FAZER CAPA COLORIDA GERAL DO PLANO DE MANEJO ... - WWF

interior e uso da área para moradia, o estado de conservação da área foi considerado regular.
Várias espécies exóticas foram constatadas às margens da ponte e a SP-55 que cruzam o
manguezal (Tabela 30, adiante).
Ponto 15 (P15): trecho de Floresta Alta de Restinga Úmida (FaRu), composto por três
estrados, dossel contínuo e altura média de 16m. O sub-bosque é denso e os indivíduos do
dossel ultrapassam os 50 cm de DAP. A presença de ervas terrestres e epífitos é maçante,
enquanto que lianas foram observadas mais às margens da estrada de serviço. Lianas e
bambus invasivos não foram observados. A serapilheira é contínua e espessa, e o estado geral
de conservação é bom. O estágio de regeneração, contudo, é mediano (vários trechos de
floresta secundária ao longo da estrada). As exóticas Syzygium jambos (Jambo) e Deparia
petersenii, foram observadas ao longo da estrada. As principais intervenções humanas foram
o lixo ao longo da via e o corte de palmito (Figura 21C).
Figura 24 - Sub-arbustos: (a) Cleome rosea Vahl ex DC., Costão Rochoso do Itaguá – P13;
(b) Centropogon cornutus (L.) Bruce, borda de estrada – P16.
Ponto 16 (P16): Floresta Alta de Restinga Seca (FaRs) com três estratos definidos e dossel
contínuo com altura média de 15 m. Os indivíduos do dossel ultrapassam os 50 cm de DAP e o
sub-bosque é denso. A presença de ervas terrestres é marcante, enquanto os epífitos e lianas
foram relativamente menos abundantes. Estado de conservação bom, estágio de regeneração
médio e serapilheira contínua e espessa. Thelypteris dentata e Clitoria fairchildiana foram as
espécies exóticas observadas. A presença de um oleoduto e da rodovia SP-55 circundando o
fragmento são as principais intervenções humanas na área.
Módulo VEGETAÇÃO E FLORA 149