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Bioetanol de cana-de-açúcar - CGEE

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ca<strong>de</strong>ia dos biocombustíveis, com ênfase nos “polímeros ver<strong>de</strong>s”. A Fapesp financia ainda oPrograma Diretrizes <strong>de</strong> Políticas Públicas para a Agroindústria Canavieira do Estado <strong>de</strong> SãoPaulo, voltado para a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> subsídios às ações <strong>de</strong> governo nesse campo [Agência Fapesp(2008)].Vinculada ao governo fe<strong>de</strong>ral e localizada em uma tradicional região produtora <strong>de</strong> <strong>cana</strong>, aUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São Carlos (UFSCar) tem cumprido um papel importante no <strong>de</strong>senvolvimentotecnológico da agroindústria do bioetanol, especialmente em sua etapa agrícola.Em 1990, o Centro <strong>de</strong> Ciências Agrárias <strong>de</strong>ssa universida<strong>de</strong> incorporou o Programa Nacional<strong>de</strong> Melhoramento da Cana-<strong>de</strong>-Açúcar (Planalsucar), vinculado ao antigo Instituto do Açúcare do Álcool, que chegou a ter 30 estações experimentais em todo o país, contribuindo <strong>de</strong>modo importante para melhorar a produtivida<strong>de</strong> da <strong>cana</strong> nos estados nor<strong>de</strong>stinos, em particularem Alagoas [Furtado et al. (2008)]. A partir da base <strong>de</strong> recursos humanos e infra-estruturado Planalsucar, e para dar continuida<strong>de</strong> às pesquisas <strong>de</strong> melhoramento genético da <strong>cana</strong>,criou-se em 1991 a Re<strong>de</strong> Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro(Ri<strong>de</strong>sa), que envolve atualmente cerca <strong>de</strong> 140 pesquisadores <strong>de</strong> nove universida<strong>de</strong>s fe<strong>de</strong>rais(Universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> São Carlos, Paraná, Viçosa, Rural do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Sergipe, Alagoas eRural <strong>de</strong> Pernambuco, Goiás e Mato Grosso) próximas das antigas estações experimentais doPlanalsucar. Conduzido com sucesso, o programa já lançou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua formação, 65 cultivares(<strong>cana</strong>s RB), responsáveis por 57% da área cultivada com <strong>cana</strong> no Brasil [Ri<strong>de</strong>sa (2008).Além do suporte do Ministério da Ciência e Tecnologia, que aportou R$ 1,8 milhão em 2006,a Ri<strong>de</strong>sa conta com 130 empresas parceiras, que aportam recursos e usufruem os resultados[Inovação Unicamp (2007)].Melhoramento genético e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cultivaresA sanida<strong>de</strong> vegetal dos <strong>cana</strong>viais implica a periódica renovação e a diversida<strong>de</strong> das varieda<strong>de</strong>sutilizadas, assegurando a manutenção da produtivida<strong>de</strong> e a resistência a doençase pragas, que em condições <strong>de</strong> monocultura po<strong>de</strong>m ser bastante danosas, além dascaracterísticas <strong>de</strong> precocida<strong>de</strong> ou maturação tardia, adaptação ao corte mecanizado eresistência a <strong>de</strong>terminadas condições climáticas, entre outras. Nesse sentido, é exemplarcomo a tecnologia agronômica tem proporcionado a ampliação da base <strong>de</strong> germoplasmada <strong>cana</strong> e a diversificação <strong>de</strong> varieda<strong>de</strong>s utilizadas pela agroindústria brasileira, pormeio <strong>de</strong> quatro programas <strong>de</strong> melhoramento <strong>de</strong> <strong>cana</strong>, dois <strong>de</strong>les privados. Observe-seque, com a Lei 9.456/1997 – a Lei dos Cultivares –, as empresas e os grupos <strong>de</strong> pesquisapo<strong>de</strong>m cobrar dos produtores <strong>de</strong> <strong>cana</strong> pelo cultivo das varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas. A cadaano, cerca <strong>de</strong> seis novas varieda<strong>de</strong>s são lançadas no mercado, fazendo com que, naatualida<strong>de</strong>, sejam cultivadas perto <strong>de</strong> 500 varieda<strong>de</strong>s. Entre elas, a mais utilizada ocupa12,6% da área plantada, como po<strong>de</strong> ser observado na Figura 25.171<strong>Bioetanol</strong>-06.indd 171 11/11/2008 15:25:50

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