Ciências Humanas1 IntroduçãoA evolução dos sistemas de gestão das empresasvem passando por mudanças em razão de necessidadesda própria dinâmica que constitui o mundo moderno.Relacionamento entre países, mobilidade para pessoase materiais, comunicação em tempo real, tecnologiasde produção e controle, oferta de produtos maior que ademanda, abertura de mercados e acirrada competiçãopromovem permanentes alterações nas estruturas e nagestão para que as empresas possam manter-se dianteda concorrência.Nessa turbulência de panoramas, é fundamentalque as mudanças se deem de forma segura para quetragam os benefícios que motivaram empreendê-las.Entretanto, a quantidade de conflitos que ocorrem aoexecutar tais mudanças surpreende. As consequênciastrazidas por implementações equivocadas podemsignificar abalos irrecuperáveis resultam no desgastede imagem, na elevação de custos, perda de clientes eimpossibilidades de retorno às condições anteriores àsda mudança.Este trabalho pretende explorar exatamente essasituação vivida por seis grandes empresas multinacionaise nacionais, algumas com estrutura relativamentetradicional, e outras, com estrutura moderna em que odepartamento de materiais e logística decidiu contratarpara sua cadeira de fornecimento um operador logísticoem substituição a um serviço executado pela própriacompanhia.Esse fato, em si, ganha importância extraordinária,diante da publicação que “[...]70% do relacionamentoentre a empresa contratante e o operador logístico sãoconflituosas” (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2006).Com essas informações, pretende-se facilitar o processode decisão na contratação de um operador logístico nacadeia de fornecimento por meio de um modelo genéricode critérios e subcritérios para reduzir as incertezasno relacionamento complexo.1.1 Problema de pesquisaA integração complexa entre empresa contratantee operador logístico.1.2 Objetivo geralOs objetivos deste artigo serão apresentar os conceitos,a evolução da gestão de materiais e do operadorlogístico, o serviço logístico e a expectativa do cliente,a terceirização e o operador logístico, os possíveis problemasnessa parceria e os critérios que devem serconsiderados para terceirização.1341.3 JustificativaEste estudo pode ser justificado pela oportunidadedo tema, sua importância para a competitividadedas empresas e a lacuna que se apresenta na literaturaacadêmica com relação a critérios de seleção na contrataçãodo operador logístico na cadeia de fornecimento.Acrescente-se ainda a necessidade de estratégia empresariale de indicadores de desempenho para o controledo processo na área de gestão de materiais e logística,tendo em vista a significativa repercussão econômica daconfiguração empresarial com o operador logístico cadavez mais presente no país.Cabe destacar ainda que esse tema veio ao encontroda especialização profissional do pesquisador queesteve ligado a empresas que terceirizam ou terceirizarampara o operador logístico as atividades dearmazenagem e distribuição. Essa vivência possibilitoulevantar os indicadores de desempenho utilizadospelas empresas, despertando seu interesse pelo tema ea inquietação intelectual para estudar critérios de formaçãode indicadores de desempenho para o controleda operação.1.4 Metodologia da pesquisaA seguir, são resumidos os procedimentos metodológicosutilizados no desenvolvimento deste trabalho:• Categoria exploratória e descritiva de naturezaqualitativa;• Método do estudo de caso;• Entrevista com questionário estruturado comformulário, como técnica de pesquisa para olevantamento de critérios e subcritérios para acontratação de um OPL por segmento, e• Validar o modelo.Gil (2002) relata que a categoria da pesquisa exploratóriatem como objetivo principal o aprimoramentode ideias ou a descoberta de intuições, de maneiraflexível, que possibilita a consideração dos mais variadosaspectos relativos ao fato estudado. Na maioriados casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamentobibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveramexperiências práticas com o problema pesquisado, e (c)análise de exemplos que estimulem a compreensão.Em relação à natureza metodológica, Oliveira(1999) enfatiza que existem duas tipologias básicas: aquantitativa e a qualitativa.O método do estudo de caso, segundo Fachin(2005), é caracterizado por ser um estudo in loco, queleva em consideração, principalmente, a compreensão,como um todo, do assunto investigado. Utiliza-se,como técnica auxiliar, a entrevista e o questionário, eIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
Ciências Humanassua principal função é a explicação sistemática dos fatosque ocorrem na empresa pesquisada e, geralmente, serelacionam com uma multiplicidade de variáveis e fatosapresentados por meio de uma análise descritiva.A entrevista, conforme Lakatos e Marconi (2005),caracteriza-se pelo encontro de duas pessoas para queuma delas obtenha informações a respeito de determinadoassunto. É utilizada para coletar dados ediagnosticar problemas.Lakatos e Marconi (2005) relatam que a entrevistaestruturada com a utilização de formulário consiste emum roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitasaos indivíduos são predeterminadas e o pesquisadornão é livre para adaptá-las a determinada situação, alterara ordem do tópico ou fazer outras perguntas.Por fim, será aplicado um questionário como instrumentode pesquisa, para verificar se o modelo auxiliana tomada de decisão, atribuindo critérios mais confiáveise consistentes na contratação do operador logísticona cadeia de fornecimento.Conforme Lakatos e Marconi (2005), o questionárioé um instrumento de coleta de dados, constituídopor perguntas que devem ser respondidas por escritoe sem a presença do entrevistado. É importante enviaruma carta de explicação sobre a importância e a necessidadede obter respostas para que tenha a resposta emum prazo razoável.2 Referencial teóricoAs diversas fases de evolução do processo produtivoprovocaram também alterações profundas nagestão de materiais. A literatura mostra a importânciadada aos materiais para produção. As empresas,com o passar do tempo e conforme o contexto daprodução, utilizaram nomenclatura apropriada paraidentificar, atribuir funções e controlar os materiais.No Brasil, o período de acentuada industrialização, apartir da década de 1950, caracterizou-se pela introduçãodo modelo de empresas altamente verticalizada,por ser usual na época e pelo reduzido número defornecedores ou inexistência deles para muitas peçasou conjuntos. As incertezas do planejamento da produção,da expectativa de demanda e da demora paraproduzir, distribuir o produto induziam a um arranjoindustrial com volumes consideráveis de estoque dematéria-prima, componentes e produtos acabados.A relevância dos materiais caracteriza-se, então,como determinante para o fluxo de produção e paraadministrar estoques. De acordo com a forma organizacionalda empresa, a gestão de estoques do setor demateriais assume um conjunto variado de funções. Osestoques, conforme Moreira (1988), constituem-se dequaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados,de forma improdutiva, por algum intervalode tempo, aguardando venda, despacho ou utilizaçãona produção.A ruptura do modelo de produção, de empurradapara puxada, provocado pela mudança das característicascomportamentais do consumidor, da estruturaprodutiva com a inserção de tecnologias de produção,comunicação e controle, do aprimoramento de fornecedorese sistemas de fornecimento e da competiçãodevido a oferta de muitos produtos foram decisivos paraque o gerenciamento dos materiais também mudasseseus procedimentos.Tais necessidades deram origem ao MaterialsRequirements Planning (MRP), Planejamento dasNecessidades de Materiais, técnica utilizada para convertera previsão de um item de demanda independenteem uma programação das necessidades das partes docomponente. A cadeia de suprimentos, o fornecimentoem regime de just in time, o controle Kanban, o alargamentodas funções de logística e o aparecimento dooperador logístico estão entre as grandes alterações porque a gestão de materiais passou.2.1 Sobre a gestão de materiaisSimchi-Levi (2003) ressalta a importância dogerenciamento de estoque e a necessidade de coordenaçãodas decisões e das políticas de transporte e alertaque, infelizmente, gerenciar estoques em cadeias desuprimentos complexas é geralmente uma tarefa muitodifícil e pode ter um impacto muito significativo nonível de serviço prestado ao cliente e nos custos globaisda cadeia de suprimentos.A gestão de materiais, segundo Slack et al. (2002),originou-se na função de compras, em que as empresascompreenderam a importância de integrar o fluxo demateriais e suas funções de suporte, tanto por meio donegócio quanto pelo fornecimento aos clientes imediatos.Os autores definem estoque como a acumulaçãoarmazenada de recursos materiais em um sistema detransformação e ressaltam que os estoques são custosose, algumas vezes, empatam considerável quantidade decapital; por isso, mantê-los representa riscos, cujos itens:a) podem deteriorar; b) tornar-se obsoletos ou perderse,e c) ocupam espaço valioso. Para minimizar taisproblemas, indicam a gestão de materiais que significacanalizar todo o fluxo de informações e materiais parauma só parte da organização, o que viabiliza a coordenaçãoda movimentação, oferecendo resposta à demanda,isto é, foca a necessidade do cliente com estoques menorese carga máquina com lotes pequenos para processarem tempos curtos e poder modificar, em caso de necessidadede reprogramação, com custos menores, ou seja,a empresa consegue produzir mais com menos custos.Francischini (2004) define que a gestão de materiaisé composta pela atividade que planeja, executa e controla,nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo deIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 135
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