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pesque-pague - Uninove

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Ciências da Saúdegem pouca qualificação profissional (18,7%), tais comocozinheira, costureira, manicure, esteticista, pedreiro,pintor, eletricista, metalúrgico e mecanógrafo, sendo,portanto, de baixa renda, fato comprovado pela rendafamiliar referida.Tabela 4: Distribuição dos entrevistados que referiramfamiliares que apresentam HAS, segundo grau deparentesco, São Paulo, 200Dos entrevistados, quatro informaram não saberse existiam familiares com HAS. Dos 71 que referiramalgum parente com HAS, 40 (53,34%) apresentammãe ou irmã. A presença de fatores de riscos ocorremais comumente de forma combinada: predisposiçãogenética e fatores ambientais podem contribuir paraagregação de riscos em famílias com estilo de vidapouco saudável2.A HAS é mais frequente em pessoas com históricofamiliar. Os pacientes com dois ou mais parentesde primeiro grau, hipertensos antes dos 55 anos deidade, apresentam um risco 3,8 vezes maior de desenvolvimentode hipertensão, antes dos 50 anos, do queaqueles sem histórico familiar. Não se sabe se um únicoou se múltiplos genes estão envolvidos, o que é ressaltadoé que a incidência de hipertensão entre membrospróximos da família é importante o suficiente para serapresentada como um elemento a contribuir para odesenvolvimento da doença16.31%Em relação aos dados apontados no Gráfico 3,salientamos que 6% referiram ter averiguado pressãoarterial nos últimos 6 meses a 1 ano e 31% não se lembravam.Isso nos leva a inferir que o fizeram há muitotempo, fato que dificulta a lembrança. O acompanhamentodos níveis pressóricos é muito importante paraavaliar a eficácia da medicação.64Grau de parentesco N %Mãe 20 28,2Irmãos 20 28,2Filhos 15 21,1Pai 13 18,3Netos 2 2,8Avó 1 1,4Total 71 1005% 1%1%62%Na última semanaNo último mêsNo último 6 mesesNo último anoNão lembraGráfico 3: Distribuição dos entrevistados segundo afrequência referida da verificação da pressão arterial,São Paulo, 2008As razões para a aferição rotineira de pressãoarterial em adultos são bem estabelecidas, e existepossibilidade de intervenção quanto à evolução como tratamento adequado. Muitos estudos populacionaisdemonstram que a HAS aumenta, em duas a trêsvezes, o risco individual para eventos cardiovasculares,havendo relação linear entre a pressão arterial(principalmente sistólica) e a subsequente ocorrênciade eventos ateroscleróticos (enfarte do miocárdio,insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral edoença renal). Aferir rotineiramente a pressão arterialpode ser o diferencial no tratamento da HAS, com apossibilidade de prevenção de agravos significantesou, por outro lado, superestimar os achados de prevalênciade hipertensão 15 .Existem prazos máximos de reavaliação detratamento, que deverá seguir as diretrizes recomendadas:se normotenso com pressão arterial sistólica

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