FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

Família Hylodidae
Família de rã com distribuição restrita do Nordeste do B rasil até Norte da Argentina.
Recentemente revalidada por Frost et al. (2006) para abarcar dtrês gêneros de anuros e 39
espécies. A família apresenta grande homogeneidade de habitat, onde todas as espécies
vivem associadas a riachos.
Hylodes asper (Müller, 1924) é uma espécie de rã de habitos diurnos, que vive
associada a riachos encaichoerados. Ocorre sempre em matas em primarias e
secundárias tardias, não sendo encontrado em áreas antropizadas. Restrito a Mata
Atlântica dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Assim como outras espécies
associadas a riacho, foi constatado declínio populacional na Estação Ecológica de
Boracéia (Heyer, 1988).
Exemplares MZUSP: 136187. Exemplares CFBH: 12112; 14124-14127.
Hylodes phyllodes Heyer and Cocroft, 1986 assim como as demais espécies do
gênero, esta associada a riachos envoltos por matas preservadas. Espécie diurna, onde
os machos vocalizam em rochas de pequenos riachos. Os machos são territoriais
podendo ocorrer confrontos físicos para defesa do seu território. Endêmico da Serra
do Mar, distribuído por toda a sua extensão (Frost, 2007).
Exemplares MZUSP: 136182. Exemplares CFBH: 9754.
Família Leiuperidae
Esta família foi recentemente revalidada por Grant et al. (2006) (veja também Frost et al.,
2006) para abrigar os gêneros Edalorhina, Engystomops, Eupemphix, Physalaemus,
Pleurodema, Pseudopaludicola e Somuncuria. Com distribuição restrita ao Novo Mundo, esta
família é diagnosticada apenas por características derivadas de suas seqüências de DNA.
Segundo Grant et al. (2006), a sua composição é ainda tentativa e pesquisas futuras são
necessárias para definir se este grupo é realmente natural ou se mudanças em sua
composição são necessárias.
Physalaemus bokermanni Cardoso and Haddad, 1985 esta pequena espécie de rã,
vive associada ao folhiço de áreas florestais (Anexo 7 – Figura 20). Presente na lista da
Fauna Ameaçada de Extinção do Estado de São Paulo (SMA, 1998) como
provavelmente ameaçada e pela IUCN como dados deficientes. Recentemente teve a
sua distribuição ampliada para a região litorânea do Estado de são Paulo, nos
municípios de Cubatão e São Sebastião (Thomé et al., 2007). Antes desta publicação
era conhecido apenas para a localidade tipo Santo André, São Paulo. Thomé e
colaboradores (2007), ainda relatam que esta espécie foi observada em atividade
reprodutiva próximos às áreas antropizadas. É provável que o estado atual de ameaça
desta espécie seja alterado nas próximas publicações.
Exemplares MZUSP: 136219-136231. Exemplares CFBH: 9766-9775.
88 Módulo FAUNA