Ciências da SaúdeControle HAS e o cumprimento das orientações medicamentosase não medicamentosas.62Materiais e métodosConsiderações geraisAs USFs foram desenvolvidas para que moradorespróximos a USF fossem mais bem atendidos, e suasnecessidades, entendidas. Para poder operacionalizar suaatuação, existe uma delimitação de abrangência, divididaem áreas e microáreas, nas quais atuam ACSs. O agenteé o elo entre a unidade e a população; entre suas funções,orienta a população em relação a agravos à saúdee às doenças mais frequentes da população usuária.Espera-se que os usuários da USF sejam bem orientadosem relação às doenças crônicas como a hipertensão, dadaa sua importância e prevalência em nosso meio.Tipo de pesquisaTrata-se de uma pesquisa de campo de carátertransversal descritivo, com abordagem quantitativa.Local de estudoA pesquisa foi realizada em uma USF localizadana zona leste do Município de São Paulo, distante 13 kmdo marco zero da capital. A unidade é municipalizadae tem como parceira a Casa de Saúde Santa Marcelina.A região da USF tem predomínio de residênciaspróprias, boa infraestrutura urbana, 100% de coletapública de lixo, 100% de asfaltamento nas ruas, 99,96%das residências abastecidas pela rede pública de águae 99,92% de rede de esgoto. A população é, na maioria,formada por idosos.População e amostraFoi definida como critério para seleção da amostradesta pesquisa a entrevista de cinco moradores de cadamicroárea, totalizando 75 pessoas.Foram critérios para inclusão neste estudo: sercadastrado na USF e ter mais de 18 anos de idade, serportador de HAS e estar em tratamento medicamentoso.Coleta de dadosOs pesquisadores compareceram em datas agendadascom o gerente da unidade, no período da manhã.Nos dias da pesquisa, os pacientes hipertensos, após dirigirem-seà recepção e solicitarem a aferição da pressãoarterial, eram encaminhados a uma das entrevistadoraspresentes no local. A pesquisadora informava a realizaçãoda pesquisa, solicitando a participação do usuário,esclarecendo os objetivos do trabalho, e, para aquelesque concordassem em participar, solicitava a assinaturado termo de consentimento livre e esclarecido. A entrevistaera realizada em um local privativo; ao término, apesquisadora aferia a pressão arterial. Os valores da PAforam anotados no formulário da pesquisa e no cartãode controle individual de cada paciente. Para aquelesque apresentavam a pressão arterial alterada, foramrealizadas duas novas aferições após um intervalo de30 minutos de diferença entre elas. Os que permaneceramcom valores alterados foram encaminhados para omédico da equipe.No decorrer da pesquisa, a recepção não tinhacontrole dos hipertensos, segundo microárea de residência;essa fiscalização era só das pesquisadoras.Então, no caso de receber um usuário de uma microáreacom amostra já encerrada, realizava-se apenas a verificaçãoda PA.Instrumentos de coletaFoi utilizado um formulário composto por vintequestões, com tempo médio de respostas de dez minutos.Aspectos ÉticosO projeto foi submetido à apreciação do Comitê deÉtica da Prefeitura de São Paulo, aprovado sob o número00166/2008.Ao iniciar a pesquisa, antes do preenchimento doformulário, cada usuário recebeu informações sobreo objetivo do estudo e assinou o termo de consentimentolivre e esclarecido, atendendo às exigências daResolução 196/96, que normatiza as pesquisas em sereshumanos.Análise dos dadosOs dados obtidos foram compilados no programaExcel e estão apresentados a seguir.Resultados e discussãoOs dados foram coletados de julho a agosto de2008, com a participação de cinco usuários cadastradosna USF, residentes das 15 microáreas pertencentes aolocal do estudo, totalizando 75 entrevistas.Tabela 1: Distribuição dos entrevistados segundo faixaetária, São Paulo, 2008Faixa etária N %30 a 39 anos 1 1,340 a 49 anos 4 5,350 a 59 anos 19 25,360 a 69 anos 34 45,370 a 79 anos 14 18,7≥ 80 4 4,1Total 75 100III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
A idade dos usuários varia de 30 a 84 anos, sendo amédia de idade 65 anos, constituindo-se, portanto, umapopulação idosa, conforme a caracterização da Unidade.A composição da amostra pode ser justificadaà medida que a pressão arterial aumenta linearmentecom a idade. O risco relativo de desenvolver doençasarteriais coronarianas (DAC), associadas ao aumento dapressão arterial, não diminui com o avanço da idade, eo risco absoluto aumenta marcadamente 2 .33%67%FemininoMasculinoGráfico 1: Distribuição dos entrevistados segundo sexo,São Paulo, 2008O Gráfico 1 aponta que 67% dos entrevistadossão do sexo feminino. Acreditamos que tal fato se devaà resistência dos homens em utilizar os serviços desaúde, sendo mais utilizados pelas mulheres, além daprevalência do sexo femininos nas faixas etárias maisavançadas.A prevalência global de hipertensão entre homense mulheres sugere que sexo não é um fator de risco parahipertensão. Entretanto, já são observadas estimativasglobais que sugerem taxas de hipertensão mais elevadaspara homens de até 50 anos e mulheres a partir dados 60 2 .12% 5% 1 Salário37% 2 Salário3 Salário21%4 Salário25%5 Salário ou maisGráfico 2: Distribuição dos entrevistados segundo arenda familiar mensal, São Paulo, 2008Notamos, no Gráfico 2, que 62% dos entrevistadostêm renda familiar de até dois salários mínimos, esomente 5%, renda superior a cinco salários mínimos.Esses dados apontam que a população deste estudo tembaixos rendimentos.O nível socioeconômico mais baixo contribui paraa maior prevalência de hipertensão arterial e de fatoresde risco para elevação da pressão arterial, além deCiências da Saúdemaior risco de lesão em órgãos-alvo e eventos cardiovasculares2 .Tabela 2: Distribuição dos entrevistados quanto aotempo de cadastrado na USF, São Paulo, 2008Tempo Cadastrado N %< 1 ano 6 81 ano 2 2,72 anos 6 83 anos 4 5,34 anos 9 11,55 anos 15 20> 5 anos 33 44,5Total 72 100A Tabela 2 aponta que 64,5% dos entrevistadostêm cinco ou mais anos de cadastro na USF, e somente10,7% dos entrevistados, até um ano de cadastro na unidadedo bairro. Assim, mostra-se uma população que játem acesso aos serviços oferecidos pela USF do bairrohá longo tempo e, portanto, deve ter passado por açõeseducativas.O PSF tem como base de sua atuação a ênfase nasações de prevenção, promoção e recuperação da saúdedas pessoas, de forma integral e contínua. Os profissionaise a população acompanhada criam vínculos decorresponsabilidade, o que facilita a identificação e oatendimento aos problemas de saúde da comunidade 13 .Dessa forma, levando-se em consideração o tempo decadastro desses usuários, espera-se que tenham criadovínculos com a unidade e estejam bem informadossobre a doença.Tabela 3: Distribuição dos entrevistados segundo aprofissão, São Paulo, 2008Profissão N %Aposentado(a) 31 41,4Do lar 25 33,4Pedreiro/Pintor/Eletricista 4 5,3Costureira 3 4Manicure/Esteticista 3 4Cozinheira 2 2,7Metalúrgico/Mecanógrafo 2 2,7Administrador/Pastor 1 1,3Digitadora 1 1,3Mecânico 1 1,3Relojoeiro 1 1,3Segurança 1 1,3Total 75 100Em relação à profissão, conforme aponta a Tabela3, notamos que 74,8% dos entrevistados são aposentadosou donos de casa, fato que pode ser justificado pelamédia de idade de 65 anos. Ressaltamos que, entre asdiversas profissões, encontramos algumas que exi-III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 63
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