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Manual O Modelo URSULA-RSU pt-br

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RSU

ESTRATÉGIAS / FERRAMENTAS / INDICADORES

PREFÁCIO

INTRODUÇÃO

1

COMPREENDER

A RSU

2

O MODELO

URSULA

3

APRENDER A

MUDAR

CONCLUSÃO

POSFÁCIO

REFERÊNCIAS CITADAS

ANEXOS

Não podemos aqui propor os detalhes de um diagnóstico do

que a sociedade exige da IES (Parte C), pois isso depende

do contexto social em que opera, do relacionamento que

mantém com seus parceiros e das suas decisões soberanas

para privilegiar este ou aquele ator externo com quem

trabalha. Aqui reina o contextualismo, não a padronização.

Cada IES terá pesquisadores especializados no assunto e

alianças previamente tecidas que permitirão decidir sobre

o conteúdo das entrevistas com os diferentes atores, que

poderão então ser contrastadas com determinados ODS,

a fim de definir prioridades de intervenção.

Os grupos de interesse externos podem ser muito diversos:

> Fornecedores

> Vizinhos

> Familiares de funcionários

> Egressos

> Empregadores

> Comunidades marginalizadas

> Associações profissionais

> Centros de pesquisa

> Empresas de setor social (ONGs, comunidades locais)

> Agências internacionais de desenvolvimento

> Universidades de referência mundial e/ou especialistas

internacionais

> Universidades concorrentes

> Comunidades locais

> Organizações parceiras

> Estado

> Etc.

Cada IES, a partir do seu próprio contexto institucional e

social, deve definir as partes interessadas externas que

deseja servir como prioritárias. Para isso, terá de cumprir

três tarefas:

1. identificar as partes interessadas da universidade;

2. implementar um canal de relacionamento e participação

periódica que permita recolher as suas opiniões,

exigências e expectativas; e

3. realizar entrevistas com os representantes dos grupos

de interesse identificados.

Cada IES deve construir um questionário de entrevista

para cada um dos intervenientes externos selecionados,

promovendo o diálogo através de perguntas abertas. Por

exemplo: Como você considera as relações que mantém

com a universidade? A universidade responde às suas

expectativas quando você desenvolve algum trabalho

conjunto? Que opinião você tem sobre os estudantes que

se formam na universidade? Você considera a universidade

uma organização aliada em suas atividades? Que sugestões

você gostaria de fazer à universidade para melhorar sua

relação e a qualidade de suas atividades?

O modelo URSULA permite apenas a apresentação

universal de ferramentas para estudar o que a IES faz

e o que a IES sente, com base em indicadores de

desempenho e pesquisas de percepção que são mais

facilmente padronizáveis. Para a análise do que a IES

faz (Parte A), são apresentadas as 12 metas da RSU e

seus respectivos 66 indicadores. Para a análise do que

a IES sente (Parte B), propomos utilizar as pesquisas de

percepção publicadas no Manual de Primeiros Passos

RSU (Vallaeys, De la Cruz, & Sasia, 2009) atualizado e

adaptado à nomenclatura das 12 Metas.

Finalmente, após a aplicação destas ferramentas, é

necessário fazer o inventário das boas práticas, a análise

dos resultados, o relatório divulgado às partes interessadas

e a reflexão conjunta sobre as questões: O que devemos

fazer? O que fazemos? O que nos falta? Quais são as

nossas prioridades articuladas aos ODS e à nossa missão,

visão, valores e compromissos institucionais?

3.8.1. Parte A: Análise das 12 Metas com base em 66

indicadores de desempenho socialmente responsáveis

Em 2018, foi realizada a primera Investigación

Continental da União de Responsabilidade Social

Universitária Latino-Americana (URSULA): estado da

arte da Responsabilidade Social Universitária na América

Latina, uma iniciativa que busca gerar uma dinâmica

continental que promove uma nova forma socialmente

responsável de ser uma IES na América Latina. No total

participaram 60 universidades de 9 países da América

Latina (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa

Rica, México, Peru e Uruguai), que, pela primeira vez

no mundo, se autodiagnosticaram com os mesmos

indicadores, podendo assim gerar uma média continental

que cada participante poderia comparar com os seus

próprios resultados 5 .

As 60 IES participantes realizaram um autodiagnostico

institucional utilizando a mesma ferramenta

padronizada: 12 metas, 66 indicadores e 5 níveis de

realização da gestão integral e transversal de RSU

em 4 áreas de ação: 1. Gestão organizacional (GO) 2.

Formação (F) 3. Cognição (C) 4. Participação Social (PS).

110

5. Ver lista de universidades e/ou Instituições de Educação Superior em Anexo 2.

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