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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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fruticosa, Licania kunthiana, Marlierea racemosa, Ocotea aciphylla, Ocotea pulchella,<br />

Ocotea venulosa, Rapanea venosa e Syagrus romanzoffiana. Trata-se da formação mais<br />

extensa e representativa de toda a área de estudo. Estende-se por toda a parte mais<br />

continental das praias de São Lourenço, Itaguaré, Guaratuba, Boracéia (Bertioga) e<br />

provavelmente, Barra do Una (São Sebastião).<br />

• Floresta Paludosa (FPa): Em alguns trechos da floresta alta de restinga, existem<br />

afloramentos do lençol freático, que podem ser permanentes, formando a Floresta<br />

Paludosa ou Caxetal, que possui estrutura mais baixa (8 a 10 m de altura), mais aberta<br />

e com menor diversidade que as demais formações florestais da restinga (BRASIL,<br />

1996). Também possui particularidades quanto à sua flora. Altas densidades de<br />

Tabebuia cassinoides e/ou Calophyllum brasiliensis são indicadoras deste tipo de<br />

formação, que possui pequenas densidades de lianas. O trecho mais representativo<br />

desta formação na área de estudo está no interior da Fazenda Acaraú, que não foi<br />

visitado por não haver autorização de acesso a área.<br />

• Floresta Baixa de Restinga (FbR): Com vegetação predominantemente composta por<br />

árvores de pequeno e médio porte, forma um dossel mais aberto e baixo (média de 8m<br />

de altura). Há maior incidência de luz sobre o solo e por tal motivo é comum o estrato<br />

herbáceo ser dominado por bromélias. Em alguns casos, ocorrem grandes densidades<br />

de espécies como Clusia criuva e Psidium cattleyanum. Por tal motivo, este tipo de<br />

restinga é também conhecido como restinga de Clusia ou restinga de Mirtáceas. Na<br />

área de estudo, espécies comuns nesta formação foram: Andira fraxinifolia, Bromelia<br />

antiacantha (Figura 30D), Quesnelia arvensis, Erythrina speciosa, Eugenia speciosa<br />

(Figura 26B), Eugenia umbelliflora, Psidium cattleyanum (Figura 22C) e Ternstroemia<br />

brasiliensis. Esta formação ocorre quase que exclusivamente ao longo de uma estrita<br />

faixa paralela à Praia de Itaguaré (Figura 19C).<br />

• Restinga Arbustiva (RA): como o próprio nome já diz, trata-se de uma vegetação de<br />

porte arbustivo (máx. 4 m de altura) que é formado por ervas e arbustos isolados,<br />

entremeados por areia exposta e trechos com finas camadas de serapilheira. Esta<br />

formação, também conhecida como Escrube Pós-praia, tem algumas espécies<br />

características que na área de estudo foram: Cordia verbenacea, Chrysobalanus icaco,<br />

Dalbergia ecastaphylla, Epidendrum fulgens, Eugenia umbelliflora, Inga sp., Guapira<br />

opposita, Lantana undulata, Rapanea guianensis, Rapanea parvifolia, Rumohra<br />

adiantiformis, Schinus terebenthifolia e Tibouchina holosericea. Esta formação esteve<br />

restrita a beira da praia junto à foz do Rio Itaguaré (Figura 19B).<br />

• Restinga Herbácea (RH): é uma vegetação predominantemente herbácea que está<br />

sobre influência direta do mar (ação de ondas, ventos e sprays marinhos) que<br />

desenvolve-se sobre solo instável, frequentemente removido pela ação das ondas e<br />

marés. É também conhecida como vegetação pioneira de dunas. A alta insolação<br />

associadas aos ventos marinhos dificulta o balanço hídrico dos vegetais (alta<br />

evaporação) que evoluíram para se adaptar a tais condições. Assim, boa parte dos<br />

vegetais cresce através de estolões ou rizomas, geralmente formando touceiras.<br />

Algumas das espécies mais comuns nesta formação foram: Acicarpha spathula,<br />

138 Módulo VEGETAÇÃO E FLORA

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