Ciências da Saúde3.7 Pré-testeCom a finalidade de testar o instrumento de coletade dados, realizamos um pré-teste com um auxiliar deenfermagem e um enfermeiro, que não pertenciam àamostra deste estudo.3.8 Aspectos ÉticosO projeto foi submetido à apreciação do Comitê deÉtica da Prefeitura de São Paulo e aprovado sob o Parecer183/08. Durante a pesquisa, antes do preenchimentodo formulário, cada profissional recebeu informaçõessobre o objetivo do estudo e assinou o termo de consentimentolivre e esclarecido, atendendo às exigências daResolução 196/96, que normatiza as pesquisa em sereshumanos.Ao final do trabalho, os pesquisadores comprometeram-sea enviar um resumo do trabalho ao gerente daunidade, solicitando a ele que desse ciência a todos osprofissionais da enfermagem sobre os resultados obtidos.3.9 Análise de dadosOs dados obtidos foram compilados no programaExcel, analisados e apresentados nos resultados a seguir.4 Resultados e discussãoOs dados foram coletados de julho a agosto de 2008nas cinco Unidades de Saúde da Família, pertencentes àregião da STS da Penha, resultando em 45 entrevistas.Tabela 2: Distribuição dos entrevistados segundo tempode trabalho em saúde pública, São Paulo, 2008Período de Tempo n %0 a 05 anos 17 37,7806 a 10 anos 16 35,5611 a 20 anos 5 11,1021 a 30 anos 4 8,8931 a 35 anos 3 6,67Total 45 100,00O fato de auxiliares não realizarem curativos noscausou estranheza, pois é preconizado o rodízio de atividadesdos auxiliares de enfermagem, e todos devemestar capacitados para atuar na área de curativos.Soma-se a isso o fato de os auxiliares de enfermagemterem como uma de suas funções a realização de visitasdomiciliares, podendo fazer curativos em domicílio.Apesar de somente um enfermeiro referir que não realizacurativo, ressaltamos que ele deve ser o profissionalresponsável pela avaliação e supervisão do auxiliar querealiza o curativo.Tabela 3: Distribuição dos entrevistados segundoatualização/curso em curativos no último ano, SãoPaulo, 2008Realização curso n %Não 30 66,67Sim 15 33,33Total 45 100,00Tabela 1: Distribuição dos entrevistados segundo tempode formação profissional, São Paulo, 2008Período de Tempo n %0 a 05 anos 18 40,0006 a 10 anos 13 28,8911 a 15 anos 4 8,8916 a 20 anos 7 15,5521 e mais anos 3 6,67Total 45 100,00Em relação ao tempo de formação profissional,observamos que, na Tabela 1, 60 % têm mais de seis anosde formados, destacando 35 anos como o maior tempode formação, e dois meses como o menor, sendo 9,47anos a média de tempo.Em relação ao tempo de trabalho em saúdepública, observamos que, na Tabela 2, 62,22% têm maisde seis anos de formados, destacando 35 anos como omaior tempo de formação, e dois meses, o menor, sendo10,36 anos a média.Dos entrevistados, 40 (88,89%) referem realizarcurativos, e quatro não o fazem – um enfermeiro e trêsauxiliares de enfermagem.40Observamos que, na Tabela 3, 66,67% dos entrevistadosnão realizaram cursos de atualização emcurativos.Segundo Yamada 9 , os enfermeiros estomaterapeutasou não são responsáveis pela monitoração daferida, por meio de avaliação diária ou periódica, bemcomo pelo registro dessa avaliação para documentar aassistência prestada. Para tanto, devem manter atualizadosos seus conhecimentos relacionados aos avançostécnicos e científicos referentes ao processo fisiológicode reparação tecidual, para possibilitar a boa avaliaçãoda ferida, pelo reconhecimento das características dotecido vivo ou morto. O enfermeiro deve preocupar-se,ainda, com os métodos e produtos utilizados no processode limpeza de feridas, contribuindo, assim, para aevolução mais rápida do processo de reparação tecidual,com mínimo de desconforto para o paciente.Entre os entrevistados, 42 (93,33%) afirmam queexiste diferença entre úlcera arterial e venosa, e trêsentrevistados – auxiliares de enfermagem – disseramque não havia.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009.
Ciências da SaúdeQuando questionados sobre quais diferençasexistiam entre úlcera arterial e venosa, acertaram osentrevistados que indicaram os seguintes sinais e sintomasmais comuns em úlceras de etiologia arterial: dorà elevação do membro (15,56%); pele cianótica (13,33);borda delimitada (13,33%); membro frio (8,89%); pulsofiliforme (8,89%), e lesões nos pés (2,22%). No entanto,apesar de indicarem diferenças, não o fizeram corretamente,referindo, entre outras coisas, que, em relação àlocalização de úlcera arterial, é mais comum lesão emmaléolo (8,89%). Entretanto, essa característica é maisprevalente em úlcera venosa, segundo Tiago 15 . Outros4,44% apontaram edema e pele hiperpigmentada(4,44%), associada à ulceração de etiologia arterial, masessas características são relacionadas à úlcera venosa.Entre os sinais e sintomas de úlcera venosa citadospelos entrevistados, acertaram os que apontaram que hápresença de bordas irregulares (11,11%), edema (8,89%),pele hiperpigmentada (8,89%), exsudativa (2,22%) e lesãoem região maleolar (2,22%). Alguns entrevistados apontarama úlcera venosa como indolor (6,67%). No entanto,Gambá e Yamada 10 relatam que a dor é um sintoma quedeve ser avaliado no paciente com úlcera venosa, poisexiste sempre a crença de que esse tipo de úlcera nãoprovoca dor. Se for comparada com feridas isquêmicas,a intensidade será menor, mas esses pacientes tambémsofrem muita dor. Apontaram também, equivocadamente,como características de úlcera venosa, pulsoreduzido (2,22%); cianose (2,22%); lesão nos pés (2,22%),e ausência de edemas (2,22%); no entanto, todos essessinais são relacionados à lesão de etiologia arterial.Segundo Gamba eYamada 10 , é fundamental arealização dos diagnósticos de base e diferencial dasulcerações para melhor opção terapêutica, prevençãodas complicações decorrentes e recuperação do paciente.Tabela 4: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se sintoma de dor àelevação do membro, São Paulo, 2008Etiologia da dor n %Arterial 31 68,88Mista 4 8,89Venosa 3 6,67Não sabem 7 15,56Total 45 100,00A Tabela 4 mostra que, entre os entrevistados,68,88% afirmam corretamente que a úlcera arterialcom a elevação do membro provoca aumento da dor,mas observamos que 31,11% não souberam referir oureferiram erroneamente. Segundo Irion 5 , um indicadorantigo de existência de doença arterial é o rubor doteste de dependência, que se baseia na observação e noesforço necessário para a circulação arterial vencer aforça da gravidade, sendo realizado da seguinte forma:coloca-se o cliente em posição supina (de costas) e elevasea extremidade inferior a 60º, durante 1 minuto. Serãoconsiderados os sinais de insuficiência arterial a queixade dor com elevação e a palidez de extremidade. Emum indivíduo saudável, ocorre diminuição do matizróseo da pele, que retorna assim que a perna abaixaraté a posição inicial. Em um individuo com doença arterial,a cor da pele vai além da coloração rósea normal,tornando-se muito vermelha em razão do fenômenodenominado hiperemia reativa. Sabendo-se que coma simples elevação dos MMII, pode-se obter um dadoimportante para a diferenciação entre úlcera venosa ouarterial, o enfermeiro deve utilizar esse teste para benefíciodo paciente.Tabela 5: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se lesão com margensregulares e uniformes, São Paulo, 2008Etiologia n %Arterial 19 42,22Venosa 12 26,67Mista 4 8,89Não sabem 10 22,22Total 45 100,00A Tabela 5 mostra que 42,22% dos entrevistadosafirmam corretamente que a úlcera arterial tem comocaracterística a lesão com margens regulares e uniformes;48,89% apontam como de etiologia venosa ou nãosabem, e 8,89% referem como mista a que seria de etiologiavenosa e arterial.Conforme Irion 5 , a forma de uma ferida podeindicar sua causa. Feridas causadas por insuficiênciavascular terão formas irregulares devido à variação nosuprimento anatômico do tecido envolvido. Já as úlcerasarteriais têm as bordas lisas e bem definidas, segundoMicheletti 2 .Tabela 6: Determinação da etiologia de úlcera pelosentrevistados, questionando-se hiperpigmentação dapele, São Paulo, 2008Etiologia da hiperpigmentaçãon %Venosa 25 55,56Arterial 8 17,78Mista 6 13,33Não sabem 6 13,33Total 45 100,00Na Tabela 6, notamos que, entre os entrevistados,55,56% afirmam adequadamente que hiperpigmentaçãoda pele é característica de úlcera venosa; 31,11% referemIII Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 41
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