Ciências da Saúdeser de origem arterial ou não sabem, e 13,33% apontamcomo de etiologia mista a que seria de etiologia venosae arterial.Segundo Garrido e Fonseca 11 , com a hipertensãocapilar, pode haver ruptura do capilar ou abertura deespaços intercelulares, permitindo a passagem de hemácias,que podem ser vistas por microscopia eletrônica,atravessando esses espaços. Uma vez no subcutâneo,essas hemácias se desintegram e a hemoglobina sofredegradação à hemossiderina, que dá a cor castanhoazuladaou marrom-cinzentada aos tecidos.Tabela 7: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se lesão com ulceraçãoprofunda, São Paulo, 2008Etiologia da ulceraçãoprofundan %Venosa 21 46,67Arterial 15 33,33Mista 5 11,11Não sabem 4 8,89Total 45 100,00Na Tabela 7, observamos que 21 (46,67%) entrevistadosreferem que a lesão com ulceração profunda écaracterística da úlcera venosa, em contraposição a 15(33,33%) que referem ser característica da úlcera arterial.Dealy 12 afirma que as úlceras arteriais são maissuperficiais, mas requerem atenção, pois podem evoluirrapidamente, acometendo tecido subcutâneo, fásciamuscular, articulações e ossos. Gamba e Yamada 10 indicamque as úlceras venosas são mais superficiais doque as de outra etiologia. Esses autores demonstramdivergências em relação à profundidade das úlceras, demodo que não fica claro qual seria a etiologia em que seencontram mais lesões com ulceração profunda.Tabela 8: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se presença de edema emmembro lesionado, São Paulo, 2008Etiologia edema n %Venosa 18 40,00Mista 13 28,89Arterial 8 17,78Não sabem 6 13,33Total 45 100,00Dos 45 entrevistados, 40% afirmam que presençade edema em membro lesionado sugere lesãode etiologia venosa, o que está correto, porém 60% dosentrevistados não responderam devidamente.Segundo Furtado 13 , o edema é causado peloaumento da pressão venosa nas veias varicosas, com42extravasamento de plasma e hemossiderina, que podeser acompanhada de linfedema. Garrido e Fonseca 11reforçam essa afirmação destacando que o aumento dapressão hidrostática capilar pode ser consequência dahipertensão venosa constante, mesmo durante a deambulação,o que leva ao aparecimento de edema que, noscasos de insuficiência venosa crônica, tende a limitar-seà perna.Tabela 9: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se lesão com tecido degranulação, São Paulo, 2008Etiologia n %Mista 18 40,00Venosa 14 31,11Arterial 7 15,56Não sabem 6 13,33Total 45 100,00Dos entrevistados, 40% afirmam que o tecido degranulação está presente em ambas as etiologias (mista).No entanto, segundo Gogia 14 , a fisiopatologia da ulceraçãoarterial tem como causa a insuficiência arterial,que pode ser decorrente da arteriosclerose e o diabetesmellitus, que causa hipóxia tecidual e resulta em feridascrônicas que não cicatrizam, fazendo com que não hajatecido cicatricial (granulação).Gamba e Yamada 10 ressaltam que, enquanto não serestabelecer o fluxo arterial, os curativos são medidaspaliativas para prevenir o agravamento da lesão, poisnada efetivamente poderá cicatrizá-la.Tabela 10: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se ausência de pelos emmembro lesionado, São Paulo, 2008Etiologia ausência depelosn %Venosa 12 26,67Arterial 12 26,67Mista 11 24,44Não sabem 10 22,22Total 45 100,00A Tabela 10 demonstra que 73,33% dos entrevistadosnão responderam devidamente, apontando ausênciade pelos em membro ferido nas lesões venosa e mista,ou referiram não saber. Da amostra de 16 enfermeiros,apenas cinco apontaram a ausência de pelos como sinalcaracterístico de lesão arterial, demonstrando não associarà fisiologia e à patologia.Conforme Gambá e Yamada 10 , a diminuição doaporte sanguíneo decorrente da isquemia provoca umaredução do fornecimento de oxigênio e nutrientes. NãoIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
Ciências da Saúdeé raro observar alterações na coloração cutânea do tipoazul-violáceo, e uma diminuição importante da temperaturada pele, com esta ao redor, brilhante e sem pêlos.Questionou-se aos entrevistados qual a etiologiadas lesões mais comumente localizadas na regiãodos pés, e somente 14 (31,11%) responderam corretamenteque era a úlcera arterial. Entre os que acertaram,encontram-se sete auxiliares de enfermagem e seteenfermeiros. Ressalta-se que, dos 16 enfermeiros quecompuseram a amostra, cinco não souberam responder.Tabela 11: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se lesão localizada emmaléolo, São Paulo, 2008Etiologia N %Arterial 23 51,11Venosa 12 26,67Mista 2 4,44Não sabem 8 17,78Total 45 100,00Na Tabela 11, pode-se observar que, dos entrevistados,somente 26,67% apontaram corretamente quelesão em maléolo é sinal de úlcera venosa, e entre os51,11% que referem ser arterial, 39% são enfermeiros, e61%, auxiliares de enfermagem.Segundo Garrido e Fonseca 11 , a região maleolarmedial é o sítio habitual das úlceras venosas por ser aárea de maior hipertensão venosa. Além da existênciade perfurantes insuficientes ao nível do tornozelo, outrofator determinante na localização da úlcera venosa é aconvergência das correntes sanguíneas das redes venosasdo pé para a área anteromedial do tornozelo. Taisredes venosas, principalmente a plantar superficial,desempenham a função de amortecedoras de pressão,tornando rara a localização de úlcera de estase no pé.Tabela 12: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se redução de algia adeambulação, São Paulo, 2008Etiologia n %Venosa 13 28,89Arterial 17 37,78Mista 4 8,89Não sabem 11 24,44Total 45 100,00A Tabela 12 aponta que 17 entrevistados responderamque, em caso de úlcera arterial, ocorre redução dador ao caminhar, demonstrando desconhecimento dafisiopatologia. Desse total, apenas quatro são enfermeiros.Nas úlceras de etiologia arterial, o exercício podeaumentar a dor e o paciente portador de lesão arterialpode revelar dor, principalmente ao andar, que é aliviadaquando ele se deita 12 .Já para no caso de úlcera venosa, andar com moderação,usando aparelhos quando necessário, e fazerexercícios dentro dos limites estabelecidos pelo médicoaumentam o retorno venoso 15 .Tabela 13: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se pulso filiforme ouausente em membro lesionado, São Paulo, 2008Etiologia n %Arterial 26 57,78Mista 6 13,33Venosa 3 6,67Não sabem 10 22,22Total 45 100,00Na Tabela 13, observamos que, em relação aosintoma de pulso filiforme ou ausente em membrolesionado, pouco mais da metade dos entrevistados(57,78%) respondeu, adequadamente, como sendo sugestivode lesão de origem arterial. Ressalte-se o fato de que22,22% não souberam referir.Segundo Gambá e Yamada 10 , a diminuição doaporte sanguíneo decorrente da isquemia provocaredução do fornecimento de oxigênio, de nutrientes e,consequentemente, um retardo na resposta inflamatória,nas defesas imunológicas e nas demais fases do processode cicatrização, ou seja, na fase fibroblástica e de remodelação,retardando-a. Não é raro observar alterações nacoloração cutânea, do tipo azul-violáceo, e uma diminuiçãoimportante da temperatura da pele. Frequentemente,a pele ao redor da lesão é brilhante, com ausência depelos, de suor e de tecido adiposo adjacente.Tabela 14: Distribuição dos entrevistados segundo aetiologia das úlceras relacionadas ao fato de trabalharem pé, São Paulo, 2008Etiologia n %Venosa 30 66,67Mista 7 15,55Arterial 4 8,89Não sabem 4 8,89Total 45 100,00A Tabela 14 mostra que 30 (66,67%) entrevistadosapontam que pessoas que trabalham em pé estãopredispostas à formação de úlcera venosa. Destaca-setambém que 15 (31,12%) não responderam devidamentea essa questão, não relacionando a fisiologia vascularcom o histórico de trabalho em pé. Esse tipo de trabalhofaz com que as válvulas venosas sofram pressãoconstante, e conforme Gamba e Yamada 10 , o refluxo éIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 43
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