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pesque-pague - Uninove

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Ciências da Saúdechegada à instituição, sendo esta a primeira barreira deaprendizagem imposta à pessoa cadeirante.Chegando à escola, barreiras ainda são encontradas:muitas vezes, o cadeirante não possui acessoao portão de entrada principal dos alunos, por haverescada ou algum outro obstáculo.Para Oliveira (2008), torna-se essencial o investimentona acessibilidade das cidades, e também nosprogramas de transportes especializados, que atendamàs necessidades imediatas dos cidadãos com e sem deficiência.Para o autor, esse processo deve ser iniciado edesenvolvido prioritariamente nos ambientes estudantis.O conjunto social em que a pessoa está inseridapassa a ser ponto de partida para a aprendizagem pormeio do acesso, com o qual vários fatores devem serrelacionados a uma rotina de (in)eficiências, pois umfator não pode ser considerado de forma isolada. A salade aula pode gerar discussões e iniciativas que mobilizema entidade escola para manifestações e/ou debatesque envolvam tais projetos.Comunidade, família e órgãos responsáveis complementariamesse processo manifestativo e inclusivode interações em que as partes comunicantes devemagir em prol de um bem não só específico à pessoacom deficiência, mas comum entre todos de um mesmobairro e de uma mesma cidade.É percebida, então, uma necessidade de repensara organização escolar nos níveis macro e microestrutural,contemplado desde a gestão no sentido mais amplo,o “sistema de ensino” da escola, até a organização daprática educacional em sala de aula (FREITAS, 2008). AFigura 1 busca ilustrar algumas interações educacionaispara o processo de aprendizagem pensada no acesso.Para que essas interações possam ocorrer, órgãospúblicos devem estar envolvidos nos projetos inclusivoscom apoio financeiro, tanto para compra de materiaispedagógicos quanto para restauração de acessibilidade,político-organizacional e/ou pedagógico. Essa propostainvadiria o ambiente casa, o que proporcionaria às famíliasamparo para o desempenho das funções inclusivas,assumindo responsabilidades para levar os alunos ainstituições e escolas.A organização da escola (horários, instalações,serviços de apoio, refeições, biblioteca etc.) pode constituirempecilhos e barreiras. (Re)significar não deveser entendido como conceber a aprendizagem de formafácil ou divertida, mas, sim, remanescer processos deaprendizagem, evitando os constrangimentos que seencontram diretamente ligados às aulas e atitudes. (Re)pensar a organização da escola é objetivar também ointeresse do aluno para que todos possam ter possibilidadesde sucesso (RODRIGUES, 2008) nesse ambientetão rico de interações, fértil de sugestões e berço daspossibilidades inclusivas.Figura 1: InteracionalFonte: O autor.Sala de AulaEscolaBairroCasaMunicípioSendo da escola o primeiro passo, observemos aFigura 1, voltada para a educação do acesso como possibilidadede aprendizagem. Um dos passos de quedevemos cuidar diz respeito à acessibilidade espacial,possibilitando a todos os alunos o direito de circularpor suas dependências, utilizar funcionalmente todosos espaços e frequentar as salas de aula de forma efetivae interativa com todos os materiais que nela estãodispostos (ARANHA, 2004). Essas condições devem serobservadas em todo o processo adaptativo predial concedidopela ABNT/1994.3 Habilidades motoras, EducaçãoFísica e a pessoa usuária decadeira de rodasDiscutir as possibilidades de um aluno com deficiênciaser ou não inserido nas aulas de Educação Física,e quanto essa inserção é feita de forma inclusiva, adaptadae benéfica para o aluno, sempre será intrigantepara os professores que trabalham nas escolas que atendempessoas com deficiência. Outro ponto importanteestá na pergunta: qual atividade deve ser adaptada ecomo será o processo mediante a diversidade humana?Este tópico tratará, especificamente, de propostas detrabalho para pessoas usuárias de cadeira de rodas,considerando sempre as lesões e seus acometimentos aomovimento.Para que todos os alunos possam desfrutar plenamentedas aulas de Educação Física, torna-se necessárioo entendimento sobre as habilidades motoras em cadeirade rodas e as limitações causadas pelas lesões e equipamentosutilizados (cadeira de rodas).A habilidade motora de cadeirantes deve levarem consideração os movimentos remanescentes decada indivíduo. A apresentação de novas possibilidadesde movimento deve ser feita de modo que satisfaçaIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 33

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