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Bioetanol de cana-de-açúcar - CGEE

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Evolução da produção <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> em uma usina brasileiraUsina Vale do Rosário, do grupo Santelisa Vale.Um exemplo representativo da evolução pela qual têm passado as usinas <strong>de</strong> açúcar eetanol no Brasil em busca <strong>de</strong> maiores exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> energia elétrica é dado pela UsinaVale do Rosário [Heck (2006)]. Localizada em Morro Agudo, São Paulo, essa usinaprocessa atualmente em torno <strong>de</strong> 5 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> <strong>cana</strong> por safra. Em 1986,tiveram início as modificações em seu sistema energético, que nessa época atendia atoda a <strong>de</strong>manda agroindustrial, mas sem exce<strong>de</strong>ntes. A motivação para a introdução <strong>de</strong>aperfeiçoamentos foi dada pela existência <strong>de</strong> potencial para a produção <strong>de</strong> mais energiaelétrica (gran<strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> vapor direto para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> escapee exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> bagaço) e a postura favorável da concessionária (CPFL) para a aquisição<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>ntes. Em uma primeira fase, mantendo as cal<strong>de</strong>iras operando a 22 bar e 280°C, foram introduzidas turbinas a vapor mais eficientes e procedimentos para racionalizaçãodo uso <strong>de</strong> vapor, que permitiram, na safra <strong>de</strong> 1993, uma produção <strong>de</strong> 4,7 kWhexce<strong>de</strong>ntes por tonelada <strong>de</strong> <strong>cana</strong> processada e o estabelecimento <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zanos com a CPFL para a venda <strong>de</strong> 4 MW durante a safra. Em uma segunda fase, implementadaentre 1995 e 1997, foram adquiridas duas cal<strong>de</strong>iras novas para 44 bar e 430° Ce um turbogerador <strong>de</strong> 12 MW, que incrementaram a produção <strong>de</strong> exce<strong>de</strong>ntes para 16,5kWh por tonelada <strong>de</strong> <strong>cana</strong> e justificaram um novo contrato com a CPFL para a venda<strong>de</strong> 15 MW a partir <strong>de</strong> 1998, motivando a construção <strong>de</strong> uma nova subestação e umalinha <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> 16 km em 138 kV. Na fase subseqüente, completada em 2001,foram instalados novos turbogeradores, utilizando turbinas <strong>de</strong> extração/con<strong>de</strong>nsação eque permitiram renovar o contrato com a concessionária para a entrega <strong>de</strong> 30 MW. Naúltima fase, concluída em 2005, foi introduzida uma cal<strong>de</strong>ira produzindo 200 toneladas<strong>de</strong> vapor por hora, a 65 bar e 515° C, que levaram a usina a uma geração <strong>de</strong> 65 MWexce<strong>de</strong>ntes, correspon<strong>de</strong>ntes a 60 kWh por tonelada <strong>de</strong> <strong>cana</strong> processada.115<strong>Bioetanol</strong>-04.indd 115 11/11/2008 15:24:23

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