Manual O Modelo URSULA-RSU pt-br
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
RSU
ESTRATÉGIAS / FERRAMENTAS / INDICADORES
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
4
1
COMPREENDER
A RSU
Escalonar nossas conquistas
2
O MODELO
URSULA
3
APRENDER A
MUDAR
CONCLUSÃO
POSFÁCIO
REFERÊNCIAS CITADAS
ANEXOS
100
Projetos e processos bem-sucedidos precisam ser
destacados, expandidos e dimensionados. Estreitamente
ligada ao primeiro passo da coerência institucional,
esse passo deve contrastar constantemente nossas
realizações com os objetivos e indicadores gerais dos
ODS, para não ficarmos satisfeitos com pequenos
sucessos (participar do “dia do meio ambiente”
não melhora o meio ambiente) . Portanto, devemos
multiplicar o escopo de cada projeto inovador dentro
e fora da IES, expandir alianças externas, juntar novos
movimentos internacionais e maximizar as sinergias
e retornos lucrativos de cada iniciativa em todos os
processos administrativos e acadêmicos. Um projeto
bem-sucedido, por menor que seja no início, pode ser
uma importante alavanca de mudança, se soubermos
dimensioná-lo. O gerenciamento de impacto não
ficará satisfeito com pouco, e os ODS apresentam um
horizonte sempre desafiador. O limite é um mundo justo
e sustentável, não o escopo dos resultados anuais de
desempenho. Temos que passar da boa administração
para o bom território.
5
Retroalimentar nosso desempenho
Além dos relatórios institucionais anuais, o feedback é uma
etapa permanente que permite monitorar o progresso, localizar
atores sobre desvios, freios e aceleradores de mudança,
lembrando o significado de nossa ação coletiva. Estreitamente
vinculado a todas as outras etapas, esse processo de feedback
deve imprimir uma cultura de inventário, memorização,
sistematização, publicação e disseminação de todas as boas
práticas e projetos inovadores da IES. Conseguir agrupar e
Universidad Siglo 21 (Argentina) - Juan Pablo Martínez
visualizar os avanços e impactos é um desafio permanente
para uma instituição universitária que, por si só, trabalha
de uma maneira muito horizontal e dispersa, de modo que
tem uma tendência a esquecer ou menosprezar o que fez,
a recomeçar anos mais tarde, como se fosse o “Ano zero”.
É impossível nessas condições de amnésia institucional
alcançar o 4º passo do escalonar, sem estudo cuidadoso
do autodiagnóstico (2º passo) e memorização do feedback
(5º passo). Além disso, dar feedback é dar aos atores
externos a possibilidade de saber o que estamos fazendo,
criticando e questionando a nós mesmos (assumindo a
responsabilidade), o que incentiva a capacidade interna
de corrigir erros de maneira participativa.