Ciências Humanasmaterial, incluindo desde as especificações dos artigos acomprar até a entrega do produto terminado ao cliente.Arnold (2006) considera que Administração deMateriais é a função coordenadora responsável peloplanejamento e controle do fluxo de materiais, que temcomo finalidade maximizar a utilização dos recursosda empresa e fornecer o nível de serviço requerido pelocliente. Esse conceito é relativamente novo; se as empresasdesejarem minimizar seus custos totais, deverãoefetuar tal fluxo.Corrêa et al. (2001) descrevem que as principaisrazões para o surgimento dos estoques são: 1) a impossibilidadeou inviabilidade de coordenar suprimento edemanda; 2) a especulação com o próprio estoque; 3) aincerteza de provisões de suprimento e/ou demanda, e 4)preencher o “pipeline inventory” – canais de distribuição.Santos (2006) destaca que administrar essas variáveisé função da Administração de Materiais ou daGestão de Materiais, bem como decidir o que é maiscompensador economicamente e, sempre que possível,coordenar os processos de suprimento e consumo.Na Figura 1, Slack et al. (2002) ilustram como aAdministração de Materiais, por meio da Gestão deEstoques, pode interagir no fornecimento aos clientesimediatos, com base no fluxo de materiais e informações,prestando serviços nas diversas fases que envolvem osobjetivos da empresa.Figura 1: Interação entre os clientes internosAdministração de Materiais e ProduçãoÉ importante destacar a posição desses autoresque consideram a Gestão de Materiais como central elhe atribuem a responsabilidade por compras, estoque,logística e pelo bom funcionamento do fluxo. Essavisão, entretanto, não é completamente compartilhadapor autores que entendem a logística como instrumentomoderno e em melhores condições para administrarmateriais sob todos os aspectos.2.2 Sobre a evolução da Gestãode MateriaisAs atividades da Gestão de Materiais, como emqualquer área das instituições, evoluem com o passar136dos anos para obter avanços na otimização de processosem busca de competitividade para as empresas.Segundo Oliveira Neto 2008, ocorreu umamudança no cenário produtivo, os departamentos que,internamente, apresentavam restrições em relação àcentralização de comando, o que refletia na negociaçãocom clientes e fornecedores, evoluíram para um cooperativismoentre as partes, deixando de lado o statusindividual de poder para um melhor comportamentode atendimento ao cliente.Viana (2002) apud Santos (2006) ressalta, de acordocom a evolução na área de Gestão de Materiais, algumasespecialidades, tais como: a) Logística: ante o quadro demudanças no cenário econômico, surge como ferramentafundamental a ser utilizada para produzir vantagenscompetitivas; b) Técnicas de administração japonesas:após a Segunda Guerra Mundial, os japoneses, arrasadoscom a falta de espaço e carentes de recursos naturais,adotaram normas de eliminação completa de perdas(Perda Zero); na Toyota, o kanban, instituiu um sistemade participação dos funcionários na vida e no progressoda empresa com a finalidade de atender ao just in time; c)Código de barras: símbolo composto por barras paralelasde larguras e espaçamentos variados, pode ser utilizadopara aprimorar qualquer processo que envolva controlede mercadorias, efetuar operações com grande númerode itens, gerenciar estoques racionalmente, tendo comoprincipais vantagens rapidez, economia e aplicação noarmazenamento (em compras e em vendas), dispensaetiquetação e reetiquetação do produto com o preço; d)Informática: utilizada como plataforma de eficiência eprodutividade em que, por exemplo, temos a Extranetcom ferramentas e os documentos, antes limitados àconsultas internas, que podem ser acessados, de modocontrolado, fora da empresa pelos distribuidores, parceiros,fornecedores e clientes, permitindo rapidez eeconomia de tempo nas transações.Francischini (2004) opina sobre alguns pontosque contribuíram para a evolução da área de Gestãode Materiais, entre os quais: a) a atividade era exercidadiretamente pelo proprietário da empresa, pois comprarera a essência do negócio; b) as atividades de comprasservem de apoio às produtivas e, portanto, integradasà área de produção; c) a coordenação de serviços envolvendomateriais, começando com o planejamento dasmatérias-primas e a entrega de produtos acabados, emuma organização independentemente da área produtiva;d) a agregação da área logística das atividades desuporte à área de marketing, e e) modelo atual da áreade Logística, da qual faz parte a Gestão de Materiais.2.3 Sobre a LogísticaBallou (1993) assinala que a boa gestão de materiaissignifica adequar a movimentação de suprimentosàs exigências da operação para que as atividades primá-III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
Ciências Humanasrias da Logística Empresarial – transportes, manutençãodos estoques e o processamento de pedidos – alcancemos objetivos logísticos de custo e nível de serviço.Sobre o assunto, Pozzo (2002) complementaque as atividades consideradas de apoio são aquelas,adicionadas, que dão suporte ao desempenhodas atividades primárias, para que se possa tersucesso na empreitada organizacional, que é mantere criar clientes com pleno atendimento do mercadoe satisfação total do acionista em receber seu lucro edividem-se em processo de armazenagem, manuseiode materiais, embalagem de proteção, obtenção ousuprimentos, programação de produtos ou planejamentoe sistema de informações.Na atualidade, informações precisas e em tempohábil fazem parte do cardápio da satisfação dos clientes.Para isso, a sincronização da gestão de materiais éfundamental. Nesse sentido, Bowersox e Closs (2001)postulam três razões básicas: os clientes consideraminformações sobre o status de pedido; atende o objetivocentral de redução de estoque e da necessidade derecursos humanos em toda a cadeia de suprimento e ainformação aumenta a flexibilidade para decidir como,quando e onde os recursos podem ser utilizados paraque obtenha vantagem estratégica. Enfatizam o fluxo deinformações que gera uma visão de Logística Integrada(Figura 2).FORNECEDORESSuprimentosFluxo de InformaçõesApoio àmanufaturaFluxo de Materiais/EstoqueFigura 2: Logística integradaFonte: Bowersox e Closs, 2001.DistribuiçãoFísicaO conceito de informação, conforme Stair (2006),seria o conjunto de fatos organizados para conseguirvalor adicional além do valor dos fatos propriamenteditos. Nesse aspecto, o fornecimento de informações aclientes pode também auxiliar as companhias a aumentarseus resultados e lucros.2.3 Sobre a evolução da LogísticaPara Ballou (1993), o desenvolvimento históricoda logística empresarial está dividido em três fases: 1)Antes de 1950: os anos adormecidos. Nesse período,atividades-chave de logística encontravam-se fragmentadasentre setores que não possuíam integração no diaa dia; 2) De 1950 a 1970: o período de desenvolvimento.Nesse período de pós-guerra, notou-se o início daCLIENTESpressão por custos nas indústrias e uma alteração nasatitudes de demanda dos consumidores. Também houveavanço na tecnologia de computadores, e 3) De 1970 emdiante: os anos de crescimento. A expansão de mercado,que muitas vezes mascara ineficiências de produção edistribuição, passou a ser sentida, e o enfoque mudouda maximização de lucro para a minimização de custos,utilizando, para isso, toda a integração entre setores quepudesse trazer benefícios.Novaes (2001) disserta que dois fatores podem serconsiderados como os que mais influíram na evolução dalogística, um deles, o forte desenvolvimento na tecnologiade informação e comunicação, e o outro, a crescenteconcorrência entre as empresas em nível global.Fleury, Wanke e Figueiredo. (2006) alertam que asmudanças de ordem econômica e tecnológica – globalização,aumento das incertezas econômicas, proliferaçãode produtos, menores ciclos de vida dos produtos e maioresexigências de serviços – vêm fazendo da Logísticaum dos conceitos gerenciais mais modernos.Corrêa e Caon (2002) constatam que as atividadesde serviço exercem papel importante no desempenhode outros setores da economia, principalmente o industrial.Daí a importância do setor de serviços no apoioà criação de diferencial competitivo, principalmente naprestação de serviços ao cliente. O serviço de logísticatem papel importante no suprimento da manufatura,na distribuição de produtos, na satisfação do cliente. Oserviço mal prestado afeta diretamente o resultado daoperação toda e a finalidade precípua de gerar lucro.Na Figura 3, é mostrada a inserção da logística nocontexto empresarial contemporâneo.Na continuidade dos estudos, Oliveira Neto (2008)esclarece que na Logística Empresarial, atualmente, oselos são integrados e colaborativos. Em geral, a diretoriade logística fornece as metas e os objetivos, e os setorescriam indicadores de desempenho para o controlee mensuração do desempenho. Percebe-se que ocorreuma participação assídua dos fornecedores e clientes.O setor de suprimentos busca uma negociação ganhaganhacom os fornecedores, almejando parcerias comas metas definidas, e a diretoria se comunica, com frequência,para verificar inovações, custos e novas formasde trabalho. Dessa forma, a empresa como um todo évoltada ao atendimento às expectativas e exigênciasdos clientes por meio do departamento de Serviço deAtendimento ao Cliente (SAC). Outro fator importantee atual é a consciência ambiental nos processos,no desenvolvimento de produtos, compras, produçãoe distribuição. As empresas estão implementandoindicadores de desempenho para medir as vantagenseconômicas e ambientais nos elos da cadeia de suprimento.Na atualidade, o cliente enxerga essa questãocomo responsabilidade com a comunidade e com a sustentabilidadedo planeta.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 137
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