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FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

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A. Anfíbios<br />

Ordem Anura<br />

Familia amphignathodontidae<br />

Recentemente revalidada por Frost et al. (2006) para abarcar dois gêneros de anuros,<br />

Gastrotheca e Flectonotus. Os representantes desta família podem ser diferenciados das<br />

demais famílias por apresentarem uma bolsa dorsal para armazenar ovos. Com distribuição<br />

por Panamá a Costa Rica, Trinidad, Tobago e do Norte ao Sul do Brasil.<br />

Flectonotus fissilis Miranda-Ribeiro, 1920 é uma Perereca de pequeno porte, comum<br />

das Restingas e outras formações Florestais Atlânticas. Sua coloração varia de entre<br />

verde a amarelo claro, podendo apresentar pontos escuros no dorso, punhos com uma<br />

barra transversal preta. Apresenta associação com bromélias, onde os machos são<br />

encontrados vocalizando durante a noite, entre um a três metros do chão (Heyer et<br />

al., 1990). Apresenta modo reprodutivo característico da família (Frost et. al, 2006)<br />

onde as fêmeas carregam os ovos em uma bolsa (tipo de marsúpio) no dorso. Após a<br />

eclosão dos girinos estes são deixados em axilas de bromélias, terminando o seu<br />

desenvolvimento. A espécie é classificada como não ameaçada, devido a sua grande<br />

distribuição que inclui os estados do espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.<br />

Apresenta grande tolerante a variações ambientais, podendo ocorrer próximos a locais<br />

alterados, necessitando de áreas florestais com presença de bromélias (IUCN).<br />

Exemplares MZUSP: 136242-136243.<br />

Família Brachycephalidae<br />

Ainda que Brachycephalidae seja o nome com prioridade para este táxon, com exceção de<br />

Brachycephalus a família corresponde quase totalmente aos Eleutherodactylinae de outros<br />

autores, com a maior parte da literatura referindo-se a este nome. A distribuição das espécies<br />

inclui a região tropical e subtropical, indo do sudoeste dos EUA e Antilhas até o sul da<br />

América do Sul.<br />

Eleutherodactylus binotatus (Spix, 1824) é uma rã que vive no chão das matas,<br />

podendo ser encontrada durante o dia como a noite. Pode alcançar ate 60 mm, seu<br />

dorso castanho-avermelhado apresenta com freqüência quatro pintas enegrecidas<br />

bem característica. Vive associada ao folhiço, em áreas de mata primaria e<br />

secundária. Reproduz-se por desenvolvimento direto, ou seja, dos ovos nascem jovens<br />

iguais aos adultos, não ocorrendo o desenvolvimento do girino (fase larval). Espécie<br />

endêmica da Mata Atlântica com ampla distribuição, ocorrendo do sul da Bahia ate o<br />

Rio Grande do Sul (Frost, 2007). Atualmente não se encontra com ameaçada, devido a<br />

grandes populações nos locais onde ocorrem (IUCN).<br />

Exemplares MZUSP: 136247-136250. Exemplares CFBH: 12113; 12527-12530; 12539-<br />

12540; 14086-14096; 14106-14111.<br />

Módulo FAUNA 79

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