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pesque-pague - Uninove

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3.3 Orientação de vertentesA orientação de vertentes da serra com relação àescarpa de leste (a do Pico do Pião), de maneira geral,é voltada para leste (limites do PEIbi) e oeste/sudoeste(interior do PEIbi). A orientação de vertentes da escarpade oeste (o Morro do Lombada) é leste a sul (interior doPEIbi) e oeste/noroeste, com uma boa porção para sudoeste,em direção aos limites oeste do parque, conformepode ser observado na Figura 3.As orientações de vertentes influenciam naduração da insolação e no efeito de sombra, podendoselecionar a flora, sendo, portanto, além de uma característicado relevo, um fator considerado climático, queinterfere na ecologia da área. Entretanto, em Ibitipoca,esse fator, apesar de refletir na composição florística,não influencia na distribuição das fisionomias de vegetação(RODELA, 2000).4 Considerações finaisO mapeamento indicou que a topografia da serraencontra-se a, pelo menos, 950m de altitude (extremo suldo parque), com isolinhas de maior altitude a 1700m. Arepresentação das linhas hipsométricas contribuiu paradestacar a forma geral do relevo da Serra do Ibitipoca,no formato de “ferradura” aberta para o sul.A hidrografia ficou bem representada na escalaadotada para o mapeamento, possibilitando a observaçãode detalhes da rede de drenagem, tais comocachoeiras, grutas, processos erosivos, além de destacaro padrão de distribuição da rede, subparalelos, treliça,angular e retangular, denunciando o controle estruturale litológico nos três últimos padrões. A densidadede drenagem nessa escala de mapeamento é de baixaa média.O mapeamento indicou que as declividades sãoelevadas, evidentemente, por tratar-se de relevo escarpado,principalmente próximo aos limites leste doPEIbi. Além disso, a área é formada por cabeceiras dedrenagem (rio do Salto, que vai para o sul, e Vermelho,que segue para o norte).As escarpas de anticlinais apresentam declividades,em geral, entre 17° e 45°, podendo chegar, emmuitos locais, a mais de 63°, isto é, a área possui váriosparedões, vertentes abruptas e cânions. Acima de 25º, asdeclividades são consideradas muito acentuadas, predominandona serra as que se encontram desse valor.Entretanto, secundariamente, predominam as declividadesacima entre 7º30’ e 17º, inclusive em áreas acimade 1500m de altitude. Geralmente, as áreas de menordeclividade também são as que desenvolveram melhoros solos.Ciências Sociais AplicadasOs mapas podem servir de base cartográfica paraoutros levantamentos temáticos e para planos e projetosna área da Unidade de Conservação.ReferênciasANDERSON, P. S.; VERSTAPPEN, H. Th. Aspectosbásicos da fotointerpretação (Cap. 4). In: ANDERSON, P.S. (Coord., ed.). Fundamentos para fotointerpretação. Rio deJaneiro: Sociedade Brasileira de Cartografia, 1982.COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS.Aerofotografias n. 907, 908, 909 (faixa 2116); 006, 007, 008(faixa 2117) e 816, 817, 818 (faixa 2118). Vôo 553. (1:30.000),1986.______. Bias Fortes, Folhas 47-17-18, 47-17-19, 47-17-22, 47-17-23 (Levantamento ortofotogramétrico, 1986), Prospec S. A.(1:10.000), 1987.CORREA NETO, A. V.; ANISIO, L. C. C.; BRANDÃO, C. P.Um endocarste quartzítico na Serra do Ibitipoca, sudestede Minas Gerais. In: Simpósio Geologia de Minas Gerais, 7.Anais… Bol. n. 12, p. 83-6, 1993.GATTO, L. C. S.; RAMOS, V. L. S.; NUNES, B. T.A.; MAMEDE, L.; GOÉS, M. H. B.; MAURO, C. A.;ALVARENGA, S. M.; FRANCO, E. M. S.; QUIRICO,A. F.; NEVES, L. B. Geomorfologia. In: BRASIL.Ministério das Minas e Energia. Secretaria Geral. ProjetoRADAMBRASIL, Levantamento de Recursos Naturais, v. 32.Rio de Janeiro/ Vitória/Brasília, DF, 1983.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA EESTATÍSTICA. Carta do Brasil. Folha Bias Fortes, MG –SF.23-X-C-VI-1. Belo Horizonte, MG, (1:50.000), 1976.INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS. ParqueEstadual do Ibitipoca (1:10.000). Governo do Estado deMinas Gerais, 1986.MARCELLI, M. P. Análise técnica sobre a micota liquenizadado Parque Estadual do Ibitipoca (Relatório). São Paulo, SP:Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais / Institutode Botânica de São Paulo, 1994.NUMMER, A. R. Análise estrutural e estratigrafia do GrupoAndrelândia na Região de Santa Rita do Ibitipoca, Lima Duarte,MG (Mestrado)- Instituto de Geociências, UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1991.PEREZ, R. C.; GROSSI, W. R. Notas preliminares sobreo distrito espeleológico da Serra do Ibitipoca, Município deLima Duarte, Minas Gerais. In: Congresso Nacional deEspeleologia, 16, 1985.PINTO, C. P. Geografia. Cap. 1. In: Programa deLevantamentos geológicos básicos no Brasil - Lima Duarte.Folha SF 23-X-C-XI - Estado de Minas Gerais (1:100.000).Texto Explicativo. Rio de Janeiro: Companhia dePesquisas de Recursos Minerais, 1991.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 237

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