12.07.2015 Views

pesque-pague - Uninove

pesque-pague - Uninove

pesque-pague - Uninove

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Ciências da SaúdeGráfico 1: Distribuição dos entrevistados segundoresposta quanto a algumas medidas importantes ecomplementares para o tratamento do paciente comúlcera arterial, São Paulo, 2008médica. Essas observações devem ser rigorosas, pois otratamento compressivo nos portadores de insuficiênciaarterial pode acarretar sérias complicações.O tratamento compressivo melhora a funçãoda bomba muscular da panturrilha e reduz o edema,melhorando, assim, o retorno venoso. Os tratamentosmais utilizados são meias elásticas, ataduras elásticasde alta compressão e bota de Unna.O Gráfico 1 aponta que 21 (46,67%) entrevistadosafirmam que a elevação do membro afetado porúlcera arterial poderia servir de terapêutica (5 deles sãoenfermeiros). Isso nos faz atentar para a importânciado entendimento do enfermeiro pela fisiopatologia dalesão. Segundo Dealy 12 , as úlceras arteriais são consequênciada perfusão tecidual inadequada para os pés oupernas. Isso se deve a um bloqueio total ou parcial dofornecimento do sangue arterial para as pernas, sendoo problema básico geralmente denominado de doençavascular periférica. Portanto, a elevação dos membrosinferiores seria contraindicada, já que exigiria um maioresforço circulatório para manter o fluxo antigravitacional,o que reduziria ainda mais o fluxo sanguíneo,provocando hipóxia e morte celular.A drenagem linfática manual foi indicada comotratamento para úlcera arterial por 17 entrevistados(37,78%), sendo sete enfermeiros. Considerando que adrenagem manual é realizada para melhorar o retornovenoso, ela está indicada somente na presença de lesãovascular.Em relação à recomendação de desbridar gangrenaseca como tratamento para úlcera arterial, somente 11responderam adequadamente que não deveria ser feita.Dos 26 (57,78%) que responderam que deveria ser realizadae dos oito (17,78%) que referiram não saber, cincosão enfermeiros.Segundo Blanes 16 , existem algumas situações emque não é recomendado o desbridamento de tecidodesvitalizado, como em feridas isquêmicas comnecrose seca, que necessitam de sua condição vascularmelhorada antes de ser desbridada. Nesse caso, aescara promove uma barreira contra infecção. SegundoYamada 9 , a recomendação é efetuar, diariamente, limpezasimples, passar antissépticos e cobrir com gazeseca, além de dar extrema atenção a sinais de infecção.Após a revascularização, o desbridamento deve ser instituídode acordo com critérios de seleção.A Bota de Unna não é indicada para tratamento deúlcera arterial. No entanto, 13 (28.89%) dos entrevistadosconcordam com a utilização de bota de Unna em lesãode etiologia arterial; oito (17,78%) não sabiam responder,e somente 24 (53,33%) responderam acertadamente.A bota de Unna está disponível para aplicação emtodas as unidades visitadas, mas deve ser corretamenteindicada. Conforme Bajay, Jorge e Dantas 17 , é o únicotratamento de feridas que depende de avaliação especializadae prescrição médica por ser de uso específico paraúlceras venosas de perna e edema linfático, podendo serprejudicial se mal indicada como para úlceras arteriaisou mistas, por exemplo. Tiago 15 ainda complementa que,antes de iniciar o tratamento compressivo, deve-se investigarse o paciente não é portador de úlceras arteriais,pois esse tratamento nos portadores de insuficiênciaarterial pode acarretar sérias complicações.Dos entrevistados, 23 (44,4%) afirmam não conhecertestes para diferenciação de úlcera arterial e venosa,sendo seis enfermeiros. Consideramos importante oconhecimento de enfermeiros para a realização de testessimples para identificação de sinais distintos entre apatologia arterial e venosa.Tabela 17: Testes citados pelos entrevistados paradiagnóstico diferencial de úlcera arterial e venosa, SãoPaulo, 2008Tipo de testes Nº %Sinais clínicos 9 34,62ITB 6 23,08Doppler 5 19,24Palpação de pulso 4 15,38Elevação do Membro 1 3,84Teste feito peloenfermeiro para sentir1 3,84pulsaçãoTotal 26 100,00Ao questionarmos se haviam testes para o diagnósticodiferencial de úlcera arterial e venosa, 26 (57,78%)dos entrevistados não souberam responder. Entre os 19(42,22%) que responderam, os sinais clínicos são apontadoscomo os mais importantes (34,62%), seguidos peloITB (23,08%) e Doppler (19,24%).III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 45

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!