Ciências Humanasintegração psicofísica capaz de suportar algum impacto,seja ele positivo ou negativo.O futebol é um esporte espetacular e de grandesriscos. Quem nele atua não pode considerar a hipótesede erros, pois eles podem causar grandes estragos.A obrigação do batedor de pênalti é fazer o gol; a dogoleiro, ainda que com menores chances de sucesso, édefendê-lo. Entretanto, muitas vezes, o equívoco provocacatástrofes. Isso deve ser evitado a todo custo. Omundo do futebol também funciona assim, mas o erro,aí, além de prejuízos individuais, pode trazer risco aopatrimônio do clube e mesmo à integridade física dosprofissionais do esporte (depredações, arremesso deobjetos, brigas entre torcidas, invasões de gramados etc.).Há seres humanos que pensam que podem tudoe, portanto, desejam fazer tudo; tal atitude implica oestabelecimento de uma verdadeira fonte de riscos. Nofutebol, o risco existe, procurem as pessoas ou não – seusparticipantes são forçados, pelas circunstâncias, a “fazerde tudo”, do trabalho de beque ao de centro-avante. Seum professor falta a uma aula, ou se um empregado nãocomparece ao serviço, normalmente há um substituto, ea situação é contornada sem causar um grande estrago.Agora, imaginem um “funcionário da bola” quedeixe de jogar uma partida importante ou que nãoqueira jogar porque está com dor de barriga, ou aindaque deixe de ir ao treinamento porque está em uma“fase difícil” com a namorada. Alguma crise existirá,implicando multa para o ausente, críticas e cobrançaspela mídia e, principalmente, por torcedores revoltadoscom os “danos” causados ao espetáculo. O risco é percebido,aí, de forma cristalina.Outra questão importante: o fato de o atleta entrarem campo já é uma situação de risco, pois, se ele nãodesempenhar um bom papel – por mais que tenha amelhor das intenções – não sabe o que o espera depois.Não se pode fugir do risco nesse ambiente, principalmentepela utilidade que se tem da imaginação nesseesporte – imaginar a melhor forma de executar – e doimaginário dos envolvidos – vai acontecer! Esses fatoresestão no campo da subjetividade, mas a sociedade derisco exige formas de ações objetivas. O que fazer então?Buscar a ajuda do “divino”?Sim! Como percebemos em nossas entrevistas eno decorrer da construção de nosso trabalho, a situaçãode risco existente no ambiente do futebol profissional(e fora dele também) motiva seus participantes a semanifestarem religiosamente. Ilustrando a situação,poderíamos dizer que“Uma pessoa está morrendo de sede e há um copode água. Só que a pessoa é baixa e o copo está em umaparte alta do local, sem possibilidade de ela pegá-lo. Oque fazer nesta situação, considerando-se que, ao mesmotempo que a sede aumenta, surgem mais pessoas sedentas,algumas delas potencialmente mais competentes118para alcançar o copo? Até passa pela cabeça do nossopersonagem a possibilidade de contar com alguém queapanhe a água e a divida, mas ele se lembra de que umamigo lhe disse que, em uma situação parecida, nãohouve solidariedade. À memória vêm, novamente, aspalavras de seu amigo: diante disso, valeu a regra do‘que vença o melhor!’. Então, percebendo sua impossibilidadede pegar o copo, e diante de suas limitaçõesfísicas e existenciais (em relação às incertezas do futuro),apela para Deus – e se Ele me trouxesse o copo? E seueu ferisse a pedra com o cajado e brotasse uma fontecristalina? Que Deus me ajude!”Concluindo nosso trabalho de pesquisa, estamosconscientes de não ter esgotado o objeto de estudo queatraiu nossa atenção; talvez, porém, esse esforço tenhapermitido verificar e compreender alguns aspectos dasmanifestações de religiosidade no ambiente do futebolprofissional. O campo, sem dúvida, é dos mais ricos,podendo produzir inúmeras análises de grande interesseacadêmico.ReferênciasAGOSTINO, G. Vencer ou morrer: futebol, geopolítica eidentidade social. 1ª ed. Rio de Janeiro: FAPERJ: Mauad,2002.BECK, U. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad.1ª ed. Barcelona: Paidós, 1998.BERGER, P. L. ; LUCKMANN, T. A construção social darealidade. 23ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.BIONDI, A. O Brasil privatizado II: o assalto das privatizaçõescontinua. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003.DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. 1ª ed. Rio de Janeiro:Contraponto, 1997.GRAÇA, C. ; HESPANHA, P. Risco social e incerteza: pode oestado recuar mais? 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ALFABETIZAÇÃO: ONDE E COMO SE FORMAO PROFESSOR ALFABETIZADOR?LITERACY: WHERE AND HOW IS THE LITERACYTEACHER PREPARED?Ciências HumanasMaria do Carmo Ferreira LotfiMestranda do PPGE - Universidade Nove de Julho.São Paulo – SP [Brasil]mmmlotfi@yahoo.com.brIvanise MonfrediniProfessora Doutora do PPGE - Universidade Nove de Julho.São Paulo – SP [Brasil]imonfredini@uol.com.brResumoNeste trabalho, busca-se realizar uma análise sobre formação inicial de professoresalfabetizadores e apresentar alguns estudos realizados sobre como a alfabetizaçãotem sido abordada nos cursos de Pedagogia no Estado de São Paulo. O baixo rendimentoapresentado pelos alunos da Educação Básica nas avaliações externas, entreoutras, aponta para a necessidade de estudos e ações eficazes, que possam contribuirpara reverter esse quadro. Neste trabalho, procura-se compreender esse problemano aspecto relacionado à formação do professor alfabetizador, ou seja, aquele preparadopara atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando-se ocontexto histórico e a política educacional, evidenciando suas contribuições e limitaçõesna prática escolar no Brasil. A importância da alfabetização nesse processo vaialém do conhecimento escolar, pois possibilita ao aluno uma melhor compreensãoe atuação na realidade em que vive. Nesse sentido, pretendemos verificar, por meiodas propostas curriculares, como ocorre a formação do professor alfabetizador noscursos de Pedagogia após a LDB, confrontando-as com as práticas escolares. A análisesobre referencial teórico, documentos legais, matrizes curriculares e práticasescolares e o apoio teórico de autores como Gatti e Saviani, entre outros, contribuempara esta pesquisa.Palavras-chave: Alfabetização. Formação inicial de professores. Políticas educacionais.AbstractThis paper intends to make an analysis of the initial training of literacy teachers aswell to present studies about the approach of literacy at Pedagogy courses in São Paulostate. The low performance presented by the students at the external evaluationspoints out the necessity of studies and effective actions that can contribute the changethis scenario. This study aims to understand this problem in its relation to the formationof literacy teachers, those who are being prepared to teach in the Primary schoolfirst years, considering the historical context and the educational policy highlightingtheir contributions and limitations to school practice in Brazil. The importance of literacyin this process is beyond school knowledge for it provides the student a bettercomprehension and actuation in his reality. In this sense, we intend to verify throughthe proposed curriculum the way the education of the literacy teachers takes place atPedagogy courser after the LDB, comparing it to school practice. The analysis of thetheory, legal documents, core curricula, school practice based on the theoretical supportof author such as Gatti, Saviani, among other, contributes to this research.Key words: Educational policy. Initial teacher training. Literacy.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 119
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