ma<strong>de</strong>ira como combustível e outras formas tradicionais <strong>de</strong> biocombustíveis, como resíduos,cobre <strong>de</strong> forma quase absoluta os dados <strong>de</strong> consumo bioenergético.Tabela 37 – Biocombustíveis na oferta total primária <strong>de</strong> energia(Em PJ)País 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Canadá 409 408 418 437 480 481 451 487 489 510 525França 440 467 438 453 439 430 437 406 420 419 422Alemanha 139 143 195 210 207 229 246 271 312 348 441Itália 52 51 59 63 69 74 79 76 81 121 123Japão 191 193 199 183 190 196 180 187 191 190 198Rússia 259 221 190 157 208 163 158 151 149 143 146Reino Unido 52 54 57 55 56 61 64 70 82 96 115Estados Unidos 2.554 2.607 2.531 2.601 2.507 2.551 2.285 2.256 2.474 2.633 2.697Países do G8 4.097 4.144 4.086 4.160 4.156 4.186 3.900 3.904 4.198 4.460 4.666Brasil 1.728 1.706 1.719 1.756 1.838 1.794 1.823 1.951 2.110 2.277 2.801China 8.610 8.656 8.703 8.750 8.906 8.973 9.053 9.127 9.202 9.277 9.360Índia 5.862 5.918 5.978 6.039 6.144 6.230 6.313 6.389 6.464 6.539 6.620México 328 329 338 343 337 333 337 333 336 337 348África do Sul 479 487 495 504 516 529 539 545 551 547 564Países +5 17.006 17.095 17.233 17.392 17.741 17.859 18.064 18.345 18.662 18.977 19.693Países G8+5 21.103 21.239 21.319 21.552 21.897 22.045 21.964 22.249 22.860 23.437 24.359Fonte: GBEP (2007).A contribuição dos biocombustíveis à <strong>de</strong>manda total <strong>de</strong> energia alcança quase 30% no Brasile na Índia e apenas 1% no Reino Unido e na Rússia. Em países como Canadá, França, Alemanhae Estados Unidos, essa contribuição varia entre 3% e 4%, alcançando cerca <strong>de</strong> 20%na Suécia e na Finlândia. A parcela atendida pela bioenergia na Índia, na China e no Méxicoestá diminuindo, muito provavelmente por causa do aumento no uso <strong>de</strong> querosene e GLPnas residências. Por outro lado, a contribuição dos biocombustíveis nos países do G8, especialmentena Alemanha, na Itália e no Reino Unido, cresceu a uma taxa anual <strong>de</strong> 4% a 6%nos últimos anos.Dados sobre produção <strong>de</strong> bioetanol revelam importantes tendências <strong>de</strong> expansão e diversificação.Em 2006, a produção total mundial <strong>de</strong>sse biocombustível foi <strong>de</strong> 51,3 bilhões <strong>de</strong>litros e no ano seguinte alcançou 55,7 bilhões <strong>de</strong> litros. Em 2007, com uma produção <strong>de</strong>26 bilhões <strong>de</strong> litros com base no milho, os Estados Unidos continuaram na li<strong>de</strong>rança daprodução global <strong>de</strong> bioetanol e o Brasil, segundo produtor mundial, produziu nesse mesmoano cerca <strong>de</strong> 20 bilhões <strong>de</strong> litros <strong>de</strong> bioetanol <strong>de</strong>rivado da <strong>cana</strong>-<strong>de</strong>-açúcar [REN21 (2008)].Como lí<strong>de</strong>res da produção <strong>de</strong> bioetanol na Ásia, a China e a Índia produziram 3,7 bilhões e2,3 bilhões <strong>de</strong> litros em 2007, respectivamente. Também em 2007, a produção <strong>de</strong> todos os232<strong>Bioetanol</strong>-08.indd 232 11/11/2008 15:27:33
países asiáticos alcançou 7,4 bilhões <strong>de</strong> litros. Na União Européia, a produção <strong>de</strong> bioetanolsubiu <strong>de</strong> 1,6 bilhão <strong>de</strong> litros, em 2006, para cerca <strong>de</strong> 2,3 bilhões <strong>de</strong> litros, em 2007. Comomaior produtor europeu <strong>de</strong> bioetanol, a França produziu em 2007 em torno <strong>de</strong> 1,2 bilhão <strong>de</strong>litros, seguida da Alemanha, com 850 milhões litros [F. O. Licht (2007)]. O Gráfico 37 sintetizaa participação dos principais produtores <strong>de</strong> bioetanol na oferta total, na qual os países em<strong>de</strong>senvolvimento correspon<strong>de</strong>m a cerca da meta<strong>de</strong> da produção observada.Tabela 38 – Participação relativa dos biocombustíveis na oferta total primária<strong>de</strong> energia(Em %)País 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Canadá 4,2 4,1 4,2 4,4 4,6 4,6 4,4 4,7 4,5 4,5 4,6França 4,4 4,4 4,2 4,2 4,1 4,0 3,9 3,6 3,7 3,6 3,6Alemanha 1,0 1,0 1,3 1,4 1,4 1,6 1,7 1,9 2,1 2,4 3,1Itália 0,8 0,8 0,9 0,9 1,0 1,0 1,1 1,0 1,1 1,6 1,6Japão 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,9 0,9 0,9 0,9Rússia 1,0 0,8 0,8 0,6 0,8 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5Reino Unido 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 1,0 1,2Estados Unidos 2,9 2,9 2,8 2,8 2,7 2,6 2,4 2,4 2,6 2,7 2,8Países do G8 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 2,1 2,0 2,0 2,1 2,2 2,3Brasil 26,6 25 23,9 23,7 24,1 23,1 23,3 24,3 26 26,5 29,8China 19,6 19 19,1 19,2 19,4 19,4 19,6 18,2 16,2 14,0 13,0Índia 36,1 35,3 34,3 33,9 32,5 32,4 32,3 31,9 31,5 30,0 29,4México 5,9 5,7 5,7 5,5 5,4 5,3 5,3 5,1 5,0 4,9 4,7África do Sul 10,9 11 11,1 11,1 11,3 11,4 11,8 12,4 11,1 10,2 10,7Países +5 22,2 21,6 21,4 21,3 21,3 21,2 21,4 20,6 19,2 17,4 16,9Fonte: GBEP (2007).É notável como esse quadro tem evoluído <strong>de</strong> forma acelerada, com taxas elevadas <strong>de</strong> crescimentoa cada ano. De fato, os valores da produção <strong>de</strong> bioetanol apresentados nesse tópicorepresentam uma pequena fração do potencial <strong>de</strong> produção existente, que <strong>de</strong>verá ser maisbem <strong>de</strong>senvolvido nos próximos anos, como se analisa no tópico seguinte.233<strong>Bioetanol</strong>-08.indd 233 11/11/2008 15:27:33
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