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Bioetanol de cana-de-açúcar - CGEE

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Como uma indicação importante da evolução da agroindústria <strong>cana</strong>vieira no tratamento ena redução <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> seus efluentes líquidos nos corpos hídricos, um estudo da Cetesb,nas 16 bacias hidrográficas do Estado <strong>de</strong> São Paulo on<strong>de</strong> existe produção <strong>de</strong> bioetanol,estimou uma <strong>de</strong>scarga potencial <strong>de</strong> 9.340 mil toneladas diárias <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda bioquímica <strong>de</strong>oxigênio (DBO) associada às usinas <strong>de</strong> açúcar e bioetanol e um lançamento efetivo <strong>de</strong> 100mil toneladas, o que significa um abatimento <strong>de</strong> 99% do potencial poluidor, avaliado pelacarga orgânica [Moreira (2007)]. Naturalmente, esses resultados expressivos foram estimuladospela ação fiscalizadora, mas indicam que estão disponíveis e em uso tecnologias capazes<strong>de</strong> mitigar <strong>de</strong> modo significativo o impacto dos efluentes líquidos sobre os cursos <strong>de</strong> água.Apesar dos resultados alcançados, em função da magnitu<strong>de</strong> da área ocupada e da produção<strong>de</strong> bioetanol, justificam-se permanentes esforços para manter ou reduzir os impactosambientais <strong>de</strong>sses efluentes. Nessa direção, são interessantes as medidas que vêm sendoadotadas para a proteção dos mananciais, em particular com o progressivo abandono do cultivoda <strong>cana</strong> nas <strong>de</strong>nominadas Áreas <strong>de</strong> Preservação Permanente (APP), cerca <strong>de</strong> 8% da áreacultivada, o que permitirá sua recuperação <strong>de</strong> modo espontâneo ou a recomposição comreflorestamento, principalmente nas matas ciliares, com efeitos positivos relevantes sobre abiodiversida<strong>de</strong> [Ricci Jr. (2005a)].Uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolasNa produção <strong>de</strong> <strong>cana</strong>-<strong>de</strong>-açúcar, são usados regularmente produtos químicos como inseticidas,fungicidas, herbicidas e agentes maturadores ou retardadores <strong>de</strong> florescimento, emníveis que po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>rados baixos em comparação à média observada em outroscultivos comerciais <strong>de</strong> importância.Tabela 30 – Uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas nas principais culturas no Brasil(Em kg <strong>de</strong> ingrediente ativo por hectare)FungicidaInseticidaAcaricidaProdutoAnoCulturaCafé Cana-<strong>de</strong>-açúcar Laranja Milho Soja1999 1,38 0,00 8,94 0,00 0,002003 0,66 0,00 3,56 0,01 0,161999 0,91 0,06 1,06 0,12 0,392003 0,26 0,12 0,72 0,18 0,461999 0,00 0,05 16,00 0,00 0,012003 0,07 0,00 10,78 0,00 0,011999 0,06 0,03 0,28 0,05 0,52Outros <strong>de</strong>fensivos2003 0,14 0,04 1,97 0,09 0,51Fonte: Arrigoni e Almeida (2005) e Ricci Jr. (2005b).187<strong>Bioetanol</strong>-07.indd 187 11/11/2008 15:26:30

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