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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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Ponto 15 e 16 Mangue (Mg): Local de desembocadura do Rio Itaguaré no mar. O mangue<br />

estende-se em direção a Serra do Mar, margeando o Rio (Anexo 7 - Figura 17). Áreas de<br />

manguezais são importantes reservatórios de nutrientes para as espécies aquáticas e<br />

associadas. Poucos representantes da herpetofauna utilizam-se dos manguezais como habitat.<br />

Uma espécies de provável ocorrência nesses manguezais é o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman<br />

latirostris).<br />

Pontos 12 e 13 FAR e Floresta Aluvial (FAL): A região entre os pontos 12 e 13 é composta<br />

por árvores de grande porte e inúmeras epífitas. Riachos e corpos de água são abundantes<br />

(Anexo 7 – Figuras 01 e 02). Uma grande quantidade de palmito Euterpe edullis (Anexo 7 -<br />

Figura 03) foi encontrada nessa área, embora marcas de cortes antigos ainda estão presentes,<br />

caracterizando a atividade de extração ilegal do palmito na região. Vários pontos na trilha<br />

formam brejos ou áreas alagadas, o que favorece muito a presença de diversas espécies da<br />

herpetofauna registradas no Polígono. Por ser uma área próxima à FTr, a área suporta<br />

espécies relacionadas à baixada e à encosta da Serra do Mar.<br />

Ponto 10 Área Antropizada (AA): Área pertencente à Fazenda Tumbiara, com vegetação<br />

totalmente alterada, composta por grande pasto, onde passa um córrego formando vários<br />

pontos de alagamento (Anexo 7 - Figura 18). Presença de diversos animais domésticos, como<br />

cachorros, cavalos e bovinos. Toda a área desmatada é cercada por FaR.<br />

Pontos amostrados pelo Plano de Manejo do PESM, na Área 3 do Polígono: A seguinte<br />

descrição da área foi retirada do próprio relatório do PESM (Martins et. al, 2006): “A trilha<br />

Restinga (sítio V, núcleo São Sebastião) encontra-se muito alterada. Os trechos SS-D e SS-E<br />

são cobertos por floresta secundária com dossel aberto, poucas árvores altas e clareiras. A<br />

trilha corre próxima ao rio da Água Branca. O solo é arenoso e encontrava-se bastante úmido<br />

com vários leitos de riachos secos e um riacho com água. Há vários brejos e poças.”<br />

3.2 Caracterização dos Grupos Faunísticos e Listagens de<br />

Espécies<br />

AVES<br />

A comunidade de aves da Mata Atlântica é muito rica e diversa, com quase 700 espécies<br />

registradas para este Bioma, sendo que 200 são consideradas endêmicas (Goerck, 1997). Uma<br />

grande parte destas espécies endêmicas (30%) encontra-se globalmente ameaçada de<br />

extinção (Wege & Long, 1995).<br />

Os estudos da avifauna do PESM apontaram para a necessidade de conservação dos ambientes<br />

na Planície Litorânea, abrangendo sobretudo a Floresta de Terras Baixas (Buzzetti &<br />

Drumond, 2006). Segundo Bencke et al.(2006), as “matas de baixada” de Bertioga, cuja<br />

altitude varia de 0 a 50m e que estão localizadas entre a Rodovia Rio-Santos e as encostas da<br />

Serra do Mar, já fora dos limites do PESM, é considerada uma IBA – sigla de “Important Bird<br />

Area” ou área importante para a conservação de aves. As IBAs são áreas criticamente<br />

importantes para a conservação à longo prazo das aves e da biodiversidade, que são<br />

40 Módulo FAUNA

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