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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Physalaemus moreirae (Miranda-Ribeiro 1937) é uma espécie de tamanho pequeno<br />

(cerca de 3cm) de coloração acinzentada, que apresenta uma mancha mais escura em<br />

forma de seta no centro do dorso e dois pontos negros na região inguinal. Os machos<br />

vocalizam sobre ou sob folhas mortas próximas a poças no interior da mata, onde as<br />

fêmeas depositam seus ovos e os girinos se desenvolvem. A espécie encontra-se<br />

distribuída na Serra do Mar do Estado de São Paulo.<br />

Exemplares MZUSP: 136195-136201.<br />

Família Leptodactylidae<br />

Esta família abrange parte das espécies popularmente conhecidas como rãs. Recentemente<br />

redefinida por Frost et al. (2006) e por Grant et al. (2006), a sua composição tradicional foi<br />

reduzida para quatro gêneros (Hydrolaetare, Leptodactylus, Paratelmatobius e<br />

Scythrophrys). A nova distribuição da família se estende do sul dos Estados Unidos à<br />

Argentina. As espécies conhecidas variam de tamanho entre 20 e 215mm, são na maioria das<br />

vezes terrestres, de hábitos noturnos ou diurnos e estão presentes na maioria dos biomas<br />

tropicais, sub-tropicais e semi-áridos do Novo Mundo (Strüssmann et al., 2000). Entre as<br />

diversas estratégias reprodutivas apresentadas pelos leptodactilídeos, a mais comumente<br />

observada consiste na oviposição em ninhos de espumas, onde o girinos eclodem e podem se<br />

desenvolver por um certo período (Haddad & Prado, 2005). A maioria das espécies do gênero<br />

Leptodactylus possui uma grande resistência a alterações ambientais produzidas pelo homem<br />

e os girinos parecem suportar um grau de poluição que não é tolerado por outras espécies de<br />

anuros (Izecksohn & Carvalho-e-Silva, 2001).<br />

Leptodactylus marmoratus (Steindachner, 1867) – Sapinho do chão da mata, de<br />

tamanho reduzido. Ativo durante o dia e no crepúsculo da noite. Apresenta padrão<br />

diversificado, podendo ocorrer mais de uma espécie no PECB. Apesar de ser uma<br />

espécie abundante, é de difícil visualização, devido ao seu tamanho e sítio de<br />

vocalização entre folhas da serapilheira.<br />

Exemplares MZUSP: 136155-136159. Exemplares CFBH: 12118; 11929-11939; 1597-<br />

1598.<br />

Leptodactylus ocellatus (Linnaeus 1758) é uma espécie de grande porte, encontrada<br />

na proximidade de ambientes aquáticos diversos. Os machos vocalizam na água,<br />

abrigados na vegetação. As desovas são depositadas em um ninho de espuma<br />

flutuante e a fêmea costuma cuidar de sua prole, permanecendo dentro da água ao<br />

lado de sua desova ou de seus girinos, que formam cardumes compactos. Sua<br />

distribuição geográfica é bastante ampla, associada a áreas de vegetação aberta do<br />

norte ao sul do Brasil e Argentina.<br />

Exemplares MZUSP: 136258-136261. Exemplares CFBH: 9764-9765; 10513-10514;<br />

5691.<br />

Módulo FAUNA 89

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