Manual O Modelo URSULA-RSU pt-br
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RSU
ESTRATÉGIAS / FERRAMENTAS / INDICADORES
Os 5 passos estratégicos são descritos pelo acrônimo do Método HACER:
PREFÁCIO
INTRODUÇÃO
1
COMPREENDER
A RSU
1 2 3
Honrar nossa palavra
Autodiagnosticar nossa organização Converter nossos processos
2
O MODELO
URSULA
3
APRENDER A
MUDAR
CONCLUSÃO
POSFÁCIO
REFERÊNCIAS CITADAS
ANEXOS
É o passo permanente da coerência institucional. Diga
o que fazemos, faça o que dizemos. As declarações
missionárias das IES (Missão, Visão, Valores, Declarações
Governamentais, etc.) são sempre muito bemintencionadas
em termos éticos, solidários e sustentáveis.
Talvez eles precisem ser articulados explicitamente com
os ODS. Mas “honrar nossa palavra” significa alinhar
todos os processos com as referidas declarações,
especialmente o projeto educacional institucional,
mas também a política de pesquisa, estratégias de
extensão e processos de gestão, incluindo a cultura do
trabalho. Além disso, esses textos missionários devem
ser conhecidos e praticados por toda a comunidade
institucional, alinhando os incentivos da equipe aos
objetivos estabelecidos.
É o passo de ouvir, pesquisar e revelar os impactos
positivos e negativos das IES, que permitirão a coerência
institucional graças ao esforço coletivo de destacar
inconsistências e identificar oportunidades de mudança.
Nesse autodiagnóstico, as percepções dos atores
internos devem ser levadas em consideração, também
para alcançar sua motivação e empoderamento, razão
pela qual é um autodiagnóstico, e não um diagnóstico
feito por um especialista terceirizado. Toda reclamação,
insatisfação e crítica dos membros da comunidade
deve ser transformada em um compromisso de si e
da instituição de mudar (3º passo). O autodiagnóstico
também deve levar em consideração as demandas dos
atores territoriais com os quais a IES está relacionada, uma
vez que a RSU implica contextualidade e protagonismo.
O resultado do autodiagnóstico também é o inventário de
boas práticas e dos líderes naturais que têm iniciativas
socialmente responsáveis, um ponto-chave para ampliar
as realizações (4º passo).
É o passo permanente da reunião dos membros da
comunidade institucional trabalhar juntos para derrubar
os muros das áreas “ensiladas” que nos impedem de
transformar e melhorar nossos processos, a fim de
alcançar a coerência desejada entre o que gostaríamos
de ser e fazer e o que realmente somos e conseguimos
fazer (1º passo). Com base no autodiagnóstico (2º passo),
as mudanças exigem objetivos desafiadores que podem
excitar os participantes, capacitar líderes naturais, tanto
da hierarquia funcional quanto dos alunos. O treinamento
e o gerenciamento permanentes de informações de
ponta sobre os ODS e o gerenciamento socialmente
responsável são duas dimensões principais para a
mudança e a inovação institucionais; portanto, a função
de pesquisa, como na etapa 2, será muito importante.
para dar ritmo a essa melhoria contínua. Este terceiro
passo não deve ser reduzido à implementação de
alguns projetos-piloto bem-intencionados: são nossos
processos que devem mudar, porque devemos passar
de bons projetos para uma boa instituição.
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