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Bioetanol de cana-de-açúcar - CGEE

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Tabela 15 – Balanço <strong>de</strong> energia e emissões <strong>de</strong> GEE para o bioetanol <strong>de</strong> milho nos EUAFluxos <strong>de</strong> energiaValorConsumo na fase agrícola5,59 MJ/litroConsumo na fase industrial15,24 MJ/litroConsumo total20,83 MJ/litroProdução <strong>de</strong> bioetanol21,20 MJ/litroValor energético dos co-produtos4,13 MJ/litroOutput total25,33 MJ/litroRelação <strong>de</strong> energia (produção/consumo) 1,2Balanço <strong>de</strong> emissõesFase agrícola 868 kg CO 2eq/m 3Fase industrial 1353 kg CO 2eq/m 3Co-produtos -525 kg CO 2eq/m 3Emissão na produção <strong>de</strong> bioetanol 1696 kg CO 2eq/m 3Emissões do bioetanol81 g CO 2eq/MJEmissões da gasolina94 g CO 2eq/MJEmissões líquidas 134 kg CO 2eq/m 3Fonte: Farrell et al. (2006) e EBAMM (2005).Consi<strong>de</strong>rando as outras opções <strong>de</strong> biomassa para a produção <strong>de</strong> bioetanol, a situação nãoé muito diferente, pelo menos para os casos da beterraba, do trigo e da mandioca, comoapresentado na Tabela 16, na qual os valores da relação <strong>de</strong> energia e das emissões evitadassão muito mo<strong>de</strong>stos [Dai et al. (2006), EBAMM (2005), IEA (2004), Macedo et al. (2006) eNguyen et al. (2007)]. Recor<strong>de</strong>-se a importância <strong>de</strong>sses parâmetros: a relação <strong>de</strong> energia representaa energia renovável produzida na ca<strong>de</strong>ia produtiva do biocombustível, dividida pelaquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia não-renovável requerida para sua produção, e as emissões evitadasnessa tabela correspon<strong>de</strong>m à redução percentual das emissões com relação às emissões dociclo <strong>de</strong> vida da gasolina, indicando, respectivamente, a consistência energética e ambiental<strong>de</strong> cada rota tecnológica para a produção <strong>de</strong> bioetanol.Por conta <strong>de</strong>sses resultados, além da <strong>cana</strong>, que já <strong>de</strong>monstrou suas vantagens energéticas eambientais como fonte <strong>de</strong> bioenergia e, particularmente, <strong>de</strong> bioetanol, para o médio-longoprazo, a esperança está efetivamente <strong>de</strong>positada também na produção <strong>de</strong> biocombustívelcom base em materiais lignocelulósicos, tendo em vista tanto os critérios ambientais quanto opotencial <strong>de</strong> produção. Contudo, não se trata <strong>de</strong> uma tecnologia comercial e muitos esforços<strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>monstração ainda são necessários para que essa possibilida<strong>de</strong> venha a seruma opção realmente viável no futuro. Esse tema será retomado adiante.100<strong>Bioetanol</strong>-03.indd 100 11/11/2008 15:23:40

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