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pesque-pague - Uninove

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Ciências da Saúdeé raro observar alterações na coloração cutânea do tipoazul-violáceo, e uma diminuição importante da temperaturada pele, com esta ao redor, brilhante e sem pêlos.Questionou-se aos entrevistados qual a etiologiadas lesões mais comumente localizadas na regiãodos pés, e somente 14 (31,11%) responderam corretamenteque era a úlcera arterial. Entre os que acertaram,encontram-se sete auxiliares de enfermagem e seteenfermeiros. Ressalta-se que, dos 16 enfermeiros quecompuseram a amostra, cinco não souberam responder.Tabela 11: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se lesão localizada emmaléolo, São Paulo, 2008Etiologia N %Arterial 23 51,11Venosa 12 26,67Mista 2 4,44Não sabem 8 17,78Total 45 100,00Na Tabela 11, pode-se observar que, dos entrevistados,somente 26,67% apontaram corretamente quelesão em maléolo é sinal de úlcera venosa, e entre os51,11% que referem ser arterial, 39% são enfermeiros, e61%, auxiliares de enfermagem.Segundo Garrido e Fonseca 11 , a região maleolarmedial é o sítio habitual das úlceras venosas por ser aárea de maior hipertensão venosa. Além da existênciade perfurantes insuficientes ao nível do tornozelo, outrofator determinante na localização da úlcera venosa é aconvergência das correntes sanguíneas das redes venosasdo pé para a área anteromedial do tornozelo. Taisredes venosas, principalmente a plantar superficial,desempenham a função de amortecedoras de pressão,tornando rara a localização de úlcera de estase no pé.Tabela 12: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se redução de algia adeambulação, São Paulo, 2008Etiologia n %Venosa 13 28,89Arterial 17 37,78Mista 4 8,89Não sabem 11 24,44Total 45 100,00A Tabela 12 aponta que 17 entrevistados responderamque, em caso de úlcera arterial, ocorre redução dador ao caminhar, demonstrando desconhecimento dafisiopatologia. Desse total, apenas quatro são enfermeiros.Nas úlceras de etiologia arterial, o exercício podeaumentar a dor e o paciente portador de lesão arterialpode revelar dor, principalmente ao andar, que é aliviadaquando ele se deita 12 .Já para no caso de úlcera venosa, andar com moderação,usando aparelhos quando necessário, e fazerexercícios dentro dos limites estabelecidos pelo médicoaumentam o retorno venoso 15 .Tabela 13: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se pulso filiforme ouausente em membro lesionado, São Paulo, 2008Etiologia n %Arterial 26 57,78Mista 6 13,33Venosa 3 6,67Não sabem 10 22,22Total 45 100,00Na Tabela 13, observamos que, em relação aosintoma de pulso filiforme ou ausente em membrolesionado, pouco mais da metade dos entrevistados(57,78%) respondeu, adequadamente, como sendo sugestivode lesão de origem arterial. Ressalte-se o fato de que22,22% não souberam referir.Segundo Gambá e Yamada 10 , a diminuição doaporte sanguíneo decorrente da isquemia provocaredução do fornecimento de oxigênio, de nutrientes e,consequentemente, um retardo na resposta inflamatória,nas defesas imunológicas e nas demais fases do processode cicatrização, ou seja, na fase fibroblástica e de remodelação,retardando-a. Não é raro observar alterações nacoloração cutânea, do tipo azul-violáceo, e uma diminuiçãoimportante da temperatura da pele. Frequentemente,a pele ao redor da lesão é brilhante, com ausência depelos, de suor e de tecido adiposo adjacente.Tabela 14: Distribuição dos entrevistados segundo aetiologia das úlceras relacionadas ao fato de trabalharem pé, São Paulo, 2008Etiologia n %Venosa 30 66,67Mista 7 15,55Arterial 4 8,89Não sabem 4 8,89Total 45 100,00A Tabela 14 mostra que 30 (66,67%) entrevistadosapontam que pessoas que trabalham em pé estãopredispostas à formação de úlcera venosa. Destaca-setambém que 15 (31,12%) não responderam devidamentea essa questão, não relacionando a fisiologia vascularcom o histórico de trabalho em pé. Esse tipo de trabalhofaz com que as válvulas venosas sofram pressãoconstante, e conforme Gamba e Yamada 10 , o refluxo éIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 43

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