Ciências da SaúdeFigura 2: colocação da órtese experimental no membro paréticoFonte: Os autores.Figura 3: Dispositivo (mola de aço)Fonte: Os autores.Figura 4: Órtese experimental no pé do indivíduoFonte: Os autores.A órtese de tornozelo-pé, pré-fabricada, nos tamanhospequeno, médio e grande, é de polipropileno evelcro para ser fixada no paciente, que utilizará a órteseconforme o tamanho do pé.3.4 Procedimentos3.4.1 Avaliação do pacienteOs pacientes responderão a uma ficha de avaliaçãoantes da análise da marcha com e sem o uso da órteseexperimental.283.4.2 Coleta de dadosO protocolo de análise será realizado com opaciente sempre calçando (sapato ou tênis) ao utilizar aórtese experimental e ao realizar a marcha sem a peça.A análise será feita numa passarela (que mede 5m decomprimento, 1,5m de largura e 10cm de altura) em doismomentos, ou seja, com o paciente deambulando com esem a órtese experimental. Serão analisadas, por meiode EMG, as atividades dos músculos tibial anterior, retofemoral, sóleo e vasto lateral do membro direito, nosIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
dois momentos citados, durante a marcha. Para captaros sinais eletromiográficos, utilizar-se-á a EMG superficial,ou seja, serão colocados eletrodos no ponto motor eventre muscular dos músculos tibial anterior, reto femoral,sóleo e vasto lateral.3.4.3 OrientaçãoOs participantes serão orientados quanto à deambulaçãoem passarela, realizando a marcha como seestivessem caminhando normalmente. O comando verbalserá dado se o paciente tiver dificuldade de realizare/ou entender o que foi pedido. O teste será canceladose o paciente manifestar qualquer tipo de desconfortocomo dor ou medo de cair, sendo orientado e observadoao realizar o teste.4 Análise dos dadosOs dados obtidos no estudo serão analisados pormeio do software Matlab v. 6.0 (matworks), e as variáveisnominais sexo e idade, expressas em média e desviopadrão,sendo p < 0,05 considerado como significante.A eletromiografia (RMS) será analisada pelo teste “t”Student pareado, para dados paramétricos, e o testeWilcoxon para dados não-paramétricos.5 Resultados parciaisCom relação à força de reação ao solo, houveaumento da atividade do músculo sóleo com o uso deórtese (-4.47 ± 1.58), em comparação com a atividade semo uso (-3.98 ± 1.89), durante a fase de impulso (fase de prébalanço).Entretanto, esse aumento não foi significante(p > 0.05). O músculo tibial anterior, com e sem uso deórtese, não demonstrou diferença estatística significantedurante a fase de apoio (choque do calcâneo com o solo).Na média dos sinais EMG dos músculos avaliados,não houve diferença significante. No entanto, o músculotibial anterior apresentou um grande aumento da médiada atividade EMG com órtese (-4,54 ± 12,21) quando comparadocom a média da atividade EMG sem órtese (-4,22± 15,81), porém não houve significância (p > 0.05).Ciências da Saúde6 Considerações finaisA hemiparesia, frequentemente, contribui parao aparecimento de déficits no controle do equilíbrio ena realização da marcha. Com a utilização da órteseexperimental, houve mudança na atividade EMG dosmúsculos, principalmente do tibial anterior.Com a utilização da órtese, os indivíduos apresentaramleves aumentos dos valores de média daatividade EMG dos músculos reto femoral, vasto laterale sóleo, quando comparada com a não utilização.Mesmo não havendo significância, o músculo tibialanterior apresentou bom aumento dos valores de médiada atividade EMG, o que já era esperado pelo fato deuma das funções dessa órtese ser exatamente o auxíliona dorsiflexão de pacientes hemiparéticos sequeladospelo acidente vascular encefálico (AVE).ReferênciasARAÚJO, A. G. N.; ANDRADE, L. M.; BARROS, A. M.L. Sistema para análise cinemática da marcha humanabaseado em videogrametria. Revista Fisioterapia e Pesquisa,v. II, n. 1, jan./abr. 2005.ARAÚJO, R. C; AMÁDIO, A.C. Análise do padrão eletromiográficodo músculo tríceps sural durante a marcha,e suas correlações com a cinética do movimento. Anais...Congresso Brasileiro de Biomecânica, 8. Florianópolis,maio 1999.CARMO, A. A. et al. Análise integrada da movimentaçãodos membros superiores e inferiores na marcha de hemiparéticos.Congresso Brasileiro de Biomecânica, 9. São Paulo,p. 1-5, 2005.CARVALHO, L. C.; FERREIRA, J. J. A.; MARINHO, L. F.;GUEDES, D. T. Eletromiograma superficial na avaliaçãoda função muscular de pacientes hemiparéticos sob tratamentofisioterapêutico. Memorias Congreso Latinoamericanode Ingeniería Biomédica, 2. La Habana, Cuba, 2001.CHIU, M.; WANG, M. The effect of gait speed and genderon perceived exertion,muscle activity, joint motion of lower extremity, groundreaction force and heart rate during normal walking. Gait& Posture. v. 25, p. 385-92, 2006.DE LUCA, C. J. The use of surface electromyography inbiomechanics. J Appl Biomech. Champaign, v. 13, n. 2, p.135-63, 1997.ISABEL, C. N. S. Apostila didática / Biomecânica da marchahumana – Análise do andar normal e aplicações clínicas,2001.Figura 5: Diferença estatística do músculo tibial anteriorcom e sem uso de órteseFonte: Os autores.KAUFMAN, K. R.; IRBY, S. E. Ambulatory KAFOs: A biomechanicalengineering perspective. Journal of Prosthetics& Orthotics. v. 18, p. 175-182, 2006.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 29
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