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pesque-pague - Uninove

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ConclusãoForam entrevistados 11 (50%) enfermeiros e 11(50%) profissionais de nível técnico que trabalham nasUSs; a idade variou de 33 a 58 anos, com média de 46,36anos; 21 (95,50%) do sexo feminino, e o tempo de atuaçãoem saúde pública variou entre 8 meses e 30 anos,tendo como média 12,71 anos.O curativo com BU é realizado em todas as USspesquisadas, e 17 (77,24%) profissionais atuantes nessasunidades receberam o treinamento oferecido pela SMSque variou de uma semana a oito anos, com média de2,18 anos.Embora o protocolo de feridas esteja disponívelem todas as USs, apenas 17 (77,24%) dos entrevistadosdisseram conhecê-lo.O enfermeiro tem respaldo do COREN, mas apenas14 (63,61%) dos curativos com BU prescritos nas USssão indicados por ele. Dos entrevistados, 10 (45,45%) responderamque o curativo é realizado pelo enfermeiro,e seis (27,25%), que é o auxiliar quem realiza o curativo,sob supervisão do enfermeiro.Cinco (22,76%) responderam que não sabiam sehavia contraindicação para o uso do curativo com BUque, se for o uso inadequado, pode causar agravos àsaúde do utente.Dos 17 (77,27%) que responderam que havia contraindicaçõespara o uso da BU, apenas dez (45,45%)descreveram aquelas citadas em trabalhos científicos,contidas no Protocolo de Feridas da SMS e nas indicaçõesdos fabricantes.Dos entrevistados, 18 (81,82%) responderam quehá uma técnica correta para a aplicação da BU e descreveramos principais procedimentos realizados durantea sua colocação. A técnica usada na aplicação do curativocom BU influencia sua ação e pode predispor ospacientes em tratamento a complicações. 20 (90,90%) dosentrevistados responderam que a troca da BU deve serrealizada a cada sete dias, salvo exceções, quando háextravasamento de exsudato, piora do edema e sinais derejeição, como refere o Protocolo de Feridas da SMS eos fabricantes. Apenas um (4,55 %) não sabia com quefrequência o curativo deveria ser trocado, e outro entrevistado(4,55 %) respondeu que a BU deveria ser trocadatodos os dias.Nove (40,90%) responderam que, nas USs em queatuam, não havia casos de reincidência após o tratamentocom BU. Dados de outras pesquisas apontamnúmeros mais elevados de casos de reincidência após otratamento com BU.Apenas um (4,55%) referiu que o curativo com BUé ineficaz e 21 ( 95,45%) acham-no eficaz no tratamentodas ulcerações provenientes da insuficiência venosa.Ciências da SaúdeConcluímos que, de modo geral, os profissionaisde enfermagem atuantes nas USs participantes dapesquisa conhecem a técnica de aplicação, mas não osfundamentos científicos primordiais para a prestaçãoda assistência adequada aos utentes. Para oferecer essaassistência, é necessário que haja reciclagem contínuadesses profissionais e que aconteça em períodos curtosde tempo. Além disso, é necessário complementaçãono Protocolo de Prevenção e Tratamento de Feridas daSMS, que é um norteador da assistência prestada e nãoapresenta o tema “colocação de BU” de forma completa.Sugerimos que sejam criadas comissões que avaliemo tratamento dispensado aos utentes ou que essaavaliação seja feita por pessoal especializado; que hajatambém um programa de educação continuada oferecidoaos profissionais de enfermagem atuantes emsaúde pública, pois essa é uma forma de constante reciclageme aprimoramento.Referências1. Bíblia Sagrada ed. pastoral. Storniolo I, Balancin EMTrad. São Paulo: Paulus, 2000. Isaías 1:6.2. Candido LC. Nova abordagem no tratamento de feridas.Senac. 2001.3. Carmo SS, Castro CD, Rios VS, Sarquis MGA.Atualidades na assistência de enfermagem a portadoresde úlcera venosa. Rev Eletrônica de Enf. [serial on line].Mai-ago 2007; [acesso em 2008 mar. 23];9(2):[aproximadamente11 p.].Disponível em: .4. Ferreira ABH. Minidicionário Aurélio. 1.ed. Rio deJaneiro: Editora Nova Fronteira, 1986; p. 485.5. Stedman TL. Dicionário Médico. 27 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003; p.1694-5.6. Figueiredo M. Úlceras varicosas. In: Pitta,GBB; Castro,AA, Burihan, E, editores. Angiologia e cirurgia vascular:guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003.[acesso em 2008 mar. 23]. Disponível em: < http://www.lava.med.br/livro>.7. Kawamoto EE, Fortes JI. Fundamentos de Enfermagem.Ed. rev e ampl. São Paulo:EPU, 1997.8. Romiti N. Os pioneiros da dermatologia- Parte 2: Apropósito da vida e obra de Paul Gerson Unna. An BrasDermatol. 2005;80(1):79-80.9. Tiago F. Tratamento de úlceras de estase venosa comBota de Unna e carvão ativado. Rev Bras Enferm. 1996;Abr-Jun; 49(2):215-24.10. Luccas GC. Tratamento domiciliar da úlcera de estasevenosa. Cir Vasc Ang. 1986;2(2):25-6.III Seminário Nacional de Pesquisa, 2009. 57

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