorte” de contar com alguns personagensque nos auxiliaram a buscar aspectos maisamplos de nosso objeto de estudo.Advertimos que o futebol profissional no Brasilapresenta duas camadas qualitativas, duas realidadesque não são exclusivamente típicas de nossa cultura:a primeira, de alcance muito reduzido, é a dos atletasbem-sucedidos, bem-remunerados; a segunda é ados atletas “comuns”, da grande massa que não temmuito “mercado” e limita sua carreira a atuar em times“pequenos” ou, então, a completar o elenco das grandesequipes. Assim, não sendo possível abordar de formaampla – pelo menos, em um estudo como o que realizamos– o riquíssimo cenário futebolístico brasileiro, queabrange muitos clubes de diversos Estados, optamospor focalizar nosso estudo em cinco equipes que disputama primeira divisão do futebol profissional paulista,que possui um dos mais disputados campeonatos doPaís e é tido por muitos como uma “vitrine” de atletaspara os times grandes. 4 As equipes escolhidas sãoSport Club Corinthians Paulista, Santos Futebol Clube,Sociedade Esportiva Palmeiras, São Paulo Futebol Clubee Associação Desportiva São Caetano.Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo são oque, popularmente, os torcedores e a crônica esportivachamam de “clubes grandes”: contam com uma grandetorcida (nem sempre concentrada geograficamente naárea da sede do clube), muitos títulos e muita História;recebem atenção diária da mídia, exercem poder sobrea federação local, 5 sobre a Confederação Brasileira deFutebol 6 e mesmo sobre a política local e até nacional.Já o São Caetano, na época em que realizamos a pes-4 Não abrimos mão, porém, da utilização de dados de outrasrealidades futebolísticas que permitam ilustrar e esclarecer nosso tema.5 FPF, Federação Paulista de Futebol, fundada em 11 de fevereiro de1935 e atualmente dirigida por Marco Pólo Del Nero.6 CBF, Confederação Brasileira de Futebol, fundada em 1979 eatualmente dirigida por Ricardo Teixeira.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
Ciências Humanasquisa, era uma equipe “emergente”, sempre com bonsatletas, boa comissão técnica, dinheiro para os cartolasinvestirem e poucas dívidas. Era também uma equipe“simpática”, pela qual muita gente torcia sem grandesproblemas. E o público, objeto da pesquisa, foi divididoem dois núcleos: o primeiro, formado por atletas defutebol profissionais, e o segundo, por integrantes dacomissão técnica de equipes profissionais.5 ResultadosA análise do desenvolvimento histórico do futebole de sua relação com a religiosidade mostra inicialmenteque, em todos os locais e períodos em que esse esportefloresceu, foram constatados os aspectos do risco versusespetáculo versus religiosidade. Por meio da observaçãodas instituições e dos indivíduos, percebemos a estreitaligação entre cada um desses aspectos e suas derivações,entre as quais se conta o uso de um “marketingreligioso futebolístico”. Há momentos em que o indivíduodivulga uma “marca” religiosa por conta própria,para expressar sua crença a instituição religiosa a quepertence. Em outros momentos, é a instituição religiosaque faz uso do indivíduo para promover seus produtos.Considerando o papel da religião como mecanismoregulador do estresse social e da pressão do meiosobre o indivíduo, podemos dizer que o marketing religiosono futebol se enquadra no modelo de sociedadede risco e de sociedade do espetáculo. O futebol é umaatividade de alto risco e de grande visibilidade; a religiãoa ele associada reduz a percepção desse risco aomesmo tempo que gera uma representação de paz interiore segurança do indivíduo em relação ao meio emque está inserido.Desse modo, não podemos esquecer que, pelofato de o futebol ser um espetáculo, ele também podeservir de veículo de propaganda 7 de uma determinadareligião. A mescla futebol versus religião produz umaverdadeira “potência de espetáculo”. Aliás, a análise dasequipes do nosso objeto de estudo nos confirma a relaçãorisco versus espetáculo versus religiosidade. Mostraainda que todos os indivíduos participação, que estão“conectados” ao mundo do futebol, não se encontramimunes à “radiação” que esse esporte/espetáculo emiteem todos os sentidos, seja por meio da mídia, pelas liderançasreligiosas, pelos integrantes de comissão técnica,atletas; enfim, por todos os adeptos.Detectamos também que a presença de “notíciasdo futebol ligadas ao sobrenatural” nos meios decomunicação são mais evidentes em fases finais de campeonatos,em que as equipes podem alcançar o “Céu”,ou seja, o título de campeão (ou as melhores classificações);o “Purgatório” das classificações intermediárias,7 Entendemos propaganda, aqui, principalmente como uma difusãoideológica. Por meio de seus “produtos religiosos”, ela difunde umcorpo doutrinário – ideológico, portanto.que não rebaixam o clube, mas também não agradam atorcida; e o “Inferno”, representado pela queda de divisãoou pela perda de um título.Conforme avançamos, acrescentamos que açõesdiferenciadas, incomuns, de atores do meio futebolístico,são utilizadas pela mídia como elemento de aproximaçãoante o universo religioso – nesse caso, certas atitudesse tornam “pecados”; certas vitórias, “milagres”, e certosindivíduos, “santos” (o melhor exemplo é o goleiro doPalmeiras em 1999, quando a equipe conquistou a CopaLibertadores da América: “São” Marcos). Outro pontointeressante é o papel desempenhado pelas liderançasreligiosas, que têm participação efetiva na vida diáriade muitos clubes, exercendo, assim, grande influência,ora de forma negativa, ora de forma positiva.Sustentamos que o futebol evoluiu, o espetáculocresceu, mas as manifestações de religiosidade sempreforam presenciadas. Muitas se mantiveram inalteradas.Outras se tornaram mais complexas em razão deo esporte ter obtido mais visibilidade e um númeromaior de “fiéis” (torcedores), “denominações” (equipes)e “pontífices” (jogadores e treinadores).Gostaria de esclarecer que, pelas respostas queobtivemos, foi possível verificar elementos como a presençade santos protetores nas equipes e o perfil sociale religioso dos entrevistados. E o suporte para entendero “mundo dos riscos” foi a utilização da Teoria daSociedade de Risco, elaborada por Ulrich Beck (1998);o contato com a teoria permitiu o entendimento dasociedade em que vivemos, pois o risco, o perigo, nãopode ser negado no mundo atual. Um mundo em que aincerteza e a instabilidade, seja qual for o seu âmbito, éa principal preocupação do dia a dia.Assim, aplicamos a sociedade de risco à sociedadebrasileira. Aliás, não era essa nossa principalintenção – nosso foco principal é religião e futebol ,mas percebemos que o Brasil é um exemplo modelar desociedade de risco. Todos os elementos que Ulrich Beckrelaciona em sua teoria são verificados perfeitamente,situação que nos faz parafrasear Celso Furtado, que diz:“Nunca estivemos tão distante do país que sonhamosum dia”(BIONDI, 2003, p.11). Uma pequena frase capazde detonar um turbilhão de lembranças, emoções eexpectativas, dos dias em que o Brasil era um país queacalentava sonhos (Ibib).Outra questão importante é a percepção da evidênciados riscos: para chegar ao espetáculo correm-seriscos; quem faz parte do espetáculo corre risco tantopara se manter no espetáculo quanto para deixá-lo.Os elementos que se entrelaçam em nossa dissertação“risco versus futebol versus espetáculo” se evidenciaram:risco de se dedicar ao futebol e não alcançar o objetivode chegar ao profissionalismo; de não figurar nas equi<strong>pesque</strong> pagam bons salários; pior, de atuar em equi<strong>pesque</strong> não cumprem seus deveres com os profissionais; deIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 115
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