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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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salobra (Guix & Lopes, 1989). Apresenta pouca suscetibilidade ambiental, encontrado<br />

em áreas urbanas próximos de pequenos remanescentes. Distribuído pela Argentina,<br />

Paraguai e Sudeste, leste e noroeste brasileiro (Frost, 2007).<br />

Exemplares MZUSP: 136207-136207. Exemplares CFBH: 7665-7666; 12111; 12115;<br />

12533; 14097.<br />

Familia Centrolenidae<br />

A família Centrolenidae constitui um grupo monofilético que no passado era considerado<br />

próximo às rãs arborícolas da família Hylidae. No entanto, trabalhos recentes colocam os<br />

centrolenídeos como sendo mais próximos filogeneticamente dos leptodactilídeos. O<br />

monofiletismo deste grupo é sustentando por diversos caracteres morfológicos,<br />

comportamentais e moleculares. Os centrolenídeos são conhecidos como rãs de cristal, pois<br />

uma de suas características é o corpo transparente em maior ou menor grau, permitindo a<br />

visualização das vísceras.<br />

A classificação taxonômica dos centrolenidae é ainda um tanto controvertida, mas<br />

atualmente são reconhecidos quatro gêneros (com vários grupos de espécies) de rãs de<br />

cristal: Allophryne, Centrolene, Cochranella e Hyalinobatrachium. As rãs de cristal são<br />

nativas das florestas da América tropical, distribuindo-se desde o sul do México até o Panamá,<br />

e através dos Andes desde a Venezuela até a Bolívia, com algumas espécies nas Bacias<br />

Amazônica e do Orenoco, no Maciço das Guianas, no sudeste do Brasil e norte da Argentina.<br />

Hyalinobatrachium eurygnathum (A. Lutz, 1925) é uma perereca verde com<br />

pontinhos brancos e ventre translúcido, o que lhe confere o nome popular de<br />

perereca-de-vidro. Vive associada as matas ciliares dos riachos. os machos vocalizam<br />

em ramos de folhas sobre a água corrente em alturas entre 1 – 3 metros do chão<br />

(Heyer, 1990). Sua desova é depositada em folhas em forma de gelatina. Conforme os<br />

girinos vão se desenvolvendo eles caem no riacho, vivendo junto às folhas no fundo<br />

dos rios, onde terminam seu ciclo e se metamorfoseiam. Apesar de relatos de<br />

declínios populacionais locais esta espécie não está classificada como ameaçada<br />

(Heyer et. al., 1988 declínio em Boracéia).<br />

Exemplares MZUSP: 136244.<br />

Hyalinobatrachium uranoscopum (Muller, 1924) é uma perereca pequena (cerca de<br />

20mm), de coloração verde e ventre transparente, o que também lhe conferi o nome<br />

de perereca-de-vidro. Habitante das matas primaria e secundaria sempre associado a<br />

riachos e ribeirões. Sua biologia é similar a H. eurygnathum. Distribui-se pelas serras<br />

do Sudeste e Sul (Paraná e Santa Catarina) do Brasil e nordeste da Argentina (Frost,<br />

2007). Foram registrados declínios populacionais desta espécie para o Estado do Rio<br />

de Janeiro (Eterovick et al., 2005) Presente na lista da fauna ameaçada de extinção<br />

do Estado de São Paulo, na categoria de Provavelmente Ameaçada.<br />

Exemplares MZUSP: 136257.<br />

82 Módulo FAUNA

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