Engenhariasvisando à racionalização e à maior facilidade de suaaplicação prática. Um ensaio novo é proposto com baseem dados experimentais retirados da literatura, o quepermite realizar testes preliminares, pois a obtenção deresultados próprios para testar as propostas aqui apresentadasdeverá ocorrer no futuro.Figura 2: Intervalo de máxima eficiência, comapresentação de todas as velocidades estratégicascompatíveis com diversos cenários de fabricação7v cma= velocidade de custo mínimo admissível – paraser utilizada em cenários em que existe ociosidadeda máquina. Representa economia de custo comferramentas;v cmc= velocidade de mínimo custo – para ser utilizadaquando o menor custo for o objetivo do cenário emfoco, e o tempo de troca da ferramenta, grande;v cmclim= velocidade de mínimo custo limite – para serutilizada quando o menor custo possível for o focodo cenário em questão, e o tempo de troca da ferramenta,zero ou muito próximo de zero;v cca= velocidade de custo máximo admissível – paraser utilizada em cenários em que um custo porpeça maior do que o de mínimo custo é tolerável epermite maior produção;v cmxg= velocidade de máximo ganho – para ser utilizadaem cenários regidos por teoria das restrições;v cmxp= velocidade de máxima produção – para serutilizada em cenários que exijam a máxima produçãohorária possível;v cMaq= velocidade máxima da máquina – para ser utilizadaem cenários que exijam máxima produçãoe que o tempo de troca da ferramenta seja zero oupróximo de zero.3 Resultados3.1 Proposta de aplicação do conceito deusinabilidadeConsiderado e aceito que a usinabilidade é umapropriedade tecnológica dos materiais e, portanto,dependente de fatores ligados ao processo de usinagem,os autores propõem utilizar essa propriedade com basenos seguintes quesitos:• não utilizar os ensaios de usinabilidade paradesenvolvimento de materiais de corte fácil;• realizar os ensaios de usinabilidade para otimizaro processo, pois o material da peça foi determinadoem projeto e está fixado;• o padrão de usinabilidade é o sistema máquina,ferramenta e peça, determinados pelo planejamentodo processo;• considerar o cenário de fabricação para aplicar oprocedimento de otimização, realizando o ensaiocom base no conceito de vida de ferramenta;• utilizar como índice de usinabilidade a relaçãodos custos obtidos para cada uma das situações dosistema característico do cenário de fabricação emanálise.O exemplo a seguir facilita o entendimento daproposta. Se o cenário de fabricação for o de mínimocusto, e o tempo de troca da ferramenta, zero, não sendorelevante considerar a produção horária de peças, aproposta é utilizar o custo para velocidade de mínimocusto limite para determinar o índice de usinabilidade,conforme segue:Na equação 3, o custo por peça pode ser calculadopara cada cenário acima apresentado, bastando, paraisso, substituir o valor de (v) pelo da velocidade de cortecorrespondente a ele.2 Material e métodosO método utilizado para realização deste trabalhoé o exploratório. Considerado o seu objetivo, foi realizadauma revisão da literatura sobre usinabilidade eresistência à usinagem. Procedimentos para utilizaçãodas propriedades foram apresentados e discutidos3021 determinar os coeficientes x Ae K Ada equação devida de Taylor para a situação A, não otimizada,utilizando as equações 1 e 2;2 calcular a velocidade de custo limite v cmcLimAe comela o valor do custo de fabricação por peça K pLimAde acordo com as equações 5 e 3, válidos para ocenário;3 promover alterações no processo visando sua otimização:alterar o avanço, e/ou a profundidadede usinagem, e/ou providenciar a trocar da ferramentaetc., caracterizando essa situação B comosendo a otimizada e almejada. Eventualmente, se oIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
projeto da peça permitir, trocar também seu material;4 repetir os passos 1 e 2 acima para as novas condiçõesdo sistema;5 calcular o índice de usinabilidade como segue:€IU = K pLimAK pLimB×100Se IU for maior que 100, a situação A será maisadequada que a B, e vice-versa.O mesmo procedimento deverá ser usado paraqualquer dos demais cenários que se pretenda realizarpara otimização do processo, bastando, para isso,considerar os custos para as velocidades de corte característicasde cada um, conforme apresentado no itemsobre fundamentação teórica. É importante observarque a proposta sempre privilegia a situação de menorcusto, independentemente do cenário de fabricaçãoanalisado, por ser esse o fator de competitividadegeralmente preponderante sobre outro qualquer. Nadaimpede, por outro lado, que uma condição de produtividadeseja utilizada, bastando, para isso, tornar o IUdependente desse fator.3.2 Proposta de aplicação do conceito deresistência à usinagemA resistência à usinagem é proposta para desenvolvimentode materiais de corte fácil. Sua aplicaçãoé relevante para materiais ferrosos e mais especificamentepara aços. Isso porque esses materiais são maisresistentes à usinagem.Diferentemente do proposto por Destro 4 , os autoresdeste trabalho propõem que o Índice de Coppini (CI)seja o resultado da relação entre a massa de materialdesgastado da ferramenta (m ferr) e a do material usinadono corpo de prova (m cp). Tais massas deverão sermedidas por meio de ensaio, que poderá ser realizadona própria siderúrgica que pretenda caracterizar seusaços quando essa propriedade, em especial, produzirmateriais de corte fácil. Alternativamente, os ensaiospoderão ser realizados em laboratórios de centros depesquisas e universidades. O ensaio proposto seria ode usinar, continuamente ou em fases consecutivas, umvolume do corpo de prova do material a ter seu CI determinado,suficiente para provocar um dado desgaste naferramenta padronizada para o ensaio.O cálculo do CI fica(7)Engenhariassiderúrgicas. Assim, por exemplo, uma siderúrgicaespecializada em produção de barras laminadas ou trefiladas,cobrindo uma determinada gama de diâmetros,poderá optar por ensaios de torneamento cilíndrico,simplesmente padronizando os corpos de prova a seremensaiados e as condições de ensaio de forma adequadaao aço em análise.Nesse sentido, à semelhança do que ocorre comoutras propriedades intrínsecas dos materiais, a resistênciaà usinagem também carece de escalas de medidase de ensaios específicos para essas escalas. Um exemplotípico desta afirmação é a dureza com suas escalas etipos de ensaios para realização de medidas.Para mostrar a validade da proposta, foram utilizadosdados retirados da literatura 10 .A Figura 3 mostra o resultado de um ensaio devida realizado com os aços AISI 630 C (Convencional)e 630 RUM (Resistência à Usinagem Melhorada). Acomposição desses aços inoxidáveis (% peso) consta naTabela 2.Na impossibilidade de medir as massas m ferre m cp,mas com o objetivo de testar preliminarmente a propostadeste trabalho, foram utilizados apenas os dadospara o ensaio de longa duração, retirados da Figura 3,para calculá-las.Tabela 2: Composição dos aços inoxidáveisAço C Cr Ni Cu Ca P S630 C 0,07 16,0 4,6 3,6 0,001 0,019 0,007630 RUM 0,07 16,0 4,5 3,4 0,003 0,016 0,022As condições de usinagem utilizadas no ensaio deMatsumoto 8 foram:avanço = 0,19 mm/volta;profundidade de usinagem = 0,7 mm;velocidade de corte = 50 m/min;material da ferramenta = aço rápido.Ao considerar no ensaio para medida da resistênciaà usinagem um comprimento de corte de 1,582.10 6(Figura 3), a duração seria de t c= 1.582/50 = 31,64minutos, ,o que representa o tempo de corte utilizado e,consequentemente, a vida da ferramenta. Por sua vez, ovolume de cavaco V cpremovido do corpo de prova paraessas condições seriaV cp= a p× f × lc = 0,7 × 0,19 ×1582000 = 210.406mm 3CI = m ferr/m cp e a massa de material removido, m cp= d × V cp, em que(8) d é a densidade do aço.€O corpo de prova sugerido deve ter dimensõesPara calcular o volume de material desgastado dae geometria o mais convenientes possível para as ferramenta, a tarefa é um pouco mais complicada por-€€III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 303
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